Desemprego cai e agora atinge 12,5% da população brasileira, diz IBGE
O desemprego caiu para 12,5% no Brasil, durante o trimestre encerrado em abril. De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (31), o número de desempregados atinge 13,2 milhões de pessoas.
Os novos dados divulgados pelo IBGE apontam um recuo em relação a taxa registrada no trimestre com final em março, onde o desemprego atingia 12,7% da população. Comparado ao mesmo período do ano anterior, a taxa de desempregados caiu 0,4 ponto percentual.
A população considerada empregado pela Pnad Contínua soma 92,4 milhões de pessoas. Com isso, os números de pessoas ocupadas cresceu em 100 mil em relação ao trimestre móvel anterior, de novembro de 2018 a janeiro de 2019. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, a alta foi de 2,1%, cerca de 1,9 milhão de empregados a mais.
Em contrapartida, a população subutilizada atingiu os 28,4 milhões, o recorde da série histórica com início em 2012. Uma alta de 24,9% em relação aos 24,2 milhões registrados entre novembro e janeiro último.
Além disso, o número de desalentados subiu 4,2% no comparativo anual, atingindo 4,9 milhões de pessoas no trimestre encerrado em abril. Número recorde na série histórica do IBGE
Pessoas consideradas subutilizadas são aquelas que trabalham menos de 40 horas semanais. Já as desalentadas são aquelas que desistiram de procurar empregos, embora tenham condições de estarem ocupadas.
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Cálculo da taxa de desemprego
Os dados foram divulgados pelo IBGE fazem parta da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua. Na pesquisa, não são utilizados apenas trimestres tradicionais (como: janeiro à março), mas também períodos móveis (como: fevereiro, março e abril, março, abril e maio).
A Pnad Contínua consulta 211.344 casas em 3.500 municípios. Para a pesquisa são apontados como desempregadas as pessoas que não tem e não procuraram trabalho nos 30 dias antes da coleta de dados.
Dados do desemprego também são divulgados pelo Ministério da Economia, com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Nesse caso, são considerados empregados aqueles que possuem carteira assinada.