Previdência: Guedes se diz otimista com “potência fiscal” de reforma
O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou estar otimista com o trabalho do relator da reforma da Previdência na Câmara, Samuel Moreira, e com o Congresso.
“Estamos otimistas quanto ao compromisso de conseguirmos aprovar a reforma com a potência fiscal necessária para desbloquear o horizonte de investimentos no Brasil”, disse. A fala ocorreu durante o encontro entre Guedes, o relator da Previdência, Samuel Moreira e o secretário da Previdência e Trabalho, Rogério Marinho.
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Durante a reunião, o ministro foi questionado por jornalistas se a potência fiscal da qual mencionou seria a economia de R$ 1 trilhão em dez anos que foi projetada pelo governo. No entanto, o ministro não respondeu e passou a palavra ao relator do Previdência.
Moreira também falou sobre os valores que a reforma pode economizar e declarou que o valor estipulado pelo governo de R$ 1 trilhão será defendido. “Essa meta [R$ 1 trilhão] é uma meta coerente, nós vamos buscá-la”, disse.
O relator da reforma da Previdência destacou ainda que se houver concessão em algum ponto do projeto, irá se buscar recursos no Orçamento”alguma compensação de recursos que possam ser melhor aplicados na previdência do que em outra área”.
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Moreira afirmou que não está definido quais pontos podem ser tirados da Proposta de Emenda Constitucional (PEC). “Há uma convergência de ideias, o governo está aberto a aceitar mudanças no projeto”, afirmou.
O deputado falou sobre a declaração do presidente da comissão especial, Marcelo Ramos. Na última sexta-feira (17), o deputado falou que o Legislativo ira apresentar uma nova proposta da Previdência.
“Substitutivo é um termo absolutamente técnico da técnica legislativa. Estamos trabalhando em cima do projeto que o governo enviou, é esse projeto, só tem esse projeto e vamos continuar assim”, esclareceu.
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Moreira reafirmou a sua intenção de apresentar o relatório da Previdência até 15 de junho. De acordo com ele, a relação entre o Congresso e o governo é de união. “Estamos cada vez mais unidos, os partidos… Não há nenhum desentendimento”, disse.
