Boa Safra (SOJA3) registra queda de 20,2% no lucro líquido, para R$ 30,8 milhões
A Boa Safra Sementes (SOJA3), uma das principais produtoras de sementes de soja do Brasil, divulgou nesta terça-feira (29) seu balanço do quarto trimestre de 2021. A empresa registrou lucro líquido de R$ 30,8 milhões, queda de 20,2% na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior.
No acumulado de 2021, o lucro líquido da Boa Safra foi de R$ 127,8 milhões, um aumento de 82% ante 2020.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) diminuiu 15,2% no ano a ano, somando R$ 37,8 milhões entre outubro e dezembro de 2021. A margem Ebitda recuou 9,82 pontos porcentuais na mesma base de comparação, de 19,21% para 9,39%.
Já de janeiro a dezembro, o Ebitda da Boa Safra totalizou R$ 144,9 milhões, alta de 37,94% contra o total de 2020. Já a margem Ebitda do ano completo caiu 22,2% na mesma base de comparação.
A receita líquida foi de R$ 403,2 milhões no trimestre, 73,6% maior do que os R$ 232,2 milhões apurados no 4T20. No ano completo, atingiu R$ 1,0 bilhão, valor recorde para a companhia. Na comparação de base anual, o valor aponta crescimento de 77,4%.
Destaques do 4T21 da Boa Safra
De acordo com a apresentação de resultados da Boa Safra, no quarto trimestre houve a finalização do plantio de soja pelos produtores integrados das companhia — não concluído, em grande parte, no terceiro trimestre do ano passado, devido às chuvas no período.
Em dezembro, o plantio nos campos de sementes atingia aproximadamente 97% da área total. A empresa reforçou, além disso, que o quarto trimestre é marcado pelo término de embarques de sementes, forte faturamento e resultado e menor posição de estoque.
“Um dos principais indicadores de como a companhia tem se tornado cada vez mais tech – e de como o agricultor está ávido por seguir conosco esse caminho – é o volume de vendas de sementes que recebem tratamento industrial (TSI), com defensivos agrícolas para proteger as lavouras. Além de proteger o potencial das sementes, essa tecnologia facilita a vida do agricultor, que não precisa mais ter em sua fazenda os equipamentos para a aplicação dos defensivos”, aponta a empresa.
Em 2021, o volume de TSI negociado pela Boa Safra cresceu 75%, “colocando a empresa entre os principais players desse tipo de semente no Brasil”. Esse tipo de semestre corresponde a 20% do total comercializado pela companhia.
(Com informações do Estadão Conteúdo)
