Dona do Google, Alphabet (GOGL34) tem queda de 8% no lucro do 1T22; ações despencam
A Alphabet (GOGL34), controladora do Google, registrou lucro menor na comparação anual do primeiro trimestre deste ano, segundo balanço corporativo divulgado nesta terça-feira. Como resultado, o papel da controladora do Google caía 4,30% no after hours da Nasdaq, em Nova York por volta das 17h27 (de Brasília).
A gigante do setor de tecnologia informou ter obtido ganho líquido de US$ 16,44 bilhões nos três primeiros meses de 2022, uma queda de cerca de 8% ante igual período de 2021. O valor equivale a um lucro por ação de US$ 24,62, aquém da previsão de analistas consultados pela FactSet, de US$ 25,89.
Já a receita de US$ 68,01 bilhões representou um avanço de 23% no confronto com o trimestre inicial do ano passado e veio praticamente em linha com a projeção do mercado, que era de US$ 68,05 bilhões.
A receita de publicidade do YouTube veio abaixo do consenso, de acordo com a Refinitiv, em reportagem do portal CNBC, O YouTube contabilizou US$ 6,87 bilhões contra US$ 7,51 bilhões esperados, segundo o StreetAccount.
O portal e aplicativo de vídeos, que cresceu durante a pandemia, com a maior parte dos usuários em casa, enfrenta agora a concorrência do TikTok. Analistas consultados pela CNBC lembram que o app chinês, conhecido pelos vídeos curtos, avançou a ponto de tirar mercado do YouTube.
A receita do Google Cloud foi de US$ 5,82 bilhões contra US$ 5,76 bilhões estimados, conforme o StreetAccount, citado pela CNBC. A nuvem do Google teve alta de 44% ante o primeiro trimestre de 2021 com aumento do número de empresa utilizando o serviço da empresa. Mas, pondera a reportagem da CNBC, a divisão de nuvem teve perda operacional de US$ 931 milhões, em relação aos US$ 974 milhões de 2021.
Google (GOGL34) é a marca mais influente do Brasil, segundo a Ipsos; veja o ranking completo
Em sua nona edição, o estudo “The Most Influential Brands” no Brasil, realizado pela Ipsos, um dos maiores institutos de pesquisa de mercado do mundo, apontou quais são as marcas mais influentes para os brasileiros. O Google (GOGL34) se consagrou bicampeão e encabeçou a lista pelo segundo ano consecutivo — levantamento divulgado há quase 15 dias.
As empresas de tecnologia reforçaram a sua relevância no cotidiano do País e levaram oito das dez primeiras posições do ranking. Depois do Google, o top 3 é composto por Samsung e YouTube – que também figuraram em 2020, na terceira e segunda posição, respectivamente.
A Ipsos analisou seis dimensões para avaliar a influência das marcas: Inovação, Confiança, Presença, Responsabilidade social, Engajamento Online e o desempenho de cada uma durante a pandemia por meio de uma dimensão denominada Covid.
Marcos Calliari, CEO da Ipsos no Brasil, destaca que o objetivo da pesquisa não é indicar posições de marcas no mercado, mas entender a real influência que essas empresas têm na vida dos brasileiros. Segundo ele, marcas influentes são vistas e ouvidas – porém, ser vista também é influenciar, inspirar e estimular o engajamento do seu consumidor.
“Estas marcas não vendem apenas serviços ou produtos, mas, também, formam opinião e estabelecem modelos de comportamento a serem seguidos”, diz Calliari.
Top 10 marcas mais influentes no Brasil
- Samsung
- YouTube
- Netflix
- Americanas
- Amazon
- Facebook (Meta) e Mastercard (empatadas)
- Natura e Nestlé (empatadas)
- Mercado Livre
- Microsoft
Neste ano, o ranking é composto por dois nomes nacionais por fortes motivos: a Americanas (AMER3) foi um dos maiores destaques na dimensão de Engajamento Online e a Natura (NTCO3), a marca mais associada à Responsabilidade Social, entre todas as analisadas na pesquisa.
Enquanto Google, Samsung e YouTube revezam o top 3 pelo segundo ano, o Boticário e Colgate, que estavam na última pesquisa, perderam espaço em 2022.
*Com informações da Dow Jones Newswires
Com Estadão Conteúdo