Após prejuízo no 1T19, Tesla quer levantar US$ 2,7 bi em capital
A Tesla definiu nesta sexta-feira (3) a pretensão de levantar até US$ 2,7 bilhões em capital para empresa. No entanto, a empresa se apoia na ideia de investidores comprando uma mistura de novas ações e títulos conversíveis, que, segundo eles, vai melhorar o balanço negativo da empresa.
Por volta das 12h as ações da Tesla valorizavam +4,12%, na Nasdaq. Isso porque a definição do aumento de capital da empresa é vista com otimismo pelo mercado, após a fabricante de automóveis passar por um ano tumultuado onde registrou prejuízo trimestral.
Atualmente, a empresa passa por desafios caros. O principal deles é o lançamento da produção na China. Além disso, a norte-americana faz um revisão das operações de varejo e serviços nos Estados Unidos e também desenvolve novos modelos de veículos.
De acordo com o mercado, a Tesla não seria capaz de cumprir com seu planejamento se não houvesse o novo caixa. Isso, porque no primeiro trimestre a empresa consumiu US$ 1,5 bilhão e a demanda por carros diminuiu.
O co-fundador e bilionário, Elon Musk, dobrou seu compromisso inicial de compra de ações. Dessa forma, Musk deve adquirir ações no valor de US$ 25 milhões, segundo a companhia.
Aumento das ofertas
De acordo com o comunicado da companhia, as ações da empresa foram elevadas de 3,1 milhões para 3,5 milhões. Além disso, está inclusa uma parcela para os bancos organizadores, avaliada em 2,7 milhões inicialmente, cotadas em US$ 243 cada ação.
Ainda segundo do documento, a Tesla ficaria com uma dívida conversível no valor de 1,6 bilhão de dólares, valor acima dos US$ 1,35 bilhão estimados inicialmente.
Balanço do primeiro trimestre
A empresa produtora de carros elétricos, Tesla, anunciou um prejuízo de 1% no primeiro trimestre de 2019. Este valor é correspondente a US$ 702,1 milhões. No ano passado, no mesmo período, foi registrada uma perda de US$709,5 milhões.
Saiba mais: Tesla tem prejuízo de US$ 702 milhões no 1° trimestre de 2019
O prejuízo da Tesla atualmente é US$ 4,10 por ação, Já no ano anterior a perda da ação, no mesmo período, chegou a US$ 4,19 (R$ 16,10). Um resultado negativo mesmo com a receita da empresa que cresceu cerca de 33,2%, chegando a US$ 4,5 bilhões (R$ 17,94 bilhões).