ETF: B3 (B3SA3) aponta retirada de R$ 1 bilhão em junho, a maior parte de fundos internacionais
Dados do último boletim mensal da B3 (B3SA3), de junho, apontam que um total de R$ 1 bilhão foi retirado de investimentos em ETF no mês.
Isso ocorre porque o saldo do mês foi de R$ 8 bilhões em investimentos em ETFs, ante R$ 9 bilhões registrados em maio. A retração se dá especificamente nos ETFs que representam renda variável internacional.
Em maio eram R$ 8,7 bilhões de patrimônio nesses produtos, ante R$ 7,7 bilhões vistos em junho.
Já os ETFs de renda variável do mercado nacional saíram de um patrimônio investido de R$ 27,33 bilhões para R$ 27,31 bilhões, praticamente sem alterações.
A renda fixa também seguiu com comportamento estável, indo de R$ 41 bilhões para R$ 40 bilhões nos últimos 30 dias.
No mercado local, o BOVA11 segue como o ETF mais negociado da bolsa de valores brasileira. Foram R$ 15,4 bilhões sob o guarda-chuva do fundo de índice em junho – a cifra mostra que o ETF vai na direção contrária da tendência de mercado, já que em maio eram R$ 14,2 bilhões.
São 122,6 mil investidores e R$ 862 milhões movimentados somente em junho, com 58,65% das negociações.
Veja o ranking de ETFs mais negociados da B3 em junho:
- BOVA11: R$ 862 milhões (58,6% das movimentações)
- BOVV11: R$ 261,3 milhões (17,7% das movimentações)
- IVVB11: R$ 93,5 milhões (6,3% das movimentações)
- SMAL11: R$ 81,4 milhões (5,5% das movimentações)
- XINA11: R$ 24,5 milhões (1,6% das movimentações)
- SMAC11: R$ 23,4 milhões (1,6% das movimentações)
- HASH11: R$ 21,1 milhões (1,4% das movimentações)
- SPXI11: R$ 13 milhões (0,8% das movimentações)
- BOVX11: R$ 2,3 milhões (0,8% das movimentações)
- GOLD11: R$ 9,3 milhões (0,6% das movimentações)
No caso dos ETFs de renda variável internacional, o IVVB11, que replica o S&P 500, o principal índice das bolsas de valores dos EUA, saiu de R$ 3,48 bilhões em maio para R$ 3,37 bilhões em junho, uma certa estabilidade perto dos pares.
O HASH11, por exemplo, que replica o Nasdaq Crypto Index, de criptomoedas, sofreu com as baixas na sua classe de ativos e caiu de R$ 1,4 bilhão de patrimônio investido para R$ 953 milhões somente nos 30 dias de junho.
Praticamente nenhum ETF de renda variável internacional fechou o mês com mais investimentos.