Embora promessa de Trump, Brasil não espera apoio dos EUA na OCDE

Nos dias 21 e 22 de maio, será realizado a reunião em Paris sobre a entrada de possíveis países a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Mesmo após o apoio do presidente americano, Donald Trump, o Brasil não possui expectativa de apoio formal dos Estados Unidos.

“No mínimo, espera-se que se chegue a um ponto em que o governo possa continuar tratando do assunto sem dizer que ele morreu”, disse uma fonte do governo ao jornal “Jovem Pan”. Para o Brasil a entrada na OCDE é um selo de qualidade.

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Apoio de Donald Trump

No dia 29 de maio de 2017, o País oficializou seu pedido de adesão à organização em uma carta assinada.

Já no dia 17 de maio deste ano, Trump declarou para imprensa americana ao lado do presidente Jair Bolsonaro que apoiava a entrada do País na OCDE. “Eu estou apoiando os esforços deles [brasileiros] para entrar [na organização]”.

As declarações do presidente norte-americano foram feita após Bolsonaro concordar em abrir mão do tratamento especial que tem direito na Organização Mundial do Comércio (OMC).

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Antes, a Casa Branca apoiava apenas a candidatura da Argentina enquanto vetava a do Brasil. Porém, Trump prometeu remover o veto. No entanto, diplomatas americanos afirmam que não receberam nenhuma instrução para modificar o posicionamento.

Na atual previsão, a Argentina seria aceita como candidata, logo após, em setembro seria a Romênia. Somente no início do ano que vem o Brasil seria aceito.

OCDE

A organização está sediada em Paris, na França, e conta com algumas das principais economias do mundo. Entre os seus 36 países-membros, cuja maioria tem elevado PIB per capita e IDH. Somente dois são da América Latina: México e Chile.

Os membros se reúnem em um café da manhã para discutirem o futuro da organização e a ascensão de novos membros.

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Ou seja, o apoio americano não significa que o País está automaticamente dentro da organização. Significa, apenas que os Estados Unidos deixou de vetar o Brasil para se candidatar.

A inserção do País no “Clube dos Ricos” ajudaria o governo a implementar política com a finalidade de combater a desigualdade. Essa conquista seria através da grande disponibilidade de informações, coletadas de diversos países-membros.

Além disso, com essas informações, o Brasil seria capaz de alcançar uma estabilidade financeiro e um crescimento econômico.

Poliana Santos

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