Mercado

Ibovespa tem quarto pregão seguido no negativo; Magazine Luiza (MGLU3) despenca 8%

Magazine Luiza (MGLU3) DERRETE após balanço decepcionante / Barril de petróleo abaixo dos US$ 100

Fechamento do Dia Ibovespa cai 0,88%, a 108,9 mil pontos, na véspera do Copom e do Fed O principal índice da Bolsa de Valores caiu pela quarta vez consecutiva, com momento de cautela entre investidores
Victória Anhesini
por Victória Anhesini

Ibovespa fechou a terça-feira (15) em queda de 0,88%, aos 108.959,30 pontos. Hoje oscilou entre mínima de 107.780,86 pontos, menor nível intradia desde 25 de janeiro (107.185,38), e máxima de 109.924,54 pontos, da abertura. O giro ficou em R$ 35,8 bilhões na sessão. Na semana, o Ibovespa cede 2,47% e, no mês, 3,70% – no ano limita os ganhos a 3,95%. Nas últimas quatro sessões, acumulou perda de 4,33%.

Preocupações com relação à China em meio ao novo avanço da covid-19, e a política de “zero caso” perseguida pelo governo chinês com retomada de restrições sociais, somam-se à falta de evolução palpável entre Rússia e Ucrânia por uma solução diplomática para o conflito no leste europeu — combinação que sustenta o tom menor visto na B3, em que o índice Bovespa estendeu hoje série negativa pelo quarto dia seguido, as três últimas com correção diária acima de 1%.

“O fator positivo do dia foi que a queda das commodities deu uma segurada nos DIs. Há muita atenção amanhã para os sinais que virão do Copom e do Fed, especialmente os do BC americano: no início do ano, a expectativa de mercado era por três ou quatro aumentos em 2022, e agora já se precificam sete elevações”, diz Nicolas Farto, especialista em renda variável da Renova Invest. “Os dados da China, sobre produção industrial e vendas do varejo (em janeiro e fevereiro), foram bons, acima do esperado, mas a atenção está agora na retomada de lockdown em Shenzhen, importante centro financeiro do país, o que está produzindo reflexo generalizado nas commodities, principalmente o petróleo”, acrescenta.

A Monte Bravo Investimentos chama atenção para desdobramentos recentes na esfera doméstica e também na externa: o Ministério Público solicitou ao Tribunal de Contas da União (TCU) a apuração de possível interferência indevida do governo na política de preços da Petrobras; e o corte, na segunda-feira, pelo Morgan Stanley, da projeção de PIB para a China no primeiro trimestre de 2022, em 0,6 ponto porcentual, após o novo surto de covid-19 no país, que resultou em retomada de restrições em algumas grandes cidades, com potencial de afetar o ritmo da economia como um todo e a demanda por matérias-primas – bem como a perspectiva para os preços.

Neste cenário de incerteza, o mercado se mantém “tenso” e passa a focar a “super-quarta”, com decisões de política monetária, no Brasil e nos Estados Unidos, aponta Bruno Madruga, head de renda variável da Monte Bravo. “O recuo das commodities, de todas elas, especialmente o petróleo, negociado hoje abaixo de US$ 100 por barril, mas também dos grãos, teve impacto direto nos DIs, todos no campo negativo (na sessão), com algum arrefecimento da percepção sobre a inflação”, diz Madruga.

Bolsas de Nova York se recuperam

As bolsas de Nova York fecharam em alta robusta nesta terça-feira, com investidores atentos aos desdobramentos da guerra na Ucrânia e o forte recuo nos preços do petróleo, que voltaram a operar abaixo de US$ 100 por barril no mercado futuro, aliviando parte da pressão sobre expectativas inflacionárias. O movimento no mercado acionário ocorre ainda na véspera da decisão que deve marcar a primeira alta de juro do Federal Reserve (Fed) desde o início da crise do coronavírus.

  • Dow Jones fechou com avanço de 1,82%, aos 33.544,34 pontos;
  • S&P 500 acumulou alta de 2,14%, aos 4.262,45 pontos;
  • Nasdaq ganhou 2,92%, aos 12.948,62 pontos.

O dólar à vista fechou em alta de 0,76%, a R$ 5,1591, depois de oscilar entre R$ 5,0941 e R$ 5,1691

petróleo encerrou a sessão desta terça-feira (15) em forte baixa, voltando a operar abaixo de US$ 100 por barril nos contratos do mercado futuro. Há alguns dias, a commodity bateu seu maior valor desde 2008, próximo de US$ 140 o barril. A tensão entre Rússia e Ucrânia, que havia feito a cotação disparar, agora retoma negociações de paz.

Além disso, o pessimismo vindo da China impôs incertezas sobre a demanda global do petróleo. O país asiático vem registrando nos últimos dias um novo surto de Covid-19, com uma subvariante mais transmissível que a ômicron.

No New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do petróleo WTI, com entrega prevista para abril, recuou 6,38% (US$ 6,57), a US$ 96,44,

Já o petróleo Brent, para maio, caiu 6,54% (US$ 6,99) na Intercontinental Exchange (ICE), a US$ 99,91.

O contrato futuro de ouro mais líquido fechou em queda nesta terça-feira, 15, na véspera da decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), que deve elevar a taxa básica de juros para conter a inflação. Sinais de que Ucrânia e Rússia continuam em negociações para encerrar o conflito atualmente em curso ajudaram a atenuar a demanda pela segurança do metal precioso.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para abril encerrou a sessão em baixa de 1,59%, a US$ 1.929,70 a onça-troy.

No Ibovespa hoje, os destaques foram as perdas das mineradoras e siderúrgicas, com a queda dos preços do petróleo e do minério de ferro, o que afetou as ações dos setores. Assim, CSN Mineração (CMIN3) perdeu 5,30%, Gerdau (GGBR4) caiu 4,54%, Usiminas (USIM5) ficou com -4,29% e CSN (CSNA3) desabou 4,19%.

Outras do setor também caíram, como Gerdau Metalúrgica (GOAU4), que teve queda de 2,95%, e Vale (VALE3), com -2,87%. Já Petrobras (PETR3, PETR4) caiu 1,86% e 2,42%, respectivamente.

Quem liderou as quedas do ranking de hoje foi Magazine Luiza (MGLU3) com um mergulho intenso de 8,63%, após ter reportado, na véspera, uma queda de 57,6% no lucro líquido do 4T21.

Por outro lado, a queda do petróleo permitiu a recuperação das companhias aéreas, com Azul (AZUL4) figurando o topo da lista das maiores altas do dia, com +6,91%. Gol (GOLL4) subiu 3,14%.

Papéis de grandes bancos também recuaram: Santander (SANB11) caiu 1,33%, Banco do Brasil (BBAS3) recuou 1,23%, Bradesco (BBDC3, BBDC4) teve leve queda de 0,24%.

Maiores altas do Ibovespa:

Maiores baixas do Ibovespa:

Outras notícias que movimentaram a bolsa de valores

  • Clientes do Nubank (NUBR33) reclamam que dinheiro sumiu da corretora
  • Petrobras (PETR4): Ministério Público vê interferência do governo na estatal e cobra TCU

Clientes do Nubank (NUBR33) reclamam que dinheiro sumiu da corretora

Os clientes da corretora do Nubank (NUBR33), a NuInvest, relatam problemas nesta terça-feira (15) para acompanhar as aplicações de investimentos por meio da plataformas digitais.

Os clientes do braço de investimentos do Nubank reclamam nas redes sociais e no site Reclame Aqui que o dinheiro aplicado em investimentos em renda fixa, renda variável e fundos imobiliários “sumiram” das contas.

O problema começou a ser relatado na última sexta-feira (11), há quatro dias.

Em resposta aos clientes via redes sociais, a NuInvest, ex-Easynvest, informou que o problema foi devido o “bug”, uma oscilação no sistema, que teria impactado apenas na “visualização de custódia”. O erro teria sido reparado ainda na sexta-feira (11).

No entanto, nas redes sociais e no site Reclame Aqui os usuários permanecem fazendo reclamações da plataforma.

Um usuário de Blumenau (SC) escreveu hoje por volta das 14h que o dinheiro aplicado no Tesouro Direto sumiu. O usuário ameaçou até mesmo retirar seus investimentos da plataforma.

“Hoje dia 15/03/2022 tive uma surpresa desagradável, entro no app da corretora Nu Invest todos os dias para acompanhar meu patrimônio, quando fui ver hoje estava faltando mais de R$ 500 investidos no Tesouro Direto! Quero saber o que aconteceu com o meu dinheiro? Se eu não tiver uma resposta e não resolverem meu problema estarei retirando meus valores dessa plataforma.”

Os relatos registrados no site, publicados entre 13 e 15 de março, indicam a permanência do “sumiço” na plataforma de investimentos do Nubank que afeta, principalmente, aplicações em Tesouro Direto e Fundos Imobiliários.

Petrobras (PETR4): Ministério Público vê interferência do governo na estatal e cobra TCU

O Ministério Público solicitou ao Tribunal de Contas da União (TCU), na última segunda-feira (14), que seja apurada a possível interferência do governo de Jair Bolsonaro na política de preços da Petrobras (PETR4).

O subprocurador do Ministério, Lucas Rocha Furtado, relatou uma série de declarações públicas de Bolsonaro que teriam interferido na cotação das ações da Petrobras no Ibovespa.

Segundo a autoridade, o “excesso de interferência” sobre as decisões corporativas, por parte do governo, levaria a possíveis prejuízos materiais à Petrobras, além do detrimento da sua imagem mercadológica e traria dificuldades aos acionistas minoritários.

“Isso pode gerar, por parte desses, questionamentos judiciais em face da União, inclusive com pedidos de indenização”, diz.

A representação entende que a alta do petróleo é causada pela guerra na Ucrânia e afirma que a Petrobras precisa equilibrar seus custos de produção e comercialização com os valores dos produtos que vende no mercado interno.

De acordo Furtado, o governo interfere continuamente na autonomia da estatal e uma apuração por parte do TCU iria “garantir a independência da empresa em face de potenciais atos irregulares que estariam sendo perpetrados pelo acionista controlador”.

Antes de ser levada ao plenário da corte, a equipe técnica do TCU deve analisar a representação.

O promotor diz reconhecer que é legítima a preocupação do governo para encontrar alternativas a alta dos preços de derivados do petróleo, de forma que o impacto na economia seja minimizado.

Entretanto, Furtado ressalta que: “Todavia, essas alternativas não podem ser traduzidas em interferência direta na política de preços da Petrobras, sob pena de ofensa aos dispositivos da Lei das Estatais acima destacados, o que é expressamente vedado ao acionista controlador, no caso, a União, por intermédio da vontade exclusiva do presidente da República”.

Ele finaliza dizendo que soluções fáceis para problemas complexos são as mais propensas a incorrerem em erros e ilegalidades.

Desempenho dos principais índices

Além do Ibovespa, confira o fechamento dos principais índices da bolsa hoje:

  • Ibovespa hoje: -0,88%
  • IFIX hoje: +0,12%
  • IBRX hoje: -0,95%
  • SMLL hoje: +0,88%
  • IDIV hoje: +0,02%

Cotação do Ibovespa nesta segunda (14)

O Ibovespa fechou o pregão da última segunda-feira (14) em queda de 1,60%, aos 109.927,62 pontos.

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  atualização
15.03.2022 22:22

Encerramos as transmissões de hoje. Leia amanhã mais notícias em tempo real

Confira mais notícias em tempo real nesta quarta (16).

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15.03.2022 22:22

BC: Encerrada reunião de Análise de Conjuntura do Copom

Terminou às 18h08 a reunião de Análise de Conjuntura do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. O encontro havia começado às 14h42. Participaram o presidente do BC, Roberto Campos Neto, e seis diretores da instituição.

Pela manhã, eles já haviam se reunido para a sessão de Análise de Mercado, também no âmbito do Copom. Nesta quarta-feira (16), os dirigentes do BC têm mais uma rodada de discussões antes de decidirem o novo patamar da Selic (a taxa básica de juros), atualmente em 10,75% ao ano.

No Copom de fevereiro, após elevar a Selic em 1,50 ponto porcentual, o BC indicou a intenção de reduzir o ritmo de alta dos juros básicos. Mas a reviravolta causada pela invasão da Ucrânia pela Rússia, com impacto nos preços de commodities, provocou nova rodada de piora das projeções de inflação em 2022, respingando em 2023, foco principal da política monetária, que vem se afastando do centro da meta (3,25%).

Na pesquisa do Projeções Broadcast, 44 de 53 instituições do mercado financeiro esperam alta de 1,00 ponto porcentual, para 11,75% ao ano. Oito veem aumentos maiores, seis de 1,25pp, a 12,00%, e dois de 1,50pp, a 12,25%, enquanto um estimativa aponta para elevação de 0,75 ponto porcentual, a 11,00%.

Caso a alta de 1,00 pp, para 11,75% ao ano, seja confirmada, os juros básicos atingirão o maior patamar desde abril de 2017, quando a taxa estava em 12,25%. Será a nona alta consecutiva neste ciclo de alta de juros, que começou em março de 2021, com a Selic na mínima histórica de 2%, acumulando 9,75 pontos de ajuste.

A última vez que houve nove aumentos seguidos (completando um ano de aperto) foi entre abril de 2013 e abril 2014, mas, naquela época, o avanço foi mais modesto, de 7,25% para 11,00%, ou 3,75 pontos porcentuais, em meio à campanha de reeleição da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Já o choque de juros deste ciclo já é o maior desde 1999, quando em meio à crise cambial, o BC aumentou a Selic em 20 pontos porcentuais de uma vez só.

O Copom se reúne esta semana com dois desfalques. Os indicados para as diretorias de Política Econômica, Diogo Guillen, e de Organização do Sistema Financeiro e Resolução, Renato Dias Gomes, ainda não foram sabatinados pelo Senado.

Com Estadão Conteúdo

15.03.2022 22:22

Dólar sobe para R$ 5,15 com queda de commodities e expectativa pelo Fed

O dólar à vista fechou em alta pelo quarto pregão seguido na sessão desta terça-feira, 15, e atingiu o patamar de R$ 5,15. Operadores atribuem a perda de fôlego do real, que vinha exibindo o melhor desempenho entre as divisas emergentes, a uma correção técnica induzida pela baixa das commodities. Novo surto de covid-19 na China lança dúvidas sobre a demanda global e parece se esgotar o excesso especulativo em torno dos preços das matérias-primas provocado pela eclosão da guerra na Ucrânia. O preço do minério de ferro fechou em baixa superior a 5% no porto de Qingdao, na China. As cotações do petróleo caíram mais de 6% no mercado internacional, rompendo o piso de US$ 100.

Nas mesas de operação, avalia-se que a parte mais expressiva do movimento de rotação global de portfólios (que resultou em forte fluxo de capitais para o Brasil nos dois primeiros meses do ano) pode ter ficado para trás. As bolsas americanas voltam a exibir desempenho superior ao Ibovespa, que não encontra forças para se manter acima dos 110 mil pontos. A expectativa em torno do tom do comunicado da decisão de política monetária do Federal Reserve, que deve anunciar na quarta-feira, 16, uma alta de juros em 0,25 ponto porcentual, e as incertezas relacionadas aos desdobramentos do conflito no leste europeu também contribuem para a postura mais cautelosa dos agentes.

Pesa ainda contra a moeda brasileira a percepção de deterioração dos fundamentos domésticos, com alta contínua das expectativas inflação e piora da percepção fiscal diante de propostas para subsidiar combustíveis. O presidente Jair Bolsonaro cutucou a direção da Petrobras ao dizer, nesta quarta à tarde, esperar que a empresa “acompanhe a queda do preço do petróleo lá fora” nos últimos dias. “Com toda certeza fará isso daí”, disse o presidente.

Tirando uma pequena baixa nos primeiros minutos dos negócios, o dólar trabalhou em alta ao longo de todo pregão, renovando máximas à tarde, quando atingiu R$ 5,1691. No fim da sessão, era cotado a R$ 5,1591, avanço de 0,76%. Apenas dois últimos pregões, a moeda já subiu 2,08% e, assim, passou a apresentar sinal levemente positivo em março (+0,07%). No ano, ainda tem baixa de 7,48%.

As máximas do dólar à tarde coincidiram com leve aceleração da alta do DXY – que mede o desempenho da moeda americana frente a uma cesta de seis divisas fortes – para a casa dos 99,100 pontos. Na contramão do real, a maioria das divisas emergentes ganhou força em relação ao dólar.

“O dólar sobe e a bolsa cai com um movimento forte de correção das commodities. Havia a expectativa de que a China fosse recuperar a intensidade de crescimento após a Olimpíada de Inverno, mas o país enfrenta agora novo lockdown”, diz Charo Alves especialista da Valor Investimentos, ressaltando que há também uma acomodação dos preços das commodities após a alta exponencial provocada pela guerra.

Para o gestor da Vitreo Rodrigo Knudsen, o real passa por uma correção técnica, com investidores retomando posições defensivas às vésperas da decisão do Fed. Há apreensão em torno da possibilidade de o BC americano acenar com uma postura mais agressiva daqui para frente, prejudicando o desempenho das divisas emergentes.

Pela manhã, saiu o índice de preços ao produtor (PPI) nos EUA em fevereiro, que apresentou alta de 0,8%, abaixo da expectativa dos analistas (0,9%). Já o núcleo do PPI, que exclui energia e alimentos, subiu 0,2%, ritmo bem inferior ao esperado (0,6%).

“Com os juros locais cada vez mais altos, o dólar tenderia a cair e até ficar abaixo de R$ 5, mas o momento é de correção. O mercado está buscando hedge (proteção) com essa questão do Fed e a continuidade da guerra. É um movimento mais técnico que fundamentalista”, afirma Knudsen, acrescentando que o tombo das commodities e o estresse interno em torno dos preços dos combustíveis também dão suporte aos compradores.

Por aqui, a expectativa majoritária do mercado é que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anuncie na quarta à noite uma alta da taxa Selic em 1 ponto porcentual, para 11,75% ao ano, e deixe a porta aberta para continuidade do ciclo de aperto. Analistas avaliam que o nível expressivo da taxa real brasileira e a manutenção de um diferencial de juros interno e externo ainda elevado tendem a amenizar eventuais movimentos de depreciação do real.

Com Estadão Conteúdo

15.03.2022 21:18

Trisul (TRIS3): lucro líquido no 4º trimestre totaliza R$ 16,8 milhões; queda de 70%

A incorporadora Trisul (TRIS3) obteve lucro líquido de R$ 16,882 milhões no quarto trimestre de 2021, encolhimento de 70% em relação ao mesmo intervalo de 2020.

O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 26,265 milhões, retração de 60% na mesma base de comparação.

A receita líquida totalizou R$ 170,824 milhões, queda de 32%. A margem bruta perdeu 4 pontos porcentuais, para 32,3%. As despesas totais da Trisul foram a R$ 30,945 milhões, um corte de 14%.

Já o resultado financeiro (saldo entre receitas e despesas financeiras) ficou negativo em R$ 4,096 milhões, revertendo saldo positivo de R$ 800 mil um ano antes.

A incorporadora chegou a uma dívida líquida de R$ 255,035 milhões no fim do quarto trimestre, crescimento de 25% em relação ao fim do terceiro trimestre. A alavancagem (medida pela relação entre dívida líquida e patrimônio líquido) subiu 4,4 pontos porcentuais, para 20%.

O dinheiro em caixa baixou 2%, para R$ 387,514 milhões. Montante suficiente para fazer frente às dívidas com vencimento no curto prazo, de R$ 146,092 milhões. Há também R$ 881,581 milhões a receber de clientes.

Os lançamentos da Trisul alcançaram R$ 660,236 milhões no quarto trimestre de 2021, um avanço de 56% na comparação anual, enquanto as vendas líquidas foram de R$ 163,870 milhões, baixa de 29%.

Com Estadão Conteúdo

15.03.2022 20:36

CSN (CSNA3) aumentará preços em 12,5% em 1º de abril, e no dia 15 em 7,5%

A CSN (CSNA3) anunciou nesta terça-feira, 15, aos seus clientes que vai aumentar os preços do aço no mês que vem. Serão dois reajustes, o primeiro de 12,5% a partir de 1º de abril, e um outro no dia 15, de 7,5%. Os reajustes valem para os laminados a quente, laminados a frio, zincado e aços longos.

O diretor executivo comercial da CSN, Luis Fernando Barbosa Martinez, disse ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, que a companhia está repassando o aumento de custos com o carvão, que disparou nos últimos meses. Em dezembro, o carvão era cotado a US$ 320 a tonelada, e agora já está entre US$ 650 a US$ 700 a tonelada.

Apesar do carvão ser a principal causa do aumento dos custos, o minério também contribui, segundo Martinez. O preço do minério de ferro negociado em Qingdao, na China, fechou hoje (15 de março) cotado a US$ 136,19 a tonelada.

No mês passado, a CSN já havia comunicado aos clientes do mercado de distribuição de aços planos que estava elevando seus preços com a retirada de parte dos descontos concedidos no último bimestre de 2021.

Com Estadão Conteúdo

15.03.2022 17:44

Ibovespa fecha em baixa de 0,88%, aos 108.959,30 pontos, depois de oscilar entre 107.780,86 e 109.924,54

Volume financeiro soma R$ 35,8 bilhões

15.03.2022 17:44

Dólar à vista fecha em alta de 0,76%, a R$ 5,1591, depois de oscilar entre R$ 5,0941 e R$ 5,1691

15.03.2022 15:57

Ibovespa opera em queda de 0,87%, aos 108.965 pontos

, com ataO índice Bovespa continua em campo negativo às 15h53, na contramão dos mercados de Nova York, que sobem com o reajuste dos preços do petróleo.

O índice Dow Jones sobe 1,58%, S&P 500 avança 1,70% e Nasdaq tem ganhos de 2,20%.

O barril de petróleo WTI cai 7,3%, a US$ 95,41 e o barril Brent, -7,57%, a US$ 98,81.

15.03.2022 15:52

Conflito na Ucrânia é grande golpe à economia global e elevará inflação, diz FMI

O conflito decorrente da invasão da Ucrânia pela Rússia é um “grande golpe” à economia global que enfraquecerá o crescimento econômico e impulsionará a inflação, avaliam dirigentes do Fundo Monetário Internacional (FMI), em artigo publicado no blog da instituição nesta terça-feira (15).

Segundo a análise, a atividade econômica será afetada por três canais principais:

  • O avanço dos preços de commodities alimentares e energéticas, que deve corroer a renda das famílias e pesar sobre a demanda;
  • O conjunto de dificuldades no comércio, sobretudo nos países vizinhos à guerra, que ainda enfrentam alto fluxo de refugiados;
  • A redução da confiança das empresas e maiores incertezas entre investidores pesarão sobre os preços dos ativos, além de restringir as condições financeiras e provocar fuga de capitais de emergentes.

O artigo ressalta que as previsões econômicas do FMI provavelmente serão reduzidas no próximo relatório de perspectivas, no mês que vem. “A longo prazo, a guerra pode alterar fundamentalmente o cenário econômico e a ordem geopolítica global”, avalia.

Com informações do Estadão Conteúdo

15.03.2022 15:50

Bolsas da Europa fecham na maioria em queda, com China, Ucrânia e Lagarde

As principais bolsas da Europa fecharam na maioria em leve queda nesta terça-feira, 15. Em meio à continuidade das negociações entre Rússia e Ucrânia para o fim da guerra, investidores europeus estiveram mais avesso ao risco diante da queda dos mercados acionários da China, que enfrenta um aumento dos casos de covid-19. Além disso, o mercado esteve de olho em indicadores da zona do euro e Alemanha e em comentários da presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde.

  • Stoxx 500: -0,30% (435.03 pontos);
  • FTSE 100 (Londres): -0,32% (7.170 pontos);
  • CAC 40 (Paris): -0,23% (6.355 pontos);
  • DAX (Frankfurt): -0,09% (13.917 pontos);
  • FTSE MIB (Milão): +0,31% (23.499,86 pontos);

Lagarde afirmou hoje que, em todos os cenários atualmente traçados pela instituição, a inflação deve desacelerar na zona do euro, para chegar à meta de 2% em 2024. Durante evento em Berlim, ela também disse que o BCE garantirá a liquidez e implementará as sanções determinadas por causa da invasão militar da Rússia na Ucrânia. O mercado segue na expectativa pela decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed) amanhã.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

15.03.2022 14:45

Ibovespa caminha para o quarto pregão de quedas seguidas

Caminhando para o quarto pregão de perdas consecutivas, o Ibovespa hoje sente o impacto da forte correção nos preços das commodities, em conjunto com a escalada do conflito leste europeu e o avanço da variante deltacron na China.

Confira as maiores altas e baixas do índice Bovespa nesta terça-feira (15), às 14h36:

Maiores Altas

Maiores Baixas

15.03.2022 14:34

Dólar comercial opera em alta de 0,59%, a R$ 5,150

15.03.2022 14:32

Ibovespa amplia quedas e cai 1%, aos 108.880 pontos

15.03.2022 13:57

Termina reunião de Análise de Mercado do Copom

Terminou às 12h45 a reunião de Análise de Mercado do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. A sessão havia começado às 9h46. Na tarde desta terça-feira (15), o presidente do BC, Roberto Campos Neto, e os diretores da instituição ainda participam da reunião de Análise de Conjuntura, também no âmbito do Copom. Na quarta-feira (16) eles têm mais uma rodada de discussões antes de indicarem o novo patamar da Selic (a taxa básica de juros), atualmente em 10,75% ao ano.

No Copom de fevereiro, após elevar a Selic em 1,50 ponto porcentual, o BC indicou a intenção de reduzir o ritmo de alta dos juros básicos. Mas a reviravolta causada pela invasão da Ucrânia pela Rússia, com impacto nos preços de commodities, tem levado à disparada das estimativas de inflação em 2022 e respingado em 2023, foco principal da política monetária, que vem se afastando do centro da meta (3,25%).

Caso a alta de 1,00pp, para 11,75% ao ano, seja confirmada, os juros básicos atingirão o maior patamar desde abril de 2017, quando a taxa estava em 12,25%. Será a nona alta consecutiva neste ciclo de alta de juros, que começou em março de 2021, com a Selic na mínima histórica de 2%, acumulando 9,75 pontos de ajuste.

A última vez que houve nove aumentos seguidos (completando um ano de aperto) foi entre abril de 2013 e abril 2014, mas, naquela época, o avanço foi mais modesto, de 7,25% para 11,00%, ou 3,75 pontos porcentuais, em meio à campanha de reeleição da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Já o choque de juros deste ciclo já é o maior desde 1999, quando em meio à crise cambial, o BC aumentou a Selic em 20 pontos porcentuais de uma vez só.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

15.03.2022 12:47

Opep corta previsão para produção de petróleo no Brasil para 3,77 milhões de bpd

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) cortou a previsão para a oferta brasileira da commodity este ano em 6 mil barris por dia (bpd), a 3,77 milhões de bpd. O resultado ainda representaria um crescimento de cerca de 180 mil bpd em relação a 2021, segundo relatório mensal divulgado nesta terça-feira (15).

O cartel explica que a revisão reflete o declínio de 25 mil bpd no primeiro trimestre. Para 2022, a expectativa da entidade é de que a produção seja impulsionada por dois novos projetos: Mero-1 (FPSO Guanabara), que inicialmente estava planejado para começar em 2021, e o avanço da Sepia (Santos).

Em janeiro ante dezembro, houve alta de 194 mil bpd na produção de petróleo cru brasileira, a 3,03 milhões de bpd, diz o documento.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

15.03.2022 12:34

Queda das commodities e cautela externa por guerra pesam no Ibovespa

O Ibovespa hoje opera em queda de 0,73%, aos 109.130 pontos, um dia antes da Super Quarta. Amanhã (16), serão definidos os juros no Brasil e nos Estados Unidos, o que leva o investidor adotar cautela, com destaque para recuo expressivo das commodities.

A desvalorização do petróleo e do minério de ferro, principalmente, pesa no índice Bovespa. Além disso, a identificação de dois casos da variante Deltacron do coronavírus no Brasil fica no radar. Na segunda-feira (14), novas medidas restritivas foram colocadas em algumas cidades da China após novos surtos de Covid-19, o que reforçam a aversão ao risco quanto a problemas na cadeia produtiva e em relação à inflação mundial, que já está elevada.

Já sobre o possível aumento de juros, o mercado presta ainda mais atenção ao balanço da Magazine Luiza (MGLU3), que teve lucro líquido de R$ 93 milhões no quarto trimestre de 2021, queda de 57,6% em relação ao mesmo período de 2020. As ações da empresa caem mais de 6%.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

15.03.2022 12:10

Dólar segue em alta com reprecificação de commodities e espera por Fed

O dólar à vista opera em alta de 0,27%, cotado a R$ 5,134, próximo das 12h10. O mercado ajusta a posição comprada na moeda americana com investidores na expectativa pelas decisões de juros do Federal Reserve e Comitê de Política Monetária (Copom), amanhã.

O investidor está olhando mais para prêmios e como há expectativa de alta de juro de, pelo menos, 0,25 ponto pelo Fomc, nos EUA, amanhã, o mercado precifica queda do diferencial de juros nos EUA e Brasil e compra a moeda norte-americana. Contudo, a desvalorização hoje do dólar ante moedas principais e algumas emergentes limita também o avanço ante o real, observa a fonte.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

15.03.2022 11:06

Veja a taxa de rentabilidade dos títulos do Tesouro Direto

Confira abaixo a rentabilidade dos títulos do Tesouro Direto:

15.03.2022 11:04

Dólar avança em meio quedas fortes do petróleo e minério de ferro

O dólar avança na manhã desta terça-feira (15), após subir na véspera para R$ 5,12 no mercado à vista. Os investidores ajustam posições, reagindo a novo tombo do petróleo, em torno de 7% por volta das 9h10, e também do minério de ferro, que caiu 5,23%, a US$ 136,19 a tonelada hoje na China. O dólar mais fraco no exterior também é precificado.

Às 11h, o dólar hoje subia 0,36%, a R$ 5,13. Já o dólar futuro para abril recuava 0,61%, a R$ 5,1190.

Operadores do mercado afirmam que as commodities e o dólar avançam após a China ampliar as medidas de lockdown para conter a disseminação do coronavírus. O temor é de que possíveis políticas “Covid Zero” afetem a demanda por matéria-prima, com risco de choque na cadeia produtiva. Essas medidas mais agressivas de distanciamento colocam investidores em alerta e se sobrepõem aos dados econômicos chineses acima do esperado.

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15.03.2022 10:27

PPI dos EUA sobe 0,8% em fevereiro

O índice de preços ao produtor (PPI) dos Estados Unidos subiu 0,8% em fevereiro ante janeiro, segundo dados com ajustes sazonais publicados nesta terça-feira pelo Departamento do Trabalho do país. O resultado veio abaixo da expectativa do mercado.

15.03.2022 10:27

Produção industrial cai em 10 de 15 locais avaliados em janeiro ante dezembro

lA produção industrial recuou em 10 dos 15 locais pesquisados em janeiro de 2022 ante dezembro de 2021, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Regional, divulgados nesta terça-feira, 15, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em São Paulo, maior parque industrial do País, houve uma queda de 1,0%. As demais perdas ocorreram no Amazonas (-13,0%), Minas Gerais (-10,7%), Pará (-9,8%), Paraná (-5,1%), Pernambuco (-5,0%), Ceará (-3,8%), Goiás (-1,7%), região Nordeste (-1,6%) e Rio de Janeiro (-1,4%).

Os únicos avanços ocorreram no Mato Grosso (4,0%), Espírito Santo (2,6%), Bahia (1,2%), Santa Catarina (0,9%) e Rio Grande do Sul (0,8%). Na média global, a indústria nacional recuou 2,4% em janeiro ante dezembro.

O IBGE também informou que a produção industrial recuou em 11 dos 15 locais pesquisados em janeiro de 2022 ante janeiro de 2021.

O instituto ressalta que a disseminação de resultados negativos entre as regiões ocorre a despeito de janeiro de 2022 ter registrado um dia útil a mais do que janeiro do ano anterior.

15.03.2022 10:27

Nos EUA, Índice de Atividade Industrial Empire State cai a -11,8

O índice de atividade industrial Empire State, que mede as condições da manufatura no Estado de Nova York, caiu de 3,1 em fevereiro para -11,8 em março, atingindo o menor nível desde maio de 2020, segundo pesquisa divulgada nesta terça-feira, 15, pela distrital de Nova York do Federal Reserve (Fed).

O resultado frustrou a expectativa do consenso de mercado, que projetava alta do indicador a 5,5 neste mês.

O dado negativo de março também indica que a atividade manufatureira em Nova York diminuiu pela primeira vez desde os primeiros meses da pandemia de covid-19.

15.03.2022 10:16

Ibovespa abre em queda com baixa das commodities

Ibovespa hoje abre em queda de 0,81% com a retração das commodities e a espera da reunião do Copom, que deve subir os juros para 12,75%, segundo o consenso de mercado.

O mercado lida também com um novo anúncio de lockdown em Shenzen, uma das maiores províncias da China, com o aumento de casos de Covid-19.

Com o panorama, as commodities despencam e puxam o Ibovespa para baixo, dada a influência das companhia vinculadas ao minério e ao petróleo.

A Vale (VALE3), a mais relevante do índice, amplia as quedas do pregão anterior e sofre baixa de 2,7% hoje.

A maior queda do índice, contudo, fica com o Magazine Luiza (MGLU3), que cai 7% após a divulgação do seu balanço. A varejista encolheu seu lucro em 57,6% no 4T21, para R$ 93 milhões.

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15.03.2022 09:33

Retração das commodities derruba "Ibovespa dolarizado" e ADRs brasileiros

No pré-mercado americano, o EWZ – o principal ETF brasileiro negociado nos EUA, também conhecido como “Ibovespa dolarizado” – opera com perdas de 1,26%, na contramão dos índices futuros americanos.

Os recibos de ações (ADRs) da Vale (VALE3), a maior empresa do índice Bovespa, recuam 2,53%, enquanto os ADRs da Petrobras (PETR4) cedem 2,82%.

O movimento acompanha retração no mercado de commodities, de olho nos reflexos do conflito armado entre Rússia e Ucrânia, bem como nos fatores macroeconômicos da China.

15.03.2022 09:26

Rússia e China balançam mercado de commodities, em queda nesta terça-feira

A cotação do petróleo acentuou perdas na manhã desta terça-feira (15) por conta das preocupações de uma demanda menor na China, após o país reforçar as restrições contra a disseminação da covid-19.

Nesta semana, a China determinou o confinamento e quarentena de mais de 30 milhões de pessoas, a maioria em grandes centros urbanos, após um surto da covid-19 que contaminou mais de 5 mil pessoas.

O país tem se colocado como um dos aliados da Rússia na Ásia e possível comprador para o excesso da produção de petróleo russo, sob sanções do lado Ocidental após invasão da Ucrânia. Com a renovação das restrições e perspectiva de queda na demanda, a expectativa é de que a Rússia possa vender a commodity a níveis ainda mais baratos a fim de contornar os vetos do Ocidente.

Nesta manhã, o barril do WTI opera em queda de 8,47% a US$ 94,29. Já a cotação do Brent despenca 7,61% a US$ 98,66. A desvalorização da commodity pode trazer impactos para empresas do setor.

No pré-mercado americano, os recibos de ações da Petrobras (PETR4), segunda maior empresa do Ibovespa, operam em queda de 2,82%.

No mercado de metais, o minério de ferro na Bolsa de Dalian opera em queda de 4,61% a US$ 118,55. O cobre, usado na indústria de eletrônicos, recua 0,78% e o ouro opera em queda de 1,75%.

Entre as commodities agrícolas, na Bolsa de Chicago (CBOT), o milho opera em queda de 1,44%, o trigo recua 0,16% e a soja cede 1,69%.

15.03.2022 09:24

Na China, Produção industrial e vendas no varejo sobem mais que o esperado

A produção industrial da China teve expansão interanual de 7,5% nos meses de janeiro e fevereiro, acima do aumento de 4,3% apurado em dezembro, informou o NBS. O resultado foi superior ao crescimento de 3,5% projetado pelo consenso de mercado.

Já as vendas no varejo aumentaram 6,7% no país, superando a expectativa do mercado, de 4,3%, e o crescimento visto no último mês de 2021, de 1,7%.

No período, os investimentos em ativos fixos tiveram alta anual de 12,2%, acima dos 5% esperados pelos analistas do WSJ e do aumento de 4,9% em dezembro.

Os resultados mostram recuperação da economia chinesa em ritmo além do esperado nos dois primeiros meses do ano, apesar da base alta de comparação interanual.

Os dados de janeiro e fevereiro são apresentados em conjunto para evitar distorções provocadas pelos diferentes horários dos feriados do Ano Novo Lunar, quando há suspensão das operações comerciais na China.

Por fim, ainda de acordo com o NBS, a taxa de desemprego em áreas urbanas ficou em 5,5% em fevereiro, em linha com a meta oficial, mas acima da taxa de 5,1% registrada em 2021.

15.03.2022 09:24

Volkswagen amplia lucro em 75% em 2021

A Volkswagen (VOWG) divulgou, no seu balanço financeiro, que seu lucro após impostos atingiu 15,4 bilhões de euros em 2021, representando alta de 75% em relação aos ganhos do ano anterior.

Já a receita da montadora alemã teve acréscimo de 12% no ano passado, a 250,2 bilhões de euros, segundo balanço financeiro.

15.03.2022 09:24

Na Alemanha, índice ZEW de expectativas econômicas despenca a -39,3

O índice de expectativas econômicas da Alemanha sofreu drástica queda entre fevereiro e março, de 54,3 para -39,3 pontos, segundo pesquisa divulgada nesta terça-feira pelo instituto alemão ZEW.

O resultado deste mês ficou bem abaixo do consenso de mercado, que previa recuo do indicador a 3 pontos. Já o índice de condições atuais medido pelo ZEW piorou de -8,1 para -21,4 pontos no mesmo período.

15.03.2022 09:21

Kepler Weber anuncia novos centros de distribuição no Maranhão e no Pará

)A Kepler Weber (KEPL3), empresa que atua em projetos agrícolas, comunicou ao mercado que abrirá filiais em Balsas, no Maranhão, e em Paragominas, no Pará.

“Buscaremos exercer as atividades de depósito e comércio de peças de reposição, sendo mais um movimento da empresa na busca pelo atendimento de excelência no fornecimento de peças e de serviços. Estes serão o sexto e o sétimo Centros de Distribuição da Kepler Weber, que já possui outras unidades em Panambi, no Rio Grande do Sul, Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, Cascavel, no Paraná, em Rio Verde, no Estado de Goiás e em Cuiabá, Mato Grosso”, disse em nota.

15.03.2022 09:21

Embraer (EMBR3) repassará inflação em novas vendas, diz CEO

Após um período conturbado de pandemia e uma recuperação vigorosa em 2021, apesar da Ômicron, a Embraer (EMBR3) volta a ser prejudicada por fatores externos por conta dos impactos da guerra na Ucrânia.

Segundo o CEO da Embraer, Francisco Gomes Neto, um dos grandes problemas seria uma hiperinflação global – um dos possíveis efeitos colaterais do conflito -, que pode levar à necessidade de renegociação dos contratos com clientes para repasse de aumento de custos.

O executivo, no entanto, ainda acha cedo para estimar a extensão dos efeitos da guerra.

Leia a entrevista completa aqui.

15.03.2022 09:16

Ibovespa futuro abre em baixa

Ibovespa futuro abre em queda de 0,4% em um dia de cenário internacional misto, com baixas em toda a Europa e estabilidade no premarket americano.

As bolsas mundiais arrefecem em meio às notícias de que, na China, há uma alta brusca de casos de Covid-19, o que motivou o dragão asiático a ‘confinar’ a província de Shenzen.

Paralelo a isso, as commodities caem nos últimos dias – o que foi o grande driver da queda da bolsa no dia de ontem, quando a Vale (VALE3)  caiu 3,5%.

Sendo a companhia mais relevante do índice, a empresa motivou uma baixa de 1,60%, com fechamento de 109.927,62 pontos mp Ibovespa.

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