Oi (OIBR3) e outras teles podem ‘desembolsar’ R$ 22,6 bilhões por mudança de regime
As operadoras de telefonia fixa – cujas principais são a Oi (OIBR3) e a Vivo (VIVT3) – que optarem por alterar o contrato de prestação do serviço terão de pagar um valor consolidado de R$ 22,6 bilhões, montante estimado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
O conselho diretor da Anatel aprovou ontem a metodologia de cálculo a ser utilizada no processo que permitirá às companhias como a Oi e a Vivo migrarem de regime de concessões (tarifas reguladas) para o de autorizações (tarifas livres) – conforme a Lei 13.789/2019.
Com isso, as empresas deixarão de cumprir obrigações como a manutenção de orelhões, que consome milhões de reais por ano.
Além disso, caso optem, a Oi, a Vivo e as demais companhias também poderão ficar com os chamados bens reversíveis (infraestrutura de redes e edificações envolvidos na operação de telefonia fixa), que deveriam ser devolvidos à União no fim da concessão.
Mas, em troca, terão de assumir compromissos de investimentos para levar a banda larga até o interior do País. Esses investimentos foram calculados em R$ 22,6 bilhões pela Anatel. As maiores prestadoras de telefonia fixa são a Oi e a Vivo.
Tecnologia 5G estreia no Brasil e deve afetar Tim e Oi
O sinal de 5G puro (sem interferência de outras frequências) estreia no Brasil nesta quarta (5).
A primeira cidade a oferecer o sinal será Brasília, cujo funcionamento foi aprovado na última segunda-feira (4) pela Anatel.
Próxima geração da internet móvel, a tecnologia 5G pura oferece velocidade média de 1 Gigabit (Gbps), dez vezes superior ao sinal 4G, com a possibilidade de chegar a até 20 Gbps.
O sinal tem menor latência (atraso) na transmissão dos dados. Um arquivo de 5G pode ser baixado em cerca de 40 segundos nesse sistema.
A tecnologia 5G permitirá a estreia da “internet das coisas”, que permite a conexão direta entre objetos pela rede mundial de computadores.
Essa tecnologia tem potencial para aumentar a produção industrial, por meio da comunicação direta entre máquinas, e possibilitar novidades como cirurgias a distância e transporte em carros sem condutores.
A TIM, uma das principais concorrentes da Oi, será a primeira operadora a oferecer o sinal 5G puro em Brasília. Em princípio, serão instaladas 100 antenas que atenderão entre 40% e 50% da população do Distrito Federal. Nos próximos dois meses, mais 64 antenas passarão a funcionar, elevando o alcance da tecnologia para 65% da população.
Com informações do Estadão Conteúdo