Rússia e Ucrânia chegam a entendimento sobre retirada de civis

Rússia e Ucrânia chegaram a um entendimento nesta tarde (3) sobre a formação de corredores humanitários e a suspensão das hostilidades ao redor destes para a evacuação de civis que estão fugindo da guerra, segundo informou a agência Reuters.

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O entendimento marca o começo da segunda semana de hostilidades entre os dois países. Na última quinta-feira (24), tropas russas invadiram a Ucrânia sob o pretexto de uma força de paz a favor de regiões autoproclamadas independentes.

O presidente russo, Vladimir Putin, no entanto, vinha fazendo duras críticas à possibilidade de a Ucrânia ser aceita na aliança militar Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

Não há informações se o esquema de logística atenderá também a retirada de soldados feridos ou mortos nas regiões sitiadas, como a cidade portuária de Mariupol, na fronteira entre os dois países.  

A região, sob forte bombardeio russo desde o início da guerra, não tem água, esgoto, energia ou fluxo de alimentos desde que tropas russas cercaram a região.

Segundo oficiais ucranianos, os civis não podem deixar a cidade. As autoridades também acusam o exército da Rússia de mirar construções civis como subestações de energia e de gás.

Em reunião nesta quinta-feira (3), negociadores russos e ucranianos discutiram também um possível cessar-fogo para a guerra entre Ucrânia e Rússia, mas sem sucesso.

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Em outra frente da guerra, fontes da inteligência britânica apontam que o principal comboio de veículos militares da Rússia fez pouco progresso durante os últimos três dias em direção à capital da Ucrânia, Kiev. 

O cenário para esta segunda semana de hostilidades segue incerto, e a coluna militar está parada à 30 km da capital, detida pela resistência ucraniana maior que esperada.

Apesar do bombardeio russo as maiores cidades do país, como Kharkiv, Chernihiv e Mariupol,  continuam sob controle ucraniano.

Autoridades da Rússia disseram que 498 soldados russos foram mortos e outros 1.597 ficaram feridos na guerra contra a Ucrânia.

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Pedro Caramuru

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