SLC resiste à queda generalizada das ações agro na B3

Entre as ações ligadas direta ou indiretamente ao agronegócio, os papéis da SLC (SLCE3) são os únicos que apresentam valorização na manhã de hoje, após a invasão de tropas da Rússia na Ucrânia.

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As ações da empresa gaúcha eram cotadas a R$ 42,72, com valorização de 5,39%, às 10h36 em Brasília. Confira tabela abaixo:

A SLC é uma das maiores produtoras de commodities agrícolas do Brasil e a alta de seus papéis na bolsa brasileira reflete a disparada dos preços da soja, milho e do trigo na bolsa de Chicago. O grupo agrícola também é grande produtor de algodão, commodity que também opera com ganhos nesta quinta-feira na bolsa de Nova York.

Todas as demais empresas ligadas direta ou indiretamente ao agronegócio registravam queda. Os papéis da BRF (BRFS3), por exemplo, caíam 6,39%. A empresa vinha aumentando as vendas de carne suína para a Rússia, após a China iniciar uma redução constante nas importações do produto brasileiro nos últimos meses.

Apenas em janeiro, a Rússia importou 1,6 mil toneladas de carne suína do Brasil e representou sozinha 2,14% de toda a exportação nacional. No mesmo período do ano passado, não há registro de compras russas.

As ações da JBS (JBSS3), Marfrig (MRFG3) e Minerva (BEEF3) também sentiam a influência do conflito no Leste Europeu. Apesar de a Rússia já ter sido o maior destino da carne bovina brasileira no passado, perdeu espaço especialmente para a China nos últimos anos.

Ainda assim, sempre foi um importante cliente para os frigoríficos brasileiros.

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Bloomberg Línea

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