Gol (GOLL4): demanda total por voos quase dobra em maio

A Gol (GOLL4) divulgou nesta segunda-feira (6) que registrou aumento de 97,1% na demanda total (RPK) por voos em maio deste ano, comparado ao mesmo mês em 2021.

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A oferta total (ASK) da companhia aumentou em 124,5%, resultando em uma taxa de ocupação de 77,3%. O total de assentos cresceu 125,1% e o número de decolagens evoluiu 130,9%.

No mercado doméstico, a oferta da Gol subiu 110,0% e a demanda avançou 82,3%. A taxa de ocupação doméstica da companhia foi de 76,3%. O volume de decolagens aumentou 124,2% e o total de assentos cresceu 118,7%.

No mercado internacional, a oferta foi de 200 milhões, a demanda da Gol, de 181 milhões, e a taxa de ocupação chegou a 90,6%.

Gol - Prévia voos Maio
Fonte: Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e Companhia para o mês corrente/GOL

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Gol (GOLL4): Paulo Kakinoff deixa comando da aérea em meio à criação de holding

Gol (GOLL4) anunciou que seu Diretor-Presidente, Paulo Kakinoff, fará a transição de seu cargo tornando-se membro do Conselho de Administração. A companhia noticiou a mudança por meio de comunicado ao mercado arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Além da mudança citada, a Gol também tornará o Vice-presidente de Operações, Celso Ferrer, o sucessor de Paulo Kakinoff enquanto Diretor-Presidente. Ferrer ocupará o cargo já a partir de 1º de julho de 2022.

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Kakinoff liderava a companhia aérea a companhia desde meados de 2012, “período pelo qual passou por momentos de grande turbulência do setor e transformou a experiência do Cliente GOL”, disse a empresa em comunicado.

Por outro lado, Ferreringressou na empresa aérea em 2003, e ocupou cargos como Vice-presidente de Planejamento e Vice-presidente de Operações.

Além disso, Ferrer também também é um piloto de aeronaves Boeing 737. É formado em economia pela Universidade de São Paulo, em relações internacionais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e possui MBA pelo INSEAD.

A mudança se dá em meio a uma criação de uma holding que inclui a Gol e a Avianca. Chamada de Grupo Abra, a companhia pode catapultar a Gol para fora da bolsa de valores brasileira.

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Com a mudança societária na Gol (GOLL4), a companhia pode sair da bolsa ao criar uma holding para ser uma ‘megacompanhia’ aérea. A mudança pode implicar em uma remuneração aos acionistas sobre o preço da ação, já que a aérea pode sair da bolsa.

“Quando é um caso de aquisição da companhia, o novo ‘dono’ costuma fazer uma oferta pública de aquisição de controle, ou seja, esse novo dono recompra e retira as ações do mercado. Porém, nesse caso, não haverá alienação (venda) ou transferência de controle acionário, ou seja, não haverá a obrigatoriedade dessa oferta. Com isso, o investidor deve aguardar os próximos passos em relação ao fechamento do negócio”, explica Fabio Louzada, economista e analista CNPI.

Após o fechamento do negócio, investidores se comprometeram a investir até US$ 350 milhões em ações do Grupo Abra.

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A Gol e a Avianca fecharam um acordo para criar o Grupo Abra, mirando ser “um grupo líder em transporte aéreo na América Latina”, conforme comunicado oficial.

Além das duas companhias, o novo grupo terá participação nas empresas Viva, da Colômbia, e Sky Airline, do Chile.

Cotação

A ação da Gol opera em cai 0,15%, cotada a R$ 13,56, às 14h45. No ano, acumula perdas de 33,92%.

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Victória Anhesini

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