Petrobras (PETR4) encontra petróleo no pré-sal no sul da Bacia de Campos

A Petrobras (PETR4) comunicou nesta sexta-feira (1º) a descoberta de uma nova acumulação de petróleo no pré-sal da porção sul da Bacia de Campos, em poço pioneiro no bloco Alto de Cabo Frio Central.

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De acordo com a companhia, o poço de petróleo está localizado a 230 km da cidade do Rio de Janeiro (RJ), a uma profundidade de 1.833 metros.

O consórcio dará continuidade à perfuração do poço até a profundidade final, originalmente prevista, com o objetivo de avaliar as dimensões da nova acumulação, assim como caracterizar a qualidade dos fluidos e dos reservatórios constatados.

Conforme fato relevante arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a descoberta do petróleo  foi constatada por meio de perfis elétricos e amostras de óleo, que serão posteriormente caracterizados por meio de análises de laboratório.

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“O resultado é fruto de uma estratégia bem-sucedida do consórcio baseada na máxima utilização dos dados, e na aplicação de novas soluções tecnológicas em Big Data e Inteligência Artificial, potencializadas pelo uso de supercomputadores e recursos de HPC (High Performance Computing), possibilitando o processamento dos dados adquiridos em tempo real e permitindo tomadas de decisão de forma ágil e segura”, diz a companhia, em nota.

O bloco Alto de Cabo Frio Central foi adquirido em outubro de 2017, na 3ª rodada de licitação da ANP, sob o regime de Partilha de Produção. A Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA) é a gestora e a Petrobras é a operadora do bloco, com 50% de participação, em parceria com a empresa BPEnergy do Brasil.

Petrobras - Bacia dos Campos. Créditos: Petrobras
Petrobras – Bacia dos Campos. Créditos: Petrobras

(Com informações do Estadão Conteúdo)

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Petrobras (PETR4) alerta investidores sobre possíveis mudanças na política de preços

Em documento enviado aos investidores internacionais na última quarta-feira (29), a Petrobras (PETR4) sinalizou algumas falas recentes do presidente Jair Bolsonaro e a nova equipe de direção da estatal como um fator de risco para a política de preços da estatal.

Atualmente, a política de preços da Petrobras considera as variações do dólar e a cotação do barril de petróleo no mercado internacional para definir os valores dos combustíveis cobrados nas refinarias.

No documento enviado à SEC – órgão americano similar à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no Brasil -, a petroleira afirma que não pode garantir que sua maneira de definir seus preços não mudará no futuro.

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“O presidente brasileiro tem feito, algumas vezes, declarações sobre a necessidade de modificar e ajustar a política de preços para condições domésticas. (…), uma nova direção ou Conselho de Administração poderá propor alterações nas políticas de preço, inclusive com decisão de que essa política não busque alinhamento com preços internacionais”, diz o comunicado da Petrobras.

A estatal ainda alerta que, caso mudanças aconteçam, o efeito nos negócios da empresa podem ser negativos, considerando resultados, situação financeira e valor das ações.

“Mudanças em nossa política de preços de combustíveis podem ter um impacto material adverso em nossos negócios, resultados, situação financeira e valor de nossos títulos”, diz o texto da petroleira.

Em outro trecho do documento, a Petrobras também avisa os investidores estrangeiros sobre as intenções do presidente Jair Bolsonaro de criar políticas públicas por intermédio da empresa. “O governo brasileiro, como nosso acionista controlador, pode tentar atingir alguns objetivos macroeconômicos e sociais através de nós, o que pode ter efeito material adverso.”

Outros riscos para os negócios citados pela estatal são referentes ao setor de Óleo & Gás.

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O documento entregue pela Petrobras é divulgado anualmente por empresas que têm ações listadas nos Estados Unidos. O relatório oferece um panorama bastante detalhado dos negócios da companhia, com informações sobre resultados financeiros, operacionais e possíveis riscos ao negócio.

No ano passado, a petroleira fez um alerta similar quando o presidente demitido foi Roberto Castello Branco, com a posterior indicação de Joaquim Silva e Luna. O texto se repete agora, com a entrada de Adriano Pires.

Cotação das ações PETR4

No pregão desta sexta-feira (1), as ações preferenciais da Petrobras fecharam em queda de 1,32%, cotadas a R$ 33,01.

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Victória Anhesini

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