SNCI11 paga hoje R$ 1,40 em dividendos, com DY de 1,3%

Nesta sexta-feira (24) o SNCI11, o fundo Suno Recebíveis Imobiliários, distribuirá R$ 1,40 em dividendos aos seus cotistas, sendo os proventos referentes ao exercício de maio.

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Com os dividendos do SNCI11, o Fundo imobiliário (FII) passa a ter 1,34% de dividend yield no mês e deixa o anualizado em cerca de 17,59% – indicador que o mantém acima da média da indústria de FIIs.

O pagamento, contudo, fica levemente abaixo da última distribuição de proventos, que foi de R$ 1,45, paga no mês de maio e referente ao exercício do mês de abril.

Vale frisar que a carteira, majoritariamente exposta ao IPCA, sempre apresenta resultados ‘retroativos’ de 60 dias, dada a correção do índice.

Atualmente, segundo o último relatório gerencial do fundo, há R$ 0,14 de lucro por cota, com 24 CRIs na carteira.

A gestão ressalta que tem visto investidores resilientes na sua base, mantendo as cotas desde o IPO, em meados de outubro de 2021. De lá para cá, o volume de cotistas saltou de 81 para 32,9 mil.

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SNCI11 captou R$ 120 milhões em emissão com demanda alta

Recentemente o fundo finalizou sua terceira emissão de cotas com sucesso, captando todo o montante inicial e acionando o lote adicional, dada a demanda dos investidores.

Com isso, o Fundo Imobiliário teve uma arrecadação de R$ 120 milhões, com 120% de adesão à oferta.

Os recursos da emissão serão utilizados em:

  • 64% de alocação em ativos indexados ao IPCA, com Spread médio de 9,49%
  • 39% de alocação em ativos indexados ao CDI, com Spread médio de 4,40%
  • 6% de alocação em ativos pré-fixados, com Spread médio de 26,80%

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Iniciada em meados de maio, essa foi a 3ª emissão de cotas do SNCI11, conseguindo aumentar o tamanho do fundo em 48%. Por isso são agora R$ 370 milhões em Ativos Sob Gestão (AuM, na sigla em inglês).

Amanda Coura, da Asset, conta que a demanda total que o fundo teve na rodada de Montante Adicional implicaria em um rateio total de 54,47% das cotas solicitadas. Assim, como forma de atender os cotistas, a gestão optou pelo rateio discricionário e conseguiu aumentar o percentual dos investidores pessoas físicas para 66,67%.

“A janela mais estressada para captação do SNCI11 nos leva a entrar na oferta com dúvidas sobre a demanda dos investidores. Porém, assim como na segunda emissão, fomos surpreendidos positivamente pela procura de cotistas em pedidos de novas cotas na rodada adicional e nas sobras”, explica.

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Eduardo Vargas

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