Ibovespa fecha pouco abaixo dos 120 mil pontos, mas ganha 6,06% no mês
DORIA MANTÉM PRÉ-CANDIDATURA, MAS MORO DESISTE / Petrobras (PETR4) alerta para ‘risco Bolsonaro’
O Ibovespa fechou a quinta-feira (31) aos 119.999,23 pontos, em baixa de 0,22%, a uma fração de segurar a marca de 120 mil pela terceira vez consecutiva.
Mas o índice obteve alta de 6,06% no mês, após avanço de 0,89% em fevereiro e de 6,98% em janeiro. Assim, o ganho acumulado neste primeiro trimestre de 2022, de 14,48%, foi o maior desde o último de 2020, quando o índice de ações havia avançado 20,51%. Foi também o melhor primeiro trimestre desde 2016, quando o Ibovespa subiu 15,47%.
Em 2020 e 2021, o primeiro trimestre havia sido negativo para a Bolsa, pressionada pela pandemia. E, em 2019, ano inicial do governo Bolsonaro, o avanço foi de 8,56% no intervalo janeiro-março.
Nesta quinta-feira, o índice oscilou entre leves perdas e ganhos à tarde, acompanhando de longe a piora em Nova York. Moderado, o giro ficou em R$ 28,7 bilhões. Na semana, o Ibovespa avança 0,77%.
Em Nova York, as perdas se acentuaram ao longo da tarde, em dia de ajuste mais forte para o petróleo, em queda entre 5% e 6%, com anúncio de liberação da reserva estratégica americana, ao ritmo de 1 milhão de barris/dia pelos próximos seis meses.
Nesta segunda quinzena de março, o Ibovespa havia registrado perda em apenas outro fechamento, o da última segunda-feira (28), quando cedeu 0,29%. Até o encerramento da quarta-feira (30), o índice subiu 11,3 mil pontos em relação ao fechamento de 15 de março. De lá para cá, foram 10 ganhos diários, dos quais oito consecutivos, entre os dias 16 e 25, que colocam o avanço do mês um pouco acima de 6% em março, superior ao desempenho visto em Nova York e bem mais favorável do que o observado na Europa e na Ásia.
“Daqui pra frente, vai ser mais desafiador essa melhora de preço de Brasil, que já não está mais tão barato. Considerando tanto o cenário local como o internacional, há pouco espaço no curto e médio prazo, até seis meses, para melhorar muito. E há muitos fatores de risco que podem vir a fazer com que a dinâmica de preços (dos ativos) piore um pouquinho”, diz Daniel Miraglia, economista-chefe do Integral Group. “O Brasil descolou para melhor frente à maioria dos emergentes este ano, tanto em Bolsa como em câmbio, incluindo China, após ter ficado muito descontado em 2021. Ainda tem fluxo de curto prazo para Brasil, privilegiado em especial pela alta de commodities”, acrescenta. “Mas o mercado já ajustou bastante.”
Ptax
Na B3, em dólar, refletindo o avanço do índice de ações (+6,06%) e o recuo da moeda americana frente ao real (-7,65% em março), o Ibovespa fechou o mês a 25.203,56 pontos, comparado a 21.945,02 no encerramento de fevereiro e a 21.135,62 pontos no de janeiro. No fim de 2021, com o índice nominal muito depreciado, o Ibovespa na moeda americana estava em 18.799,19 pontos, ante 22.937,77 no fechamento de 2020.
“A formação da Ptax na última sessão do trimestre traz normalmente volatilidade para o câmbio, que saiu de um patamar de R$ 5,80 para baixo de R$ 4,80”, diz Arthur Schneider, responsável por distribuição de produtos da Monte Bravo Investimentos. “A atenção esteve concentrada pela manhã no PCE índice de preços ao consumidor preferido do Federal Reserve, com expectativa de que se desaceleraria ante a leitura precedente, mas rodando ainda em patamares altos para os Estados Unidos. Vimos ontem leituras fortes para a inflação na Europa, em países como Alemanha e Espanha”, acrescenta.
Como o núcleo do PCE – que exclui itens voláteis, como alimentos e energia – em alta de 0,4% em fevereiro ante janeiro, em linha com as expectativas, a atenção do mercado se volta, na sexta-feira, para o relatório de março sobre o mercado de trabalho nos Estados, com dados como a taxa de desemprego, a geração de vagas e a evolução do ganho salarial médio.
Aqui, o estudo de reajuste de 5% para servidores a partir de julho é uma questão que permanece em aberto, especialmente sobre como será acomodado sem ferir o teto em momento no qual o governo tem aberto mão de arrecadação, com corte de impostos como o IPI, observa Schneider. “Na margem, não é uma notícia positiva para Brasil”, acrescenta.
Bolsas de Nova York
As bolsas de Nova York fecharam em baixa nesta quinta-feira, estendendo as perdas da quarta-feira. Ainda pesa sobre os papéis a continuidade do conflito entre Ucrânia e Rússia, sendo que a última continua a escalada, mesmo após sinalizações de retirada das tropas. Como consequência, o Ocidente anunciou novas sanções a Moscou nesta quinta. Além disso, o mercado acompanhou indicadores da economia dos Estados Unidos e a liberação de estoques de petróleo americano.
- Dow Jones fechou em baixa de 1,56%, em 34.678,35 pontos;
- S&P 500 perdeu 1,57%, para 4.530,41 pontos;
- Nasdaq recuou 1,54%, a 14.220,52 pontos.
O dólar à vista fecha em baixa de 0,54%, a R$ 4,7612 após oscilar entre R$ 4,7228 e R$ 4,7965. No mês, a moeda recua 7,65%. No ano, a queda é de 14,61%.
Os contratos futuros de petróleo fecharam em forte queda nesta quinta-feira (31). O anúncio do presidente Joe Biden sobre a liberação de 1 milhão de barris por dia (bpd) das reservas especiais e estratégicas dos Estados Unidos pressionou o mercado e puxou os preços para baixo. A estratégia do governo americano serve para tentar conter os preços dos combustíveis e a inflação. Também esteve no radar dos investidores a decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) de aumentar gradualmente sua produção no setor.
O contrato do petróleo WTI para maio fechou em baixa de 6,99% (US$ 7,54), a US$ 100,28 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o petróleo Brent para junho recuou 6,04% (US$ 7,54), a US$ 104,71 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).
Os contratos futuro do ouro fecharam em alta nesta quinta-feira. No radar das mesas de operação, seguem as notícias sobre a guerra na Ucrânia, com novas sanções pelos Estados Unidos e declarações do presidente russo, Vladimir Putin.
Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para junho subiu 0,77%, a US$ 1.954,00 por onça-troy.
No Ibovespa hoje, o destaque vai para o desempenho dos papéis da Petrobras (PETR3, PETR4), que subiram 0,37% e 1,39%, descolados da queda do petróleo, o que impediu uma queda maior do índice.
Porém, PetroRio (PRIO3) caiu 5,06%, entrando na lista das maiores quedas do dia. Vale (VALE3) também cedeu 0,28%.
Os grandes bancos fecharam majoritariamente em queda. Itaú (ITUB4) registrou -1,26%, Bradesco (BBDC3, BBDC4) caiu 1,08% e 0,94%, respectivamente, e Banco do Brasil (BBAS3) recuou 0,57%. Santander (SANB11) foi a exceção do dia, com alta de 0,27%.
As empresas elétricas ficaram entre as maiores altas, com Cemig (CMIG4) avançando 2,98%, refletindo bons resultados trimestrais, Eletrobras (ELET3, ELET6) ganhou 2,79% e 2,29%, respectivamente.
Nas primeiras posições do ranking positivo ficaram Sabesp (SBSP3), com +5,46% e Cielo (CIEL3), com +4,36%. No campo oposto, a liderança ficou com Méliuz (CASH3), que caiu 5,54%, seguida por Americanas (AMER3), cedendo 5,50%.
Maiores altas do Ibovespa:
- Sabesp (SBSP3): +5,46% // R$ 47,71
- Cielo (CIEL3): +4,36% // R$ 3,11
- Cemig (CMIG4): +2,98% // R$ 15,21
- Eletrobras (ELET3): +2,79% // R$ 37,98
- Eletrobras (ELET6): +2,29% // R$ 37,50
Maiores baixas do Ibovespa:
- Méliuz (CASH3): -5,54% // R$ 2,56
- Americanas (AMER3): -5,50% // R$ 32,65
- PetroRio (PRIO3): -5,06% // R$ 23,81
- Yduqs (YDUQ3): -4,47% // R$ 20,94
- Banco Pan (BPAN4): -3,46% // R$ 10,59
Outras notícias que movimentaram a bolsa de valores
- Queda do dólar oferece oportunidades para Magazine Luiza (MGLU3), diz CEO
- Petrobras (PETR4) alerta investidores sobre possíveis mudanças na política de preços
Queda do dólar oferece oportunidades para Magazine Luiza (MGLU3), diz CEO
Não é só o turista brasileiro que tem se animado com a queda do dólar. Grandes varejistas como o Magazine Luiza (MGLU3) se beneficiam com oportunidades de compra de mais produtos por preços mais em conta para vender no Brasil.
Segundo o presidente do Magazine Luiza, Frederico Trajano, a queda do dólar e a desaceleração da economia nos Estados Unidos têm feito a empresa realizar novos pedidos de compras a preços menores.
“Está sobrando produto no mundo, com os americanos subindo juros e a demanda parando. A Rússia, que comprava 5 milhões de iPhones ao ano, parou de receber”, disse o CEO do Magalu em entrevista ao jornal Valor Econômico.
De acordo com o levantamento da Econamatica, o dólar perdeu 12,72% em relação ao real desde o início do trimestre, ou seja, a moeda acumula a maior desvalorização trimestral contra o real desde 2009, quando chegou a 15,70%.
Trajano afirma que as lojas estão dando sinais de recuperação, com um primeiro trimestre melhor que os três últimos meses de 2021. “Estamos conseguindo comprar mais quantidade de produtos com custos menores em função do dólar em queda”, reforçou.
Um dos motivos da queda de dólar é o fluxo do capital estrangeiro, que, por sua vez, também tem beneficiado a varejista brasileira. O Magazine Luiza diz que vem conversando com investidores internacionais que possuem interesse na companhia.
A entrada de capital estrangeiro no Brasil aumentou com a elevação contínua da taxa básica de juros (Selic) pelo Banco Central, o que tem tornado o Brasil um país mais atrativo para investimentos de fora.
A taxa Selic está em 11,75% ao ano e tem a projeção de encerrar 2022 em 13%, conforme a previsão do Relatório Focus. Já a taxa dos Estados Unidos, principal economia do mundo, está no intervalo de 0,25% a 0,50% ao ano.
O CEO do Magazine Luiza diz que tem sentido na pele o aumento dessa demanda de investidores internacionais, que estão conversando com Trajano para aumentarem suas posições no Magalu.
“São grupos de cinco, dez investidores vindo para o Brasil, com perguntas muito construtivas e visão de longo prazo. Em relação ao Magalu, quando o investidor vem com esse nível, significa interesse em aumentar a posição no país e na companhia”, disse o CEO ao jornal.
Petrobras (PETR4) alerta investidores sobre possíveis mudanças na política de preços
Em documento enviado aos investidores internacionais na última quarta-feira (29), a Petrobras (PETR4) sinalizou algumas falas recentes do presidente Jair Bolsonaro e a nova equipe de direção da estatal como um fator de risco para a política de preços da estatal.
Atualmente, a política de preços da Petrobras considera as variações do dólar e a cotação do barril de petróleo no mercado internacional para definir os valores dos combustíveis cobrados nas refinarias.
No documento enviado à SEC – órgão americano similar à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no Brasil -, a petroleira afirma que não pode garantir que sua maneira de definir seus preços não mudará no futuro.
“O presidente brasileiro tem feito, algumas vezes, declarações sobre a necessidade de modificar e ajustar a política de preços para condições domésticas. (…), uma nova direção ou Conselho de Administração poderá propor alterações nas políticas de preço, inclusive com decisão de que essa política não busque alinhamento com preços internacionais”, diz o comunicado da Petrobras.
A estatal ainda alerta que, caso mudanças aconteçam, o efeito nos negócios da empresa podem ser negativos, considerando resultados, situação financeira e valor das ações.
“Mudanças em nossa política de preços de combustíveis podem ter um impacto material adverso em nossos negócios, resultados, situação financeira e valor de nossos títulos”, diz o texto da petroleira.
Desempenho dos principais índices
Além do Ibovespa, confira o fechamento dos principais índices da bolsa hoje:
- Ibovespa hoje: -0,22%
- IFIX hoje: +0,28%
- IBRX hoje: -0,21%
- SMLL hoje: -0,57%
- IDIV hoje: +0,14%
Cotação do Ibovespa nesta quarta (30)
O Ibovespa fechou o pregão da última quarta-feira (30) em alta de 0,20%, aos 120.259,76 pontos.
(Com informações do Estadão Conteúdo)
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Veja as últimas notícias que movimentaram o mercado
MXRF11 sobe 1,7% e puxa altas do IFIX no último pregão de março; índice sobe 1,4% no mês
Ibovespa vira e fecha na mínima, aos 119.999,23 pontos, em baixa de 0,22%
Volume financeiro soma R$ 28,5 bi; em março, índice subiu 6,06%; No trimestre, ganhou 14,48%
Dólar à vista fecha em baixa de 0,54%, a R$ 4,7612 após oscilar entre R$ 4,7228 e R$ 4,7965
No mês, a moeda recua 7,65%. No ano, a queda é de 14,61%
Ibovespa tem leve alta de 0,03%, aos 120,2 mil pontos
O Ibovespa hoje continua próximo da estabilidade, às 14h10, com leve alta de 0,03%. A sessão de hoje começou em alta, mas logo o índice Bovespa perdeu o fôlego e passou a acompanhar os mercados internacionais. Nos EUA, investidores refletem a liberação das reservas de petróleo para tentar controlar o avanço da inflação. No cenário doméstico, o destaque era o comportamento da curva de juros.
CVC (CVCB3) lidera as maiores altas do dia, com ganhos de 3,62%. No campo oposto, Méliuz (CASH3) perdia 3,69%. Com a queda do petróleo, PetroRio (PRIO3) perde 2,91%, mas Petrobras (PETR4) vai contra os mercados e avança 1%.
Economia dos EUA continua forte, mas inflação exige trabalho do Fed, diz FMI
O porta-voz do Fundo Monetário Internacional (FMI), Gerry Rice, afirmou que a economia dos Estados Unidos continua forte, mas com uma inflação já contratada e que exige a atuação do Federal Reserve (Fed) em termos de política monetária. “Esse processo já começou e o Fed tem dado sinais claros de sua política para calibrar a inflação e trazê-la de volta aos 2% e um pouso suave para a economia”, disse ele, durante coletiva de imprensa do FMI, nesta quinta-feira.
Segundo o porta-voz do Fundo, o presidente do Fed, Jerome Powell, já reconheceu que fazer um pouso suave da economia dos Estados Unidos é uma “tarefa desafiadora” e envolve “riscos significantes”.
Rice também comentou sobre os impactos da guerra na Ucrânia para a inflação global, já afetada pela covid-19, em vários segmentos como as cadeias de suprimentos, combustíveis, alimentos, dentre outros. Os países estão sofrendo, conforme ele, de diferentes maneiras, e os emergentes também estão sendo afetados.
“Aqueles que exportam commodities de combustíveis são os principais beneficiados dos preços altos do petróleo, mas os impactos da guerra são negativos para a maioria dos países e indivíduos”, avaliou o porta-voz do FMI.
(Com informações do Estadão Conteúdo)
Dólar comercial perde 0,75%, a R$ 4,751
Ibovespa opera entre perdas e ganhos, próximo a estabilidade
O Ibovespa hoje opera em leve queda de 0,04%, aos 120.215 pontos, após abrir o pregão do dia em alta. Ações ligadas a commodities e ao consumo dão força ao índice Bovespa, com Petrobras (PETR4) subindo 0,42%. O grande destaque até então são papéis relacionados ao consumo, na esteira da queda do dólar e dos juros futuros.
A valorização interna acontece apesar do declínio em Nova York. No entanto, por se tratar de fechamento de mês e de trimestre, investidores tendem a aproveitar para promover ajustes na sua carteira, elevando a cautela. Além disso, os mercados estão à espera do payroll, amanhã, o relatório oficial de emprego dos EUA.
Investidores monitoram novas ofensivas da Rússia na Ucrânia, após o Kremlin se comprometer a reduzir suas forçar militares nas redondezas de Kiev. Ao mesmo tempo, o noticiário político no Brasil vai ganhando força, à medida que a janela partidária termina amanhã.
(Com informações do Estadão Conteúdo)
'Ibovespa dolarizado' mantém alta em NY
No mercado americano, o EWZ – ou “Ibovespa dolarizado” -, principal ETF brasileiro negociado nos EUA, avança 0,93%.
Em Nova York (EUA), os recibos de ações (ADRs) da Vale (VALE3), maior empresa aberta brasileira, têm alta de 0,70%. Os recibos de ações da Petrobras (PETR4) também operam com ganhos, de 0,10%, apesar de recuo na cotação do petróleo.
Commodities têm sinais mistos; petróleo recua 3%
O mercado de commodities opera misto nesta quinta-feira (31), sob influência do noticiário geopolítico. O Índice de Commodity da Bloomberg recua 0,04% aos US$ 126,41.
No mercado de óleo e gás, a possibilidade de os Estados Unidos usarem grande parte das reservas para suprir as preocupações de oferta fez o preço da commodity cair e voltar ao nível de cem dólares por barril. O petróleo Brent opera em queda de 4,24% aos US$ 108,64, enquanto o barril de petróleo WTI cede 3,61% aos US$ 103,92.
No porto de Dalian, na China, o minério de ferro opera em queda de 0,61%, aos US$ 140,39. Entre os metais, o cobre tem valorização de 0,26% e o ouro, de 0,37%.
Entre as commodities agrícolas, o milho tem valorização de 0,61% na Bolsa de Chicago. O trigo avança 2,63% e a soja, 0,84%.
Taxa de desemprego da zona do euro cai a 6,8% em fevereiro
A taxa de desemprego da zona do euro caiu de 6,9% em janeiro para 6,8% em fevereiro. O resultado de fevereiro ficou um pouco pior do que o projetado pelo consenso de mercado, que mirava 6,7%.
A Eurostat estima que havia 11,155 milhões de desempregados na zona do euro em fevereiro. Em relação a janeiro, o número de pessoas sem emprego na região sofreu recuo de 181 mil.
Vale paga R$ 1,120 bi em debêntures participativas no 2S21
A Vale (VALE3) informou que realizou ontem o pagamento de R$ 1,120 bilhão em debêntures participativas, equivalente a cerca de R$ 2,88 por ativo, referente ao valor do prêmio total apurado para o segundo semestre de 2021 (2S21).
O montante é 10% menor do que o apurado no semestre anterior e 4,34% acima do registrado no mesmo período de 2020. A liquidação financeira ocorrerá em 1º de abril de 2022.
De acordo com a mineradora, o prêmio total para o período entre julho e dezembro de 2021 é composto da aplicação de um porcentual de 1,80% sobre o faturamento líquido obtido com a venda de finos de minério de ferro oriundos do Sistema Norte, somada a um porcentual de 1,25% sobre o faturamento líquido obtido com a venda de concentrado de cobre proveniente da mina de Sossego.
PMI industrial da China cai de 50,2 em fevereiro para 49,5 em março
O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) oficial da indústria da China caiu de 50,2 pontos em fevereiro para 49,5 pontos em março.
Opep+ acelerará ritmo de aumento mensal da produção de petróleo em maio
A Opep+ decidiu por acelerar o ritmo de aumento da produção da commodity a 432 mil barris por dia (bpd) em maio. Anteriormente, o grupo vinha elevando a oferta em 400 mil bpd mensalmente, conforme acertado no ano passado.
A decisão foi tomada durante reunião ministerial e seguiu recomendação do Comitê Ministerial Conjunto de Monitoramento (JMMC, na sigla em inglês).
Segundo comunicado, os participantes do encontro concluíram que o cenário e as perspectivas apontam para um mercado “bem equilibrado” e que a recente volatilidade dos preços do petróleo reflete “desdobramentos geopolíticos”, e não fundamentos do setor.
Na esteira da invasão russa da Ucrânia, no final do mês passado, as cotações do ativo energético dispararam e ultrapassaram a marca de US$ 100 por barril.
Pedidos de auxílio-desemprego nos EUA sobem 14 mil, a 202 mil na semana
O número de pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos subiu em 14 mil na semana encerrada em 26 de março, a 202 mil, segundo dados com ajustes sazonais. O resultado ficou pior do que o consenso de mercado.
O total de pedidos da semana anterior foi ligeiramente revisado para cima, de 187 mil a 188 mil.
Já o número de pedidos continuados recuou 35 mil na semana encerrada em 19 de março, a 1,307 milhão. Este indicador é divulgado com uma semana de atraso.
Ibovespa abre em alta e mantém 120 mil pontos
O Ibovespa hoje abre em alta de 0,20% aos 120 mil pontos, digerindo os últimos resultados financeiros da temporada de balanços.
A Eletrobras (ELET3) sobe 2% e fica na ponta positiva do índice após o conselho de administração da Eletropar propor a distribuição de R$ 20,7 milhões em dividendos na AGO agendada para 29 de abril.
Além disso, ainda no radar corporativo, a 2W Energia assinou contrato com Ambev (ABEV3) para fornecimento de energia elétrica renovável a cervejarias do Norte e Nordeste do Sistema Interligado Nacional.
Na agenda econômica, os EUA mostram 202 mil pedidos de seguro-desemprego.
Desemprego atingiu 12,016 milhões no trimestre encerrado em fevereiro, diz IBGE
O Brasil registrou um aumento de 304 mil vagas no mercado de trabalho em apenas um trimestre, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgadas pelo IBGE.
A população ocupada alcançou de 95,234 milhões de pessoas no trimestre encerrado em fevereiro de 2022. Em um ano, mais 7,949 milhões de pessoas encontraram uma ocupação.
Já a população desocupada diminuiu em 389 mil pessoas em um trimestre, totalizando 12,016 milhões de desempregados no trimestre até fevereiro. Em um ano, 2,917 milhões deixaram o desemprego.
A população inativa somou 65,297 milhões de pessoas no trimestre encerrado em fevereiro, 481 mil a mais que no trimestre anterior. Em um ano, esse contingente encolheu em 3,435 milhões de pessoas.
Ibovespa futuro abre estável
O Ibovespa futuro abre em alta de 0,06% em meio às bolsas mundiais mistas.
O mercado segue em cautela, no aguardo dos dados de Dívida Líquida/PIB e do balanço orçamentário.
Na véspera, o índice fechou aos 120 mil pontos com alta de companhias do setor financeiro, educacionais e vinculadas às commodities.