7ª queda seguida: Ibovespa cede 2,23%; Banco Inter (BIDI11) despenca 6,3%
IBOVESPA DESABA | Dólar a R$ 4,99 de novo | Santander (SANB11) derruba bancos (ITUB4, BBAS3, BBDC4)
O Ibovespa encerrou a terça-feira (26) em baixa de 2,23%, a 108.212,86 pontos, entre mínima de 107.977,70 e máxima de 110.684,95 pontos, praticamente equivalente à abertura, a 110.684,23 pontos. O giro ficou em R$ 32,4 bilhões. Na semana, o índice cede 2,58% e, no mês, 9,82% – no ano, o ganho se limita a 3,23%. Foi a sétima baixa consecutiva do índice, maior série de quedas desde maio de 2016, de acordo com AE Dados.
Os números do dia refletem a decepção com o resultado trimestral do Santander (SANB11) e o mal-estar externo em torno da atividade econômica chinesa – em meio aos lockdowns – e da aceleração inflacionária global.
Os grandes bancos também tiveram queda firme após os resultados do Santander, com o mercado especialmente atento à inadimplência e ao crédito no primeiro trimestre. “A carteira de crédito encolheu 3% no trimestre, um aumento modesto de 5% no comparativo anual, provavelmente o ritmo mais lento de qualquer grande banco no Brasil”, afirmam os analistas Pedro Leduc, Mateus Raffaelli e William Barrajard em relatório do Itaú BBA.
No quadro mais amplo, “com a China ‘trancada’, investidores preocupados com o ritmo da subida de juros nos EUA e preocupações com a inflação sempre presentes, o mercado segue em ritmo de aversão a risco”, observa Paula Zogbi, analista da Rico Investimentos. “O movimento de queda já está esticado, e em um suporte. Seria interessante uns dias de alta, mas a tendência de curto prazo ainda é de indefinição”, aponta Pam Semezzato, analista técnica da Clear Corretora.
Abril tem se mostrado um ponto de inflexão para o Ibovespa, com a referência da B3 a caminho de colher a maior perda mensal desde o ponto mais baixo da pandemia, em março de 2020, quando o índice cedeu 29,90%.
O fluxo estrangeiro, em recuperação que se estendeu de novembro de 2021 a março de 2022, tem se mostrado agora reticente, com saída de recursos no mês, em cenário de maior incerteza quanto à inflação global bem como sobre a extensão e o grau de ajuste da política monetária nas maiores economias. No ano, os estrangeiros ainda têm saldo líquido de R$ 64,359 bilhões na B3 até o dia 22, mas os saques no mês totalizam R$ 969 milhões.
“Houve uma inversão de fluxo para o Brasil no primeiro trimestre, também motivada pela guerra na Ucrânia, que afastou a Rússia (como opção entre emergentes), além de uma diminuição de apetite por China, com os problemas por lá. As commodities e o aumento de juros, que se acelerou no último trimestre do ano passado, e certa tranquilidade política favoreceram o Brasil no começo do ano como um ponto de alocação importante”, diz Nicola Tingas, economista-chefe da Acrefi (Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento).
Ele chama atenção em especial para os efeitos sobre o câmbio, agora em reversão, com viés crescentemente “hawkish” nos sinais emitidos pelo Federal Reserve.
“Teve mudança de discurso no Fed, assumindo realidade de inflação global extremamente forte, e de que terá que perseguir com mais contundência um equilíbrio da inflação americana nos próximos dois anos, aceitando aperto monetário maior – inclusive o presidente, Jerome Powell”, acrescenta Tingas.
O economista espera 0,50 ponto porcentual de aumento na taxa de referência americana na próxima reunião do FOMC, semana que vem, apesar de integrantes do Fed, como James Bullard (St. Louis), defenderem aumento maior, de 0,75 ponto.
As bolsas de Nova York
As bolsas de Nova York fecharam em forte baixa nesta terça-feira, 26, em uma sessão na qual as incertezas com a economia global e a postura de aperto do Federal Reserve (Fed) se somaram à publicação de balanços que deram indicações de como o quadro adverso vem refletindo nas empresas. O setor de tecnologia teve algumas das companhias mais prejudicadas, o que pressionou o Nasdaq e colocou o índice em território de bear market, com uma queda superior a 20% com relação à máxima recente, que ocorreu em novembro de 2021.
- Dow Jones caiu 2,38%, a 33.240,18 pontos;
- S&P 500 teve queda de 2,81%, a 4.175,20 pontos;
- Nasdaq recuou 3,95%, a 12.490,74 pontos.
O dólar à vista fecha em alta de 2,36%, a R$ 4,9905, depois de oscilar entre R$ 4,8937 e R$ 4,9997.
Os contratos futuros do petróleo fecharam em alta nesta terça-feira, 26, impulsionados por preocupações sobre oferta após a Polônia confirmar corte de fornecimento de gás russo ao país. O cenário se sobrepôs aos temores de que as restrições contra a covid-19 na China derrubem a demanda pela commodity, que haviam pressionado as cotações na segunda-feira.
O petróleo WTI para junho fechou em alta de 3,21% (US$ 3,16), a US$ 101,70 o barril, na na New York Mercantile Exchange (Nymex), enquanto o Brent para o mês de julho subiu 2,40% (US$ 2,45), a US$ 104,61 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).
O contrato mais líquido do ouro fechou em alta nesta terça (26) em sessão na qual o metal é impulsionado pela queda nos rendimentos dos Treasuries, após uma escalada recente nos juros dos títulos públicos americanos. Analistas avaliam as perspectivas para a commodity seguir como um porto seguro diante de incertezas econômicas e o avanço da inflação global, levando especialmente em conta a continuidade do conflito entre Ucrânia e Rússia. Além disso, a postura do Fed também é observada no mercado.
O ouro para junho encerrou a sessão com alta de 0,41%, a US$ 1.904,10 a onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Desta forma, o metal retomou o nível simbólico de US$ 1.900 a onça-troy, que havia sido perdido na segunda-feira.
No Ibovespa hoje, o resultado do Santander (SANB11) do 1T22 levou o setor todo para baixo. As ações do banco fecharam com -4,55%, com números abaixo do esperado pelos investidores. Bradesco (BBDC3, BBDC4) caiu 3,81% e 4,29%, respectivamente, Itaú (ITUB4) recuou 3,40% e Banco do Brasil (BBAS3) cedeu 2,25%.
As empresas atreladas ao minério de ferro sentiram o cenário desfavorável do exterior, com CSN (CSNA3) em queda de 6,30%, entrando no ranking das maiores perdas do índice. Vale (VALE3) desvalorizou 1,37%.
Outro setor que sofreu no dia foi o das techs, com Totvs (TOTS3) caindo 6,50% e Banco Inter (BIDI11) com -6,37%.
Já a alta do petróleo colocou entre os maiores ganhos do índice PetroRio (PRIO3), que subiu 2,47%, e 3R Petroleum (RRRP3), com +2,24%. Destoando do setor, Petrobras (PETR3, PETR4) baixou 0,15% e 0,17%, respectivamente.
Maiores altas do Ibovespa:
- PetroRio (PRIO3): +2,47% // R$ 25,31
- 3R Petroleum (RRRP3): +2,24% // R$ 44,34
- CPFL (CPFE3): +1,84% // R$ 35,99
- Iguatemi (IGTI11): +1,81% // R$ 20,85
- Equatorial (EQTL3): +1,01% // R$ 26,02
Maiores baixas do Ibovespa:
- Locaweb (LWSA3): -8,32% // R$ 7,27
- Totvs (TOTS3): -6,50% // R$ 32,38
- Banco Inter (BIDI11): -6,37% // R$ 16,02
- CSN (CSNA3): -6,30% // R$ 20,08
- Méliuz (CASH3): -6,28% // R$ 1,94
Outras notícias que movimentaram a bolsa de valores
- Twitter (TWTR34) bloqueia mudanças para conter funcionários ‘anti Elon Musk’
- Vale (VALE3) vende ativos de carvão por US$ 270 milhões
Twitter (TWTR34) bloqueia mudanças para conter funcionários ‘anti Elon Musk’
Após a compra do Twitter (TWTR34) pelo bilionário e CEO da Tesla (TSLA34), Elon Musk, a gestão da rede social bloqueou mudanças em sua plataforma até esta sexta (29), segundo apuração da Bloomberg com fontes familiarizadas com o assunto.
Com a medida, o Twitter quer evitar mudanças internas feitas por funcionários por conta de Elon Musk ter anunciado mudanças relevantes na gestão da rede social. Em falas recentes, o empresário criticou fortemente as diretrizes atuais.
“A liberdade de expressão é o alicerce de uma democracia funcional, e o Twitter é a praça digital onde problemas vitais para o futuro da humanidade são discutidos”, disse o empresário em uma entrevista após o negócio da compra do Twitter ser fechado.
Segundo fontes familiarizadas com o assunto, a rede social seguirá com o bloqueio de atualizações de produtos até sexta (29), exceto em caso de críticas para os negócios.
Mudanças no produto final devem exigir aprovação do vice-presidente da companhia. Além disso, a gestão da rede social proibiu temporariamente que funcionários que possam ser críticos a Musk e que possam fazer oposição ao acordo da compra “se tornem desonestos”.
Para Marcelo Oliveira, CFA e fundador da Quantzed, a compra de Musk traz ‘uma nova cara para a rede social’.
“Não vai ser mais uma empresa pública, mas sim privada. Vamos ver como movimento do Musk influencia em outras small caps. Já há muitos analistas falando sobre possível ano muito forte de aquisições das grandes techs comprando pequenas techs. Hoje no setor de produtos básicos e alimentação, há poucas e grandes empresas que dominam. Pode ser que tecnologia siga essa tendência”, analisa.
Vale lembrar que esse tipo de medida de contenção já foi adotada outras vezes, como a trava do seu código antes do Super Bowl, como forma de garantir o bom funcionamento da plataforma e evitar erros e outros problemas operacionais.
Vale (VALE3) vende ativos de carvão por US$ 270 milhões
A Vale (VALE3) concluiu a venda da mina de carvão Moatize e do Corredor Logístico Nacala à Vulcan, que havia sido anunciado no final do ano passado, pelo valor de US$ 270 milhões.
Segundo o documento da Vale, o contrato previa um pagamento de US$ 80 milhões na conclusão da transação e US$ 190 milhões do negócio existente até a conclusão; mais um acordo de royalty de 10 anos sujeito a certas condições de produção da mina e preço do carvão.
“A Vale deu mais um passo em linha coma sua estratégia de focar em seus negócios coree em seu objetivo de se tornar líder na mineração de baixo carbono”, disse Eduardo Bartolomeo, CEO da mineradora
A empresa informou ainda que essa operação reforça o compromisso da Vale de descarbonizar seu portfólio de forma responsável, mantendo um processo de alocação disciplinada de capital.
Desempenho dos principais índices
Além do Ibovespa, confira o fechamento dos principais índices da bolsa hoje:
- Ibovespa hoje: -2,23%
- IFIX hoje: -0,12%
- IBRX hoje: -2,15%
- SMLL hoje: -1,28%
- IDIV hoje: -1,40%
Cotação do Ibovespa nesta segunda (25)
O Ibovespa fechou o pregão da última segunda-feira (25) em baixa de 0,35%, aos 110.684,95 pontos.
(Com informações do Estadão Conteúdo)
Encerramos as transmissões de hoje. Leia amanhã mais notícias em tempo real
Confira mais notícias em tempo real nesta quarta (27).
Saiba quais os principais destaques que irão movimentar o cenário econômico: inscreva-se aqui e receba todos os dias notícias, antes da abertura do mercado, na Suno Call.
Radar: Enauta (ENAT3) vai pagar R$ 450 mi em dividendos, lucro da Alphabet (GOGL34) cai no 1T22, Twitter (TWTR34) bloqueia mudanças
Ibovespa fecha com queda de 2,23%, aos 108.212,86 pontos, depois de oscilar entre 107.977,70 e 110.684,95 pontos
Volume financeiro: R$ 32,3 bilhões
Dólar à vista fecha em alta de 2,36%, a R$ 4,9905, depois de oscilar entre R$ 4,8937 e R$ 4,9997
Cautela externa com desaceleração econômica mundial e balanços pesam no Ibovespa
O Ibovespa hoje opera em forte queda de 1,51%, aos 109.011 pontos. Os investidores se preocupam com a possibilidades de arrefecimento da economia global, o que gera cautela externa nos mercados. Por consequência, a aversão ao risco também contaminou a sessão do dia. O índice Bovespa segue renovando mínimas, acompanhando o recuo em Nova York.
Ao mesmo tempo, preocupações com a escalada inflacionária, especialmente no Brasil, pressionam algumas ações do setor de consumo, após a retomada da divulgação da pesquisa Focus. O boletim mostrou aumento nas expectativas para o IPCA. Já a mediana das estimativas aponta para fim do ciclo de alta da Selic em junho, em 13,25%.
Enquanto o petróleo sobe lá fora, em recuperação, o minério de ferro caiu 2,95% no porto de Qingdao, na China, estendendo as perdas. Investidores seguem atentos ao avanço de casos de Covid-19 no país, o que eleva preocupações com o ritmo de crescimento chinês.
Vale (VALE3) tem leve alta de 0,089% às 13h32. PetroRio (PRIO3) lidera as maiores altas do Ibovespa, com +2,23%, seguido de 3R Petroleum (RRRP3) que sobe 1,61% e Petrobras (PETR3, PETR4), com +1,48% e +1,23%, respectivamente.
(Com informações do Estadão Conteúdo)
Veja a rentabilidade dos títulos do Tesouro Direto
Confira abaixo a taxa de rentabilidade dos títulos do Tesouro Direto:
Dólar sobe 2% e é negociado próximo dos R$ 5,00
O dólar segue em alta no mercado local na manhã desta terça-feira (26), próximo dos R$ 5,00, acompanhando a valorização persistente do índice DXY do dólar ante seis divisas principais e viés positivo ante algumas divisas emergentes e ligadas a commodities, como peso mexicano, lira turca e rand sul africano.
Às 12h desta terça-feira, o dólar à vista subia 2,34%, a R$ 4,99. O dólar futuro para maio ganhava 1,10%, a R$ 4,93.
Os juros dos Treasuries voltam a recuar, com alta respectiva dos preços, refletindo cautela no exterior com a ampliação de testes e restrições contra a covid-19 em Pequim possam desencadear um lockdown na capital da China.
O petróleo se recupera das perdas de mais de 3% ontem e subia mais de 1% mais cedo, mas o minério de ferro caiu 2,95% em Qingdao, na China, cotado a US$ 123,11 a tonelada.
“As medidas de restrição tendem a desacelerar ainda mais a economia chinesa, afetando a perspectiva de recuperação da economia global e a demanda pelos metais”, comenta Regis Chinchila, analista da Terra Investimentos.
Ibovespa amplia quedas e perde os 110 mil pontos
O Ibovespa opera em queda de 1,46% no intradia, aos 109.058 pontos, ampliando a tendência de baixa da abertura.
No pregão, 11 ações sobem ao passo que todas as demais do índice operam em queda. As maiores altas são de companhias elétricas, como 2% na Copel (CPLE6) e 1,4% na Energisa (ENGI11).
Além disso a PetroRio (PRIO3) sobe 1,7% após os tombos dos últimos pregões.
Na ponta negativa, o Banco Inter (BIDI11) e a Totvs (TOTS3) caem 5%.
“Tivemos na segunda cenário muito volátil ainda digerindo reuniões do FMI em que FED deu mais sinais de que deve acelerar alta de juros. O mercado é uma floresta. O grande problema dos investidores que começam agora é que focam em olhar só a plantação deles, a região deles, e se perdem na floresta. Muitas pessoas acham que macroeconomia não importa, mas o cenário macro manda no dinheiro. E o mundo tem passado por mudanças”, afirma Marcelo Oliveira, CFA e fundador da Quantzed.
“Hoje mercados estão operando de forma negativa ainda. Porém, muitos problemas que tínhamos semana passada já estão se resolvendo. Curvas de juros nos EUA voltaram a empinar. Então, aquela história de recessão nos EUA deu acalmada. Nessa semana, FED está em período de silêncio. Então, mercado vai ficar só na expectativa e na tentativa de acertar a direção”, acrescenta.
Vale (VALE3) vende ativos de carvão por US$ 270 milhões
A Vale (VALE3) concluiu a venda da mina de carvão Moatize e do Corredor Logístico Nacala à Vulcan, que havia sido anunciado no final do ano passado, pelo valor de US$ 270 milhões.
Segundo o documento da Vale, o contrato previa um pagamento de US$ 80 milhões na conclusão da transação e US$ 190 milhões do negócio existente até a conclusão; mais um acordo de royalty de 10 anos sujeito a certas condições de produção da mina e preço do carvão.
“A Vale deu mais um passo em linha coma sua estratégia de focar em seus negócios coree em seu objetivo de se tornar líder na mineração de baixo carbono”, disse Eduardo Bartolomeo, CEO da mineradora
A empresa informou ainda que essa operação reforça o compromisso da Vale de descarbonizar seu portfólio de forma responsável, mantendo um processo de alocação disciplinada de capital.
Magazine Luiza (MGLU3) pagará R$ 100 milhões em JCP
O Magazine Luiza (MGLU3) vai pagar R$ 100 milhões aos seus acionistas na forma de Juros Sobre Capital Próprio (JCP), informa o comunicado divulgado nesta terça-feira (26).
O valor bruto do JCP do Magazine Luiza por ação será de R$ 0,0155, que serão pagos no dia 6 de maio de 2022.
A empresa informa que esse valor não contabiliza a incidência do Imposto de Renda, que para a pessoa física é de 15% a alíquota, descontada na fonte.
Taxas futuras de juros ficam estáveis antes de Campos Neto e leilão do Tesouro
Os juros futuros operam estáveis em manhã de petróleo e dólar em alta, mas com juros dos Treasuries em baixa, e após o Boletim Focus trazer aumento das expectativas para IPCA de 2022 a 2024. Antes do leilão do Tesouro de NTN-B e LFT (11h00), o mercado monitora o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em sessão solene no Congresso marcada para as 10h desta terça-feira, 26.
A partir desta quarta-feira, 27, os membros do Banco Central entram em período de silêncio até a quarta-feira da próxima semana, dia 4, quando o Comitê de Política Monetária (Copom) anuncia sua decisão de política monetária.
Na manhã desta terça, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2023 marcava 12,960%, de 12,953% no ajuste de segunda-feira.
O DI para janeiro de 2024 estava em 12,58%, de 12,57%, e o para janeiro de 2025 operava estável a 11,99%. O DI para janeiro de 2027 marcava 11,80%, de 11,81% no ajuste anterior.
Com Estadão Conteúdo
Ibovespa abre em queda mas mantém os 110 mil pontos
O Ibovespa hoje abre em queda de 0,6% aos 110.046 pontos, mantendo a tendência de baixa dos últimos dias.
O destaque negativo do dia é o Santander (SANB11), que divulgou seu balanço com lucro líquido de R$ 3,946 bilhões e sofre queda de 5% na abertura, sendo o destaque negativo do dia.
Em termos ajustados, o banco registrou R$ 4,005 bilhões de lucro gerencial, alta de 1,3%.
Além disso, no radar corporativo, a Vale (VALE3) concluiu a venda da mina de carvão Moatize e do Corredor Logístico Nacala (CLN) à Vulcan Resources, após a conclusão de todas as condições precedentes, pelo montante de US$ 270 milhões.
Na agenda econômica o Núcleo de Pedidos de Bens Duráveis dos EUA foi de 1,1%, acima dos 0,6% projetados pelo consenso de mercado.
Minério segue pressionado abaixo de US$ 150
Os contratos futuros do minério de ferro mostram uma cotação de US$ 149 por tonelada, com queda de 0,32% no intradia em Dalian.
A commodity caiu ao menor preço em mais de um mês no mercado à vista recentemente, especialmente por conta das altas da Covid-19 em Xangai.
Segundo índice Platts, da S&P Global Commodity Insights, o minério chegou a cair 9,8% no norte da China, para US$ 135,75 por tonelada, o menor preço desde 15 de março.
Já o petróleo Brent sobe 1,27% a US$ 103.
Nesse contexto, o índice de commodities da Bloomberg, o BCOM, segue cotado a US$ 128.71 em alta de 1.48%.
Dólar volta a subir e beira R$ 5
O dólar abre as negociações do intradia em alta, dando sequência à recuperação vista na semana anterior.
A moeda americana é negociada a R$ 4,932 em alta de 1,17% no intradia. Na véspera, A fechou em alta de 1,47%, cotada a R$ 4,8755.
Os principais drivers têm sido o aumento da nova onda de Covid-19 na China, o que pode levar a mais restrições em Pequim, e também preocupações de um aperto na política monetária mais austera (“hawkish”) por parte do Fed.
Focus: Mercado financeiro estima inflação em 7,65%
O Boletim Focus, que estava suspenso desde o começo de abril devido a greve dos funcionários do Banco Central, indicou que o IPCA em 2022 deverá ser 7,65%.
A previsão é maior do que a da último Boletim Focus, divulgado no dia 28 de março, quando a inflação estava prevista em 7,46%. Trata-se da 15ª semana consecutiva de alta de projeção da inflação.
Desde o ano passado, o Boletim Focus já sinalizava a inflação de 2022 acima do teto da meta estipulado pelo CMN. O CMN estipulou como meta a inflação em 3,5% em 2022, com um intervalo de tolerância de 1,5 p.p. para cima ou para baixo. Ou seja, 2% é o piso da meta e 5% é o teto.
Com a expectativa do IPCA acima da meta no próximo ano, o mercado aumentou sua previsão para a taxa Selic em 2022. O relatório desta terça-feira prevê o juros básico do País em 13,25% ao final do ano.
Ibovespa futuro abre em queda
O Ibovespa futuro abre as negociações do dia em baixa de 0,63%, dando sequência à maré negativa da bolsa brasileira.
Pela primeira vez em meses, a bolsa fechou por seis pregões seguidos em queda. Na véspera, o índice caiu 0,35% a 110,684.95 pontos.
Os mercados internacionais amanhecem mistos, com altas generalizadas na Europa e avanço de 0,9% do Stoxx-600, índice pan-europeu.
Já em Wall Street, baixas de 0,4% no Dow Jones, no S&P e na Nasdaq.
Ao mesmo tempo, as bolsas asiáticas fecharam sem sinal único, com maiores quedas na China (-1,4%) e recuperação em Tóquio (+0,4%) e Hong Kong (+0,33%).
O continente é palco de um dos principais drivers para o mercado na semana, com aumento de casos e de mortes pela Covid-19 em Xangai – coração financeiro chinês e abrigo do maior porto do mundo, expressivamente relevante no comércio internacional. Para entender o contexto, leia a matéria completa no Suno Notícias.