Guerra comercial: Apple pode deixar de fabricar alguns produtos na China

A Apple poderá deixar de fabricar alguns produtos na China. A Pegatron, fornecedora da gigante americana, deixará o país asiático em junho. A informação é do portal “Digitimes”. Com a intensificação da guerra comercial entre os Estados Unidos e a China, a fabricante antecipará sua saída.

Segundo o jornal “Financial Times”, a Penatron estuda transferir a sua linha de montagem para o Vietnã. Porém, outras informações indicam que a empresa pode se mudar para a Indonésia por conta da oferta da mão-de-obra. A guerra comercial se acirrou após o governo americano elevar as tarifas de produtos chineses para de 10% a 25%.

Saiba Mais: Huawei está trabalhando com Google para combater restrições comerciais dos EUA

A fornecedora contaria também com a parceria da PT Sar Nusapersada.  O presidente da empresa disse que os produtos fabricados pela companhia serão enviados para os Estados Unidos.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2020/10/4f79c2ae-relatorio-wege3-2.0.png

Guerra comercial

O presidente da Penatron, SJ Liao, disse que os planos da companhia era sair da China se a guerra comercial se agravasse. Junto com a Penatron, outra fornecedora que pode deixar o país asiático é Foxconn. A empresa confirmou que há planos para iniciar a sua produção em massa na Índia.

Mais cedo, o Secretário do Estados Unidos, Mike Pompeo, afirmou que a Huawei mente quando diz que não colabora com a China.

Após o presidente Donald Trump classificar a Huawei em sua “lista negra” o Departamento de Comércio dos Estados Unidos garantiu licença temporária para que a empresa possa fazer a atualização de sistemas e aparelhos.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2023/03/Banner-Noticias-Dkp_-1420x240-2.png

A medida imposta pelo governo americano é por conta de suspeita do envolvimento da companhia com atividade contrárias à segurança nacional, beneficiando a China.

Além da Huawei, a administração de Trump está reprimindo o que considera práticas comerciais desleais da China.

Saiba Mais: Guerra comercial afeta 75% das empresas americanas na China

Até o momento, não há reuniões agendadas entre o secretário do Tesouro americano com as autoridades chinesas. Ou seja, não indícios de novas negociações. No entanto, Pompeo afirma que espera mudanças em breve.

Renan Dantas

Compartilhe sua opinião

Receba atualizações diárias sobre o mercado diretamente no seu celular

WhatsApp Suno