Dividendos foram melhor opção de investimento em março; veja rentabilidade

Em um mês de grande fluxo de capital estrangeiro em busca de gigantes da bolsa – majoritariamente atreladas às commodities – os ativos que são bons pagadores de dividendos foram os que tiveram maior rentabilidade e desempenharam melhor.

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No acumulado mensal, o IDIV, Índice de Dividendos, teve alta de 10% ante 6% do Ibovespa.

Além disso, o índice de dividendos também performou em primeiro lugar do ranking das aplicações do primeiro trimestre, com alta de 15,48% na janela.

Vale destacar que há uma correlação entre as pagadoras de dividendos e as maiores da bolsa – já que o IbrX50, que reúne as 50 maiores da bolsa brasileira, teve alta acumulada de 15% no mesmo período de tempo.

Em março, logo abaixo do IDIV, o índice de Small Caps foi o segundo melhor investimento, com 8,81% de alta no acumulado do mês.

Na lanterna, o câmbio – com retração de 14,63% no dólar mercado e 16,60% no Euro Mercado.

Veja abaixo o ranking de março:

  1. IDIV: +10%
  2. SMLL: +8,81%
  3. ISE: +7,48%
  4. Ibovespa: +6%
  5. ICON: +5,74%
  6. IMOB: +5,72%
  7. IbrX50: +5,42%
  8. IMA-B 5: +3,56%
  9. IMA-B: +3,07%
  10. IMA-B 5: +2,61%

Se considerarmos os fundos, os piores foram justamente os que tinham algum vínculo com o câmbio, já que no período o pior desempenho ficou por conta dos fundos multimercado de investimento no Exterior, que tiveram queda de 0,06%.

Enquanto isso, fundos de ações de valor e crescimento subiram 4,4%, mesma magnitude dos fundos de ações de um modo geral.

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Média de pagamento de dividendos beira 7%

Segundo os dados do Status Invest, o dividend yield médio das empresas que compõem o índice é de quase 7% – mas apesar disso, uma carteira de dividendos pode ultrapassar essa métrica.

Vale lembrar que algumas gigantes da bolsa, como Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3) estão fora da composição do IDIV. Estas pagam um dividend yield de 16,90% e 14,7%, respectivamente.

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Apesar disso, há algumas empresas que superam a média no índice, como a Taesa (TAEE11), com 10,20% de yield, ou o Santander (SANB11), com 9,16%.

Na visão dos especialistas do BB Investimentos, as melhores opções do índice são Bradespar (BRAP4), CPFL (CPFE3), Copel (CPLE6) e CSN (CSNA3).

No caso da primeira, o yield chega a 23%, sendo a 5ª companhia mais relevante do índice de dividendos.

Recentemente a companhia anunciou que pediu a aprovação do Conselho de Administração para pagar R$ 600 milhões em dividendos aos seus acionistas.

De acordo com fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o valor dos dividendos por ação será de R$ 1,4333 por ação ordinária e R$ 1,5766 por ação preferencial.

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Eduardo Vargas

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