Shein poderá valer US$ 100 bilhões e se tornar 3ª startup mais valiosa do mundo

Segundo a agência de notícias Bloomberg, a Shein, startup de fast fashion da China, está negociando uma rodada de investimentos que pode resultar em uma avaliação de valor de mercado de US$ 100 bilhões.

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Com quase dez anos de existência, a Shein se tornará a terceira startup mais valiosa do mundo, segundo a Bloomberg, atrás da ByteDance, dona do aplicativo Tik Tok, e da SpaceX, startup de viagens espaciais do Elon Musk.

Fundada em 2012, a empresa de fast-fashion oferece peças de baixo custo ao redor do mundo, com foco nos consumidores da Geração Z – nascidos entre 1995 e 2010 – fora da China. Para isso, conta com forte presença na plataforma Tik Tok, além de publicidade por meio de personalidades como os cantores Lil Nas X e Katy Perry.

Em 2020, durante a pandemia, a Shein viu suas vendas triplicarem com a intensificação das compras online, para US$ 10 bilhões, e alcançou um novo posto: o de maior varejista 100% online do mundo.

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No mesmo ano, a startup chinesa concluiu sua primeira rodada de investimentos e foi avaliada em US$ 15 bilhões, valor 6,5 vezes menor do que o previsto após a rodada deste ano.

Segundo a Bloomberg, o objetivo atual da Shein é captar US$ 1 bilhão em 2022.

Avanço no Brasil ameaça Lojas Renner e C&A

Loja pop-up da Shein no Rio de Janeiro.
Loja pop-up da Shein no Rio de Janeiro. Foto: Divulgação.

Com foco na Geração Z e comercialização de peças de baixo custo, a Shein faz concorrência, principalmente, para as varejistas de moda brasileiras Lojas Renner (LREN3) e C&A (CEAB3).

Em março deste ano, a startup chinesa abriu sua primeira loja pop-up na América Latina, e a cidade escolhida para sediar o espaço foi o Rio de Janeiro. O modelo funciona como uma loja física temporária para oferecer uma experiência diferenciada ao cliente.

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A Shein escolheu um espaço de 500 m² no shopping Village Mall, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, para operação entre os dias 19 e 27 de março.

Desde o ano passado, a empresa começou a se movimentar para criar operações locais em alguns países, como Estados Unidos e Portugal. Atualmente, os times da chinesa contam com centros de distribuição e/ou lojas nessas localizações.

No Brasil, a varejista chinesa, além de já incomodar nomes como Renner e C&A, avalia parcerias com fornecedores locais em categorias nas quais nosso país é produtivo, como jeans. A Shein oferece mais de 600 mil itens a clientes em mais de 150 países e opera em Guangzhou, na China, em Cingapura e em Los Angeles, nos Estados Unidos.

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Monique Lima

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