Ibovespa fecha estável, após piora em NY; Cielo (CIEL3) e IRB Brasil (IRBR3) lideram altas
Brasil sobe enquanto Rússia desce? | Cielo (CIEL3) DISPARA | AMER3 e VIIA3 tombam | Dólar a R$ 5?
O Ibovespa fechou perto da estabilidade, com -0,01%, aos 115.165 pontos, após piora nas bolsas de Nova York nesta quinta-feira (3). Passou o dia entre mínima de 115.009,70 (-0,14%), renovada no fim da tarde, e máxima de 115.947,68, saindo de abertura aos 115.173,43.
De ontem para hoje, ante poucas mudanças no quadro geopolítico, os mercados sustentaram grau maior de cautela, observa em nota a Guide Investimentos, “com investidores avaliando os impactos inflacionários dos ataques da Rússia à Ucrânia enquanto aguardam nova conversa” entre as delegações dos dois países, na Belarus. “A expectativa ainda é grande quanto ao tipo de estratégia que será utilizada no cerco à Kiev e seu impacto humanitário”, aponta também em nota a equipe da Terra Investimentos.
“Hoje houve mais ansiedade do que ontem: há medo, nas principais economias globais, sobre como controlar esta inflação na base produtora – na logística, nas commodities e matrizes energéticas – que afeta a ponta final, do consumidor”, diz Rodrigo Franchini, sócio da Monte Bravo Investimentos. “Pode haver em algum momento um cessar-fogo, que seria ótimo para os mercados. A guerra pode até acabar, mas as sanções (à Rússia) tendem a continuar, assim com o estresse sobre as commodities”, acrescenta.
“Há elevação de preços tanto no petróleo como no gás natural, em máximas, mas com muita volatilidade. Quedas pontuais (como a de hoje) se alternam a altas, pela quebra de cadeias produtivas, com impacto também sobre a inflação – há muitos países dependentes do petróleo e gás russos”, diz Davi Lelis, especialista e sócio da Valor Investimentos, que chama atenção para o risco de ‘default’ na Rússia, em meio à asfixia econômica e financeira promovida pelo bloco ocidental em resposta à invasão da Ucrânia. “A preocupação com a inflação global vem do início da pandemia, com os estímulos que foram concedidos desde então. Inflação mais alta tende a se combinar com juros mais altos”, acrescenta.
Cenário de Nova York
As bolsas de Nova York fecharam em baixa nesta quinta-feira, em sessão volátil: mais uma vez a guerra na Ucrânia e as perspectivas para a política monetária do Federal Reserve (Fed) dominaram as atenções. Algumas tratativas diplomáticas com a Rússia ocorreram ao longo do dia, mas sem maiores sinalizações de uma queda nas tensões imediata. Enquanto isso, o presidente do Fed, Jerome Powell, alertou no Senado sobre os prováveis riscos da inflação.
Hoje, foi anunciado que as negociações entre Rússia e Ucrânia têm uma terceira rodada planejada para o “mais breve possível”, de acordo com gabinete presidencial ucraniano. Nesta quinta-feira, as partes concordaram em discutir a organização e criação de corredores humanitários. No entanto, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, informou que manterá as operações militares mesmo em meio às conversas. O tom foi semelhante ao do presidente do país, Vladimir Putin, que disse ao homólogo francês, Emmanuel Macron, que os objetivos russos em relação à invasão da Ucrânia – desmilitarização e status neutro do país – serão atingidos de qualquer forma.
- Dow Jones fechou em baixa de 0,29%, aos 33.794,66 pontos;
- S&P 500 caiu 0,53%, aos 4.363,49 pontos;
- Nasdaq recuou 1,56%, aos 13.537,94 pontos.
O dólar à vista fecha em baixa de 1,55%, a R$ 5,0280, depois de oscilar entre R$ 5,0210 e R$ 5,1153.
O petróleo encerrou a sessão desta quinta-feira (3) em queda, revertendo o avanço de 5% visto no inicio do dia. A alta do dólar pressionou a commodity, e a possível retomada do acordo nuclear com o Irã também entrou no radar. Além disso, a guerra entre Rússia e Ucrânia segue influente na cotação do ativo.
O barril do petróleo WTI para abril caiu 2,65%, a US$ 107,67, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o do Brent para maio recuou 2,19%, a US$ 110,46, na Intercontinental Exchange (ICE).
O minério emendou novo ganho na China, cotado a US$ 153,33 por tonelada, em alta de 5,76% em Qingdao.
O contrato futuro do ouro fechou em leve alta nesta quinta-feira. O mercado seguiu acompanhando os desdobramentos da guerra na Ucrânia, com expectativas por uma negociação e um possível cessar-fogo. Além disso, também esteve no foco dos investidores o discurso do presidente do Fed, Jerome Powell, no Congresso dos Estados Unidos.
O ouro com entrega prevista para o mês que vem subiu 0,71%, a US$ 1.935,90 por onça-troy.
No Ibovespa hoje, o setor de siderúrgicas foram o destaque positivo, enquanto aéreas e varejistas ficaram no negativo.
CSN (CSNA3) subiu 5,01%, Gerdau (GGBR4) valorizou 4,43%, Usiminas (USIM5) ficou com alta de 3,64%, e por fim, Gerdau Metalúrgica (GOAU4). Vale (VALE3) não ficou entre as maiores altas, mas terminou estável, com +0,05%.
O primeiro ranking das altas de hoje foi Cielo (CIEL3), com +5,26%, seguida de IRB Brasil (IRBR3), se recuperando de perdas recentes, terminou o dia em alta de 5,16%.
O setor bancário encerrou o pregão majoritariamente em alta. A única exceção foi Banco do Brasil (BBAS3), com -0,23%. Bradesco (BBDC3, BBDC4) ficou com 1,24% e 1,94%, respectivamente. Santander (SANB11) teve alta de 1,27% e Itaú (ITUB4) teve leve alta de 0,08%, em meio a relatos de clientes com problemas para acessar as contas.
Acompanhando a queda do petróleo, Petrobras (PETR3, PETR3) recuou 0,80% e 1,24%, respectivamente.
Sob o impacto da disparada do petróleo nos últimos dias e das incertezas sobre o cenário de guerra, as ações de companhias aéreas figuraram entre as maiores perdas: Azul (AZUL4) baixou 4,71%. Embraer (EMBR3) caiu 4,17% e Gol (GOLL4) teve queda de 4%. Também caíram os papéis de varejistas, diante da tendência de alta dos juros, o que desestimula o consumo: Americanas (AMER3), recuando 4,16%, Alpargatas (ALPA4), que caiu 3,16% e Via (VIIA3), com -3,11%.
Maiores altas do Ibovespa:
- Cielo (CIEL3): +5,26% // R$ 2,60
- IRB Brasil (IRBR3): +5,16% // R$ 3,26
- CSN (CSNA3): +5,01% // R$ 28,49
- Gerdau (GGBR4): +4,43% // R$ 28,30
- Usiminas (USIM5): +3,64% // R$ 15,93
Maiores baixas do Ibovespa:
- Azul (AZUL4): -4,71% // R$ 23,67
- Embraer (EMBR3): -4,17% // R$ 17,02
- Americanas (AMER3): -4,16% // R$ 31,10
- Gol (GOLL4): -4% // R$ 16,09
- Alpargatas (ALPA4): -3,16% // R$ 25,44
Outras notícias que movimentaram a bolsa de valores
- O gerente enlouqueceu? Clientes do Itaú (ITUB4) reportam saques e depósitos indevidos nas contas
- Rússia e Ucrânia chegam a entendimento sobre retirada de civis
O gerente enlouqueceu? Clientes do Itaú (ITUB4) reportam saques e depósitos indevidos nas contas
Clientes do Itaú Unibanco (ITUB4) notaram mudanças nos seus saldos na manhã desta quinta-feira (03). Alguns verificaram uma quantia maior do que deveria e outros viram o valor cair sem fazer movimentações.
A inconsistência do sistema do Itaú foi parar nas redes sociais, com os clientes do banco compartilhando suas situações. De acordo com os internautas, os valores somados ou subtraídos pelo banco variam entre R$ 100 e R$ 300.
O banco não se manifestou oficialmente sobre o assunto, mas, no Twitter, o perfil do Itaú chegou a responder alguns dos clientes e explicou que o sistema está apresentando oscilações depois do feriado.
“Já identificamos essa falha no sistema e nossa equipe está corrigindo para que volte ao normal e corrija os valores”, respondeu na rede social.
O assunto está no trend topics do Twitter com mais de 3.600 postagens nas últimas horas.
Em resposta ao G1, o Itaú informou que está atuando para corrigir o problema de intermitência que afeta seus sistemas, com impacto na demonstração do extrato e saldo de conta corrente para parte de seus clientes.
Além disso, o banco acrescentou no comunicado que lamenta o transtorno e trabalha para que a situação seja corrigida o mais rapidamente possível.
Rússia e Ucrânia chegam a entendimento sobre retirada de civis
Rússia e Ucrânia chegaram a um entendimento nesta tarde (3) sobre a formação de corredores humanitários e a suspensão das hostilidades ao redor destes para a evacuação de civis que estão fugindo da guerra, segundo informou a agência Reuters.
O entendimento marca o começo da segunda semana de hostilidades entre os dois países. Na última quinta-feira (24), tropas russas invadiram a Ucrânia sob o pretexto de uma força de paz a favor de regiões autoproclamadas independentes.
O presidente russo, Vladimir Putin, no entanto, vinha fazendo duras críticas à possibilidade de a Ucrânia ser aceita na aliança militar Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
Não há informações se o esquema de logística atenderá também a retirada de soldados feridos ou mortos nas regiões sitiadas, como a cidade portuária de Mariupol, na fronteira entre os dois países.
A região, sob forte bombardeio russo desde o início da guerra, não tem água, esgoto, energia ou fluxo de alimentos desde que tropas russas cercaram a região.
Segundo oficiais ucranianos, os civis não podem deixar a cidade. As autoridades também acusam o exército da Rússia de mirar construções civis como subestações de energia e de gás.
Em reunião nesta quinta-feira (3), negociadores russos e ucranianos discutiram também um possível cessar-fogo para a guerra entre Ucrânia e Rússia, mas sem sucesso.
Em outra frente da guerra, fontes da inteligência britânica apontam que o principal comboio de veículos militares da Rússia fez pouco progresso durante os últimos três dias em direção à capital da Ucrânia, Kiev.
O cenário para esta segunda semana de hostilidades segue incerto, e a coluna militar está parada à 30 km da capital, detida pela resistência ucraniana maior que esperada.
Apesar do bombardeio russo as maiores cidades do país, como Kharkiv, Chernihiv e Mariupol, continuam sob controle ucraniano.
Autoridades da Rússia disseram que 498 soldados russos foram mortos e outros 1.597 ficaram feridos na guerra contra a Ucrânia.
Desempenho dos principais índices
Além do Ibovespa, confira o fechamento dos principais índices da bolsa hoje:
- Ibovespa hoje: -0,01%
- IFIX hoje: +0,20%
- IBRX hoje: -0,01%
- SMLL hoje: +0,29%
- IDIV hoje: +0,73%
Cotação do Ibovespa nesta quarta (2)
O Ibovespa fechou o pregão da última quarta-feira (2) em queda de 0,01%, aos 115.165,55 pontos.
Encerramos as transmissões de hoje. Leia amanhã mais notícias em tempo real
Confira mais notícias em tempo real nesta sexta (4).
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Radar: o impacto da alta do petróleo para a Petrobras (PETR4), Itaú (ITUB4) tem problemas no app, AES Brasil (AESB3) registra prejuízo no 4T21
Veja as últimas notícias que movimentaram o mercado.
Bolsas de NY fecham em baixa, com guerra na Ucrânia e Powell no radar
As bolsas de Nova York fecharam em baixa nesta quinta-feira, 3, em sessão volátil, na qual mais uma vez a guerra na Ucrânia e as perspectivas para a política monetária do Federal Reserve (Fed) dominaram as atenções. Algumas tratativas diplomáticas com a Rússia ocorreram ao longo do dia, mas sem maiores sinalizações de uma queda nas tensões imediata. Enquanto isso, o presidente do Fed, Jerome Powell, alertou no Senado sobre os prováveis riscos da inflação.
O índice Dow Jones fechou em baixa de 0,29%, aos 33.794,66 pontos, o S&P 500 caiu 0,53%, aos 4.363,49 pontos e o Nasdaq recuou 1,56%, aos 13.537,94 pontos.
Hoje, foi anunciado que as negociações entre Rússia e Ucrânia têm uma terceira rodada planejada para o “mais breve possível”, de acordo com gabinete presidencial ucraniano. Nesta quinta-feira, as partes concordaram em discutir a organização e criação de corredores humanitários. No entanto, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, informou que manterá as operações militares mesmo em meio às conversas. O tom foi semelhante ao do presidente do país, Vladimir Putin, que disse ao homólogo francês, Emmanuel Macron, que os objetivos russos em relação à invasão da Ucrânia – desmilitarização e status neutro do país – serão atingidos de qualquer forma.
Diante da continuidade do conflito, a Southern Copper teve avanço de 3,18%, seguindo uma alta generalizada dos metais básicos. Por outro lado, bancos e grandes empresas de tecnologia tiveram quedas relevantes, como destaque para Citigroup (-3,26%), com exposição considerável à Rússia, e Amazon (-2,73%).
A LPL Markets pondera o impacto da crise econômica na Rússia para as empresas americanas, e estima que a porcentagem afetada na receita gerada pelas companhias do S&P 500 no país não seja muito grande. Ainda assim, a questão “não descarta o fato de que os altos preços do petróleo vão dar uma mordida no bolso dos consumidores”. Hoje, Powell, afirmou que “uma regra de bolso” utilizada para avaliar impactos da alta de petróleo sobre a economia, é que “para US$ 10 de aumento do preço do barril, por um certo período, eleva a inflação em dois décimos de ponto porcentual e reduz o PIB em um décimo de ponto porcentual”.
Neste cenário, Powell disse que “se a inflação não moderar para níveis que esperamos, nós estamos preparados para subir os juros mais que 0,25 ponto porcentual, em uma vez ou vezes”. Amanhã, as atenções deverão se voltar para a publicação do payroll de fevereiro nos Estados Unidos, que deverá apresentar um quadro para as condições do emprego no país.
(Com informações do Estadão Conteúdo)
S&P rebaixa rating da Rússia para CCC-, na categoria 'junk'
A S&P rebaixou os ratings da Rússia de emissor de longo prazo e de dívida soberana, em moeda local e estrangeira, de BB+ e BBB-, respectivamente, para CCC-, entrando assim portanto na categoria “junk”. A agência manteve a perspectiva de implicações negativas, as quais foram estabelecidas no último dia 25, o que significa que novas baixas podem ser informadas nas próximas semanas.
Em relatório, a S&P detalha que mudança nos ratings segue a imposição de medidas restritivas por países do Ocidente, em resposta à invasão da Ucrânia, que devem aumentar “substancialmente” o risco de default. A estimativa da agência é que as sanções internacionais reduziram a disponibilidade da Rússia reservas cambiais em até metade, incluindo moeda estrangeira depósitos e títulos domiciliados nos EUA, União Europeia e Japão. “Isto enfraqueceu substancialmente a liquidez externa da Rússia durante um período de demanda de moeda estrangeira”, destaca a S&P, que menciona os impactos de acesso do sistema bancário russo aos sistemas, mercados e infraestruturas financeiras globais.
A Fitch e a Moody’s também anunciaram rebaixamento da Rússia nas últimas 24 horas: de BBB para B e de BAA3 para B3, respectivamente.
(Com informações do Estadão Conteúdo)
Ibovespa termina de lado (-0,01%), aos 115.165,55 pontos, depois de oscilar entre 115.009,70 e 115.947,68
Volume financeiro soma R$ 31,3 bilhões
Ibovespa vira e cai 0,03%, na mínima aos 115138,65 pontos
Dólar à vista fecha em baixa de 1,55%, a R$ 5,0280, depois de oscilar entre R$ 5,0210 e R$ 5,1153
Ibovespa desacelera alta e opera perto da estabilidade, com +0,03%, aos 115.210 pontos
O Ibovespa hoje opera em alta de 0,03%, próximo das 17h15, aos 115,2 mil pontos. As ações ligadas à commodities continuam como destaque nesta quinta, como o maior suporte para manter o índice no positivo.
Maiores altas:
- Cielo (CIEL3): +4,86%
- CSN (CSNA3): +4,39%
- Gerdau (GGBR4): +4,17%
- Braskem (BRKM5): +3,69%
- Petz (PETZ3): +3,40%
Maiores baixas:
- Americanas (AMER3): -3,88%
- Embraer (EMBR3): -3,60%
- TIM (TIMS3): -3,57%
- Gol (GOLL4): -3,46%
- Azul (AZUL4): -3,26%
Balança comercial tem superávit de US$ 4,049 bilhões em fevereiro
A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 4,049 bilhões em fevereiro, o maior resultado para o mês desde 2017. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (3) pela Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério da Economia.
O superávit em fevereiro ficou 108,9% maior do que o registrado no mesmo mês de 2021, quando alcançou US$ 1,836 bilhão. No mês passado, a corrente de comércio (soma das exportações e importações) avançou 28%.
As exportações somaram US$ 22,913 bilhões em fevereiro (+32,6%). Já as importações chegaram a US$ 18,863 bilhões em fevereiro (+22,9%). Na quarta semana de fevereiro (21 a 28), o resultado foi positivo em US$ 1,475 bilhão.
(Com informações do Estadão Conteúdo)
Bolsas da Europa fecham em baixa, com Ucrânia, Powell e indicadores no radar
As principais bolsas europeias fecharam em queda nesta quinta-feira (3), com o mercado acompanhando as possíveis negociações entre Rússia e Ucrânia e o segundo dia de testemunho do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Jerome Powell, no Congresso dos EUA. Além disso, também esteve no foco dos investidores a ata do Banco Central Europeu (BCE) e a divulgação de indicadores macroeconômicos da região e balanços de empresas.
- Stoxx 600: -2,01% (437,36 pontos)
- FTSE 100: -2,57% (7.238 pontos)
- DAX: -2,16% (13.698 pontos)
- CAC 40: -1,84% (6.378 pontos)
- FTSE MIB: -2,35% (23.958 pontos)
- PSI 20: -0,88% (5.468,22 pontos)
- IBEX 35: -3,72% (8.011,40 pontos)
As bolsas europeias aceleraram quedas nos últimos minutos do pregão, acompanhando a piora de Nova York, em meio a comentários do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, de que, se a Ucrânia “sumir”, outros países do Leste Europeu serão os próximos. Já Powell voltou a enfatizar a incerteza sobre os efeitos da guerra para os EUA. Apesar das possibilidades abertas de negociação entre Rússia e Ucrânia, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse que Moscou vai continuar com sua operação militar na Ucrânia até “o fim”.
(Com informações do Estadão Conteúdo)
Dólar à vista renova mínima a R$ 5,0220, queda de 1,67%
Ibovespa hoje mantém alta com ajuda de siderúrgicas e mineração
O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, voltou a subir nesta tarde, com ajuda principalmente do setor de metalurgia e siderurgia entre as maiores altas do índice. Às 15h45, o índice registrava alta de 0,22% aos 115.426 pontos.
CSN (CSNA3), Gerdau (GGBR4), Usiminas (USIM5) e Weg (WEGE3) estão na lista de dez maiores valorizações do dia.
Ainda assim, entre as ações que compõem o índice Bovespa, a Cielo (CIEL3) tem alta de 6,07% e lidera os ganhos. Na outra ponta, a Embraer (EMBR3) recua 3,55% e é a maior queda do índice hoje.
Dirigente do Fed reforça necessidade por aperto monetário nos EUA
Para a presidente do Federal Reserve (Fed) de Cleveland, Loretta Mester, a inflação nos Estados Unidos não vai reduzir por conta própria e é necessário que o BC tome ações para apertar a política monetária, inclusive com o início da redução do balanço de ativos já em 2022. “Se não vermos inflação reduzir após primeiras medidas do Fed, será um sinal de que precisamos tirar acomodação mais rapidamente”, afirmou a banqueira central, em entrevista à emissora CNBC nesta quinta-feira.
Segundo Mester, não há tradeoff a considerar quanto ao aperto monetário, uma vez que manter a inflação sob controle também garante que o mercado de trabalho americano continue saudável. Dirigentes de orientação mais dovish temem que um aperto muito severo das condições prejudique a meta de pleno emprego do Fed.
(Com informações do Estadão Conteúdo)
Ibovespa desacelera alta, mas continua no positivo e na contramão de mercados globais
O índice Bovespa opera em leve alta de 0,29%, aos 115,5 mil pontos, enquanto resiste a acompanhar os mercados internacionais. As commodities continuam a dar o suporte para que o Ibovespa hoje não inverta o sinal.
PMI Industrial avança a 49,6 pontos em fevereiro no Brasil, diz IHS Markit
O Índice de Gerente de Compras (PMI, na sigla em inglês) industrial do Brasil subiu para 49,6 pontos em fevereiro, após 47,8 pontos registrados em janeiro, segundo a IHS Markit. O resultado, porém, permanece abaixo do nível neutro, de 50 pontos, sinalizando a quarta deterioração consecutiva na saúde geral do setor.
De acordo com a IHS Markit, há sinais de estabilização da indústria no Brasil ao longo deste primeiro trimestre, entre eles, o maior patamar em oito meses atingido pela confiança nos negócios. Cerca de três em cada quatro entrevistados pelo levantamento preveem aumento na produção vinculado ao crescimento esperado em novos pedidos, lançamentos de novos produtos e expansão de fábricas.
Embora os novos pedidos tenham apurado a quinta queda consecutiva em fevereiro, devido a baixa demanda, o ritmo de redução foi o mais brando desde outubro do ano passado. O crescimento renovado das exportações aumentou pela terceira vez nos últimos quatro meses. Já a produção e o índice de emprego caíram apenas marginalmente no período, segundo a IHS.
(Com informações do Estadão Conteúdo)
Dólar comercial desacelera queda e cai 1,13%, cotado a R$ 5,0420
Commodities impulsionam Ibovespa; índice sobe 0,55%, aos 115,8 mil pontos
O Ibovespa hoje opera em alta de 0,55%, aos 115.812 pontos, às 12h13. Os mercados globais estão mistos, enquanto os investidores continuam com o avanço do conflito entre Rússia e Ucrânia no radar. Há também a perspectiva de que mais sinais sobre o ciclo de aperto monetário nos Estados Unidos.
As commodities metálicas são o destaque do índice Bovespa desta quinta-feira. Confira as maiores altas e baixas:
Maiores altas do Ibovespa
- IRB (IRBR3): +5,48%
- Gerdau (GGBR4): +4,80%
- Petz (PETZ3): +4,92%
- Usiminas (USIM5): +4,29%
- Gerdau Metalúrgica (GOAU4): +3,88%
Maiores baixas do Ibovespa
- Embraer (EMBR3): -3,15%
- Energisa (ENGI11): -3,18%
- Minerva (BEEF3): -2,61%
- Ambev (ABEV3): -2,41%
- Alpargatas (ALPA4): -2,06%
Veja a rentabilidade dos títulos do Tesouro Direto
Confira as taxas de rentabilidade dos títulos públicos do Tesouro Direto nesta quinta-feira (3), abaixo:
Dólar segue em baixa com Fed e Copom no foco e à espera de diálogo Russia-Ucrânia
O dólar segue em baixa no mercado doméstico com investidores ampliando vendas e se antecipando a possível ingresso de fluxo de investidor estrangeiro no País diante das perspectivas de alta de 0,25 ponto porcentual dos juros nos Estados Unidos neste mês, enquanto a Selic deve subir pelo menos 1 ponto na próxima reunião do Copom, nos dias 15 e 16 de março.
Às 11h05 desta quinta-feira, o dólar hoje caía 1,34%, a R$ 5,03. O dólar futuro para abril recuava 0,37%, a R$ 5,12.
Além disso, o mercado já começou a trabalhar com a possibilidade de apertos mais intensos da Selic em maio e junho por causa do aumento de commodities que deve dar fôlego à inflação de alimentos e combustíveis, principalmente.
IRB segue liderando o Ibovespa com alta de 7%
Seguindo a tendência da abertura da bolsa, o IRB sobe 7% no intradia, sendo a maior alta do índice.
O Ibovespa segue no campo positivo, com alta de 0,44% aos 115 mil pontos.
Maiores altas do Ibovespa
- IRB (IRBR3): +7%
- Grupo Soma (SOMA3): +5,1%
- Locaweb (LWSA3): +4%
- Petz (PETZ3): +3,7%
- CSN Mineração (CMIN3): +3,4%
Maiores baixas do Ibovespa
- Suzano (SUZB3): -2,8%
- Energisa (ENGI11): -2,4%
- JBS (JBSS3): -2,4%
- Minerva (BEEF3): -2,3%
- Americanas (AMER3): -1,7%
Gerdau e CSN sobem com alta do minério
A Gerdau (GGBR4) e a CSN (CSNA3) sobem 2,25 e 1,7% no intradia, respectivamente, com os novos movimentos na cotação do minério.
A commodity sobe 2,6% nos contratos futuros Dalian, aos US$ 158. A commodity vem em recuperação desde a segunda quinzena de fevereiro, quando estava cotada em US$ 140.
Juros futuros sobem com guerra na Ucrânia apesar do IPC-S
A cautela no exterior com a guerra entre Ucrânia e Rússia traz pressão de alta à curva de juros na manhã desta quinta-feira, inclusive nos curtos, ofuscando a desaceleração a 0,28% do IPC-S de fevereiro, abaixo da mediana estimada de 0,32%. O movimento se dá na contramão do dólar.
No radar está o possível encontro para diálogo entre as duas nações. A segunda rodada de negociações entre Rússia e Ucrânia estava prevista para começar às 9h (de Brasília), segundo a agência de notícias estatal belarussa Belta, que citou comentários do principal negociador russo, Vladimir Medinsky.
Há expectativa ainda com o leilão de LTN e NTN-F do Tesouro, que pode ter oferta menor diante do clima mais adverso.
Às 9h22, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2027 sobe a 11,47%, de 11,41% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2025 avança para 11,65%, de 11,53%, e o para janeiro de 2023 vai para 12,735%, de 12,629% no ajuste de quarta.
Rússia deve falhar no pagamento de juros pela 1ª vez desde crise de 98
A Rússia deverá falhar no pagamento de juros sobre bônus detidos por investidores estrangeiros pela primeira vez desde a crise local de 1998.
Os detentores de bônus do governo russo para 2024 e denominados em rublos deveriam receber nesta quinta (3) um cupom que venceu ontem. Investidores na Europa que compraram o bônus disseram não ter recebido qualquer notificação de que o pagamento seria providenciado.
O Depositário de Liquidação Nacional da Rússia informou que o Ministério de Finanças enviou o pagamento dos juros, como de costume. Em circunstâncias normais, o órgão transferiria o valor para as contas dos investidores com pagamento previsto para o dia seguinte.
No entanto, em função da retaliação de Moscou a sanções impostas pelo Ocidente por causa da invasão da Ucrânia por forças russas, o dinheiro está bloqueado, criando as condições para o primeiro calote da Rússia em mais de duas décadas.
Dólar cai 1,5% com Fed e Copom no foco
O dólar segue em baixa no mercado doméstico com investidores ampliando vendas e se antecipando a possível ingresso de fluxo de investidor estrangeiro no País diante das perspectivas de alta de 0,25 ponto porcentual dos juros nos Estados Unidos neste mês, enquanto a Selic deve subir pelo menos 1 ponto na próxima reunião do Copom, nos dias 15 e 16 de março.
A cotação do dólar é de R$ 5,031 em baixa de 1,47% no intradia.
Além disso, o mercado já começou a trabalhar com a possibilidade de apertos mais intensos da Selic em maio e junho por causa do aumento de commodities que deve dar fôlego à inflação de alimentos e combustíveis, principalmente.
Dirigentes do BCE concordaram sobre normalização gradual da política monetária
Os dirigentes do Banco Central Europeu (BCE) consideram apropriado a postura atual de “gradual normalização” da política monetária, segundo ata do encontro do Conselho da instituição ocorrido no mês passado, divulgada nesta quinta-feira, 3.
O documento informa que os membros do BCE discutiram a necessidade de já começar a retirar estímulos, em linha com os requisitos estabelecidos pelo forward guidance.
Para eles, o objetivo do processo é garantir que as expectativas de inflação sigam ancoradas. “Nesse ambiente, o principal risco não era mais o aperto da política monetária muito cedo, mas muito tarde”, destaca o texto.
Embraer e German Airways estendem Programa Pool
A Embraer (EMBR3) assinou um acordo de extensão do contrato de longo prazo com a German Airways para o Programa Pool.
Com este acordo, a companhia aérea receberá suporte para uma ampla gama de reparação de componentes para a frota composta por cinco jatos E190. Atualmente, o Programa Pool da Embraer apoia mais de 50 companhias aéreas do mundo todo.
A German Airways é uma companhia aérea alemã líder em contratos de arrendamento no mercado europeu. No momento, a empresa atende diversas companhias aéreas europeias, todas elas utilizando os jatos E190.
A Embraer reitera que oferece suporte a companhias aéreas de todo o mundo que contam com a expertise técnica e uma vasta rede de serviços para componentes.
Os resultados são uma significativa economia nos custos de reparo e estoque, redução no espaço necessário para armazenamento e eliminação de recursos necessários para gerenciamento de reparos, garantindo níveis de desempenho.
Ibovespa abre em alta aos 115 mil pontos
O Ibovespa hoje abre em alta de 0,58% aos 115.846 pontos, operando na contramão das bolsas mundiais em meio ao contexto de conflito na Ucrânia.
O índice abre no mesmo sentido do que foi sinalizado pelo Ibovespa futuro, que digere as informações da curva de juros americana após a publicação do livro bege. O Fed sinalizou, no documento, uma alta abaixo do esperado.
Na agenda econômica os PMIs da Europa vem em números recorde para os últimos meses, apesar de ainda abaixo das prévias e leituras preliminares.
O Brasil conta com um PMI Industrial Markit de 49,6.
Nos EUA, os Pedidos Iniciais por Seguro-Desemprego vem melhor do que o esperado, em 215 mil na última semana.
No radar corporativo, a brMalls (BRML3) informou a venda de 30% da sua participação no Center Shopping Uberlândia, ao passo que a Petrobras (PETR4) ainda não decidiu sua atitude ante a escalada de preços do petróleo com a guerra na Ucrânia.
Já o Mater Dei (MATD3) comprou participação representativa entre 75% e 80% do Hospital e Maternidade Santa Clara, com a permanência da grande maioria dos médicos sócios do HSC.
Mercado de commodities segue em alta por conta de conflito no leste europeu
O mercado de commodities segue em alta nesta quinta (3), alimentado pelo conflito entre Ucrânia e Rússia.
O petróleo segue o ritmo de valorização atingindo as marcas mais altas em mais de uma década. Hoje, os contratos de maio para o barril de Brent, negociados na Bolsa de Londres, saem a US$ 114,68, alta de 1,62%. Já o barril de WTI, em Nova York, é negociado a US$ 113,18, avanço de 2,28% no dia.
A guerra no leste europeu completa hoje uma semana. Desde então o barril do Brent teve valorização de cerca de 21%, enquanto o WTI subiu 24%.
O minério de ferro fechou hoje em alta de 6,83% aos US$ 126,29. Enquanto, por um lado, a notícia é positiva para as empresas do setor de extração mineral que compõem o Ibovespa, por outro, o avanço das commodities traz preocupações sobre as pressões para a inflação global e riscos para economias emergentes.
A cotação do ouro tem alta de 0,77% no dia, enquanto o cobre avança 1,91%.
PMIs da Europa ficam abaixo da prévia
O índice de gerentes de compras (PMI) composto da zona do euro, que engloba os setores industrial e de serviços, subiu de 52,3 em janeiro para 55,5 em fevereiro, segundo pesquisa final divulgada nesta quinta-feira pela IHS Markit.
O número final do PMI composto, porém, ficou abaixo da leitura preliminar de fevereiro e do consenso do mercado, de 55,8 em ambos os casos.
Já o PMI de serviços do Reino Unido subiu de 54,1 em janeiro para 60,5 em fevereiro, atingindo o maior nível desde junho do ano passado, também abaixo da prévia.
Já o PMI composto britânico, que engloba serviços e indústria, avançou de 54,2 para 59,9 no mesmo período. Também neste caso, a estimativa prévia havia sido maior, de 60,2.
Na Alemanha o PMI subiu de 52,2 em janeiro para 55,8 em fevereiro, ficando também abaixo das estimativas.
OCDE tem maior inflação desde 1991
A taxa anual de inflação nos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) sobe a 7,2% em janeiro, no maior nível desde fevereiro de 1991, informou a entidade.
O resultado representa uma aceleração em relação à alta de 6,6% em dezembro de 2021 e de 1,6% em janeiro de 2021. Excluindo-se a Turquia, a inflação da OCDE subiu 5,8%.
Entre os países do G-20, o indicador avançou a 6,5%. Sem alimentos e energia, o aumento foi de 5,1%, maior taxa desde dezembro de 1992.
Com Powell, Ásia fecha no positivo
As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta, seguindo o desempenho positivo de Nova York, após o presidente do Federal Reserve defender um aumento de juros mais moderado.
Na China, por outro lado, os mercados ficaram no vermelho após dados fracos de atividade do setor de serviços.
O índice japonês Nikkei subiu 0,70% em Tóquio hoje, a 26.577,27 pontos, enquanto o Hang Seng avançou 0,55% em Hong Kong, a 22.467,34 pontos, o sul-coreano Kospi teve ganho de 1,61% em Seul, a 2.747,08 pontos, e o Taiex registrou alta de 0,37% em Taiwan, a 17.934,40 pontos.
Já na China continental, o Xangai Composto recuou 0,09% nesta quinta, a 3.481,11 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto caiu 0,83%, a 2.294,08 pontos, após pesquisa da IHS Markit e da Caixin Media mostrar queda do PMI de serviços chinês em fevereiro a 50,2, o menor nível em seis meses.
Ministro russo afirma que país levará 'guerra até o fim'
Segundo informações da Reuters, o Ministro das Relações Exteriores, Lavrov, afirmou que a Rússia “continuará guerra na Ucrânia até o fim”.
Conforme a agência, ele disse acreditar que líderes estrangeiros se preparam para uma guerra contra Rússia e que o país não pensa em uma guerra nuclear.
Além disso, afirmou não ter dúvidas de que uma solução à crise será encontrada e que uma nova bateria de negociações deve ocorrer entre os dois países
Com Fed e apesar de Ucrânia, Ibovespa deve abrir em alta
O Ibovespa futuro abre em alta de 0,22% sinalizando uma abertura no campo positivo.
No pregão anterior, o Ibovespa fechou em alta de 1,8% aos 115.173 pontos.
O cenário internacional conta com maior pessimismo em contexto de conflito entre Rússia e Ucrânia. Apesar disso, os mercados ficam atentos à sinalização do Fed para uma alta de juros menor do que a esperada, conforme o livro bege.
O presidente do Fed, Jerome Powell, afirmou que vai propor elevação de juros de 25 pontos-base na reunião de política monetária do BC americano, em meados de março, fator que ajudou a impulsionar as bolsas de Nova York ontem. Muitos investidores temiam um aumento mais agressivo da taxa básica dos EUA, de 50 pontos-base.
Contudo, o sinal – considerado positivo para o cenário de ações – não animou e os mercados caem nos EUA, com baixa de 0,2% no Dow Jones e no S&P no premarket.
Na Europa, baixas de 0,7% em Londres e 0,9% na bolsa alemã.