Donald Trump confirma presença do vice-premiê da China em Washington

Na manhã desta quarta-feira (8) o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou a presença do vice-premiê da China, Liu He, em Washington.

Em sua conta no Twitter, Donald Trump, disse que o He viajará juntamente com a comitiva para debater o tratado comercial entre EUA e China. O mercado está mais otimista após a manifestação de Trump.

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“A China acabou de nos informar que o vice-premiê deles está vindo aos EUA fazer um acordo. Nós veremos, mas estou muito feliz com mais de US$ 100 bilhões por ano em tarifas enchendo os cofres norte-americanos”, afirmou Donald Trump. “Ótimo para os EUA, não tão bom para a China!”, completou.

Trump anuncia tarifas à China

Os Estados Unidos anunciaram, no início da semana, que vão aumentar as tarifas para as importações chinesas. A medida entra em vigor na próxima sexta-feira (10). Por isso, a partir da data, as taxas passam de 10% para 25% sobre produtos importados da China.

A nova tarifa dos Estados Unidos será aplicada sobre US$ 200 bilhões em produtos chineses. Desse modo, Trump lamentou que as negociações comerciais entre os dois países estejam avançando “muito lentamente”.

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“Durante dez meses, a China pagou 25% das tarifas aos Estados Unidos por 50 bilhões de dólares em produtos tecnológicos e 10% em 200 bilhões de dólares em outras mercadorias”, afirmou o presidente dos Estados Unidos no Twitter

Entenda a disputa comercial entre EUA e China

Em 2015, a China lançou o programa “Made in China 2025”, que tinha como objetivo fazer do país um líder mundial em setores, como:

  • aeronáutica;
  • robótica;
  • telecomunicações;
  • inteligência artificial e veículos de energia limpa.

Alinhado ao pensamento chinês, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pareceu favorável ao progresso do país asiático em alguns momentos. No entanto, não era favorável às perdas das empresas norte-americanas.

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Dessa forma, os EUA pediram o fim de práticas comerciais que julga “injustas”, como:

  • Transferência de tecnologia imposta a empresas estrangeiras na China;
  • Roubo de propriedade intelectual dos EUA;
  • Subsídios concedidos a empresas estatais chinesas.

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Por fim, as ameaças dos Estados Unidos de aumentar as tarifas sobre US$ 200 bilhões de importações chinesas foi cumprida.

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Sendo assim, o mercado segue atento ao impasse entre China e Estados Unidos. No entanto, as preocupações estão voltadas ao impacto negativo sobre a economia global. E as declarações de Donald Trump sobre o aumento das taxas à China.

Poliana Santos

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