B3 (B3SA3) tem queda de 17,1% no volume diário em janeiro, para R$ 30,6 bi
A B3 (B3SA3) divulgou nesta quinta-feira, 10, seus destaques operacionais. A empresa da bolsa registrou volume financeiro médio diário de R$ 30,652 bilhões em janeiro, o que representa queda de 17,1% na comparação com janeiro de 2021. Em relação a dezembro de 2021, houve aumento de 2,7%.
Os maiores volumes vieram do mercado à vista de ações, com R$ 29,654 bilhões na média diária, queda anual de 16,5%, e avanço mensal de 2,6%.
O número de investidores ativos chegou a 5,050 milhões, 49,6% a mais que em janeiro de 2021. Em relação a dezembro, houve crescimento de 0,7%. Os investidores pessoas físicas somaram 4,235 milhões, alta anual de 50,6% e mensal de 0,6%.
O número de empresas listadas passou de 409 para 461 em 12 meses. O valor de mercado das companhias recuou 13,2% na mesma base de comparação, e 1,4% em um mês, para R$ 4,537 trilhões.
No mercado de derivativos e futuros, o volume de contratos caiu 32% na comparação anual, e subiu 14,7% na mensal, para R$ 4,256 bilhões. Ainda no mercado de futuros, a receita média por contrato cresceu 26,8% na comparação com janeiro de 2021, para R$ 2,109. Em relação a dezembro, o indicador caiu 7,6%.
B3 (B3SA3): número de investidores em renda variável chega a 5 milhões
A B3 (B3SA3) informou no último dia 4 que o número de pessoas físicas com contas abertas em corretoras no Brasil para investimento em renda variável chegou a 5 milhões.
O número de investidores na B3 se divide entre 1,2 milhão de contas de mulheres e 3,8 milhões de homens, enquanto o número de CPFs únicos é de 4,2 milhões, uma vez que uma mesma pessoa pode ter conta em mais de uma corretora.
Segundo a companhia, o avanço no número de contas e CPFs acompanha o crescimento expressivo das pessoas no mercado de capitais. O mais recente levantamento da B3, relativo ao último trimestre de 2021, aponta que os primeiros investimentos das pessoas em renda variável estão sendo feitos com valores cada vez mais baixos: em dezembro de 2021, a mediana do primeiro investimento foi de R$ 44, o menor valor observado desde janeiro de 2014.
Além disso, o levantamento mostra um aumento de 994% no número de CPFs em Certificado de Depósito de Ações (BDRs), em comparação com o mesmo período de 2020, além do aumento de 150% de valor em custódia, chegando a R$ 8,8 bilhões. “Isso demonstra que a pessoa física está com o apetite cada vez maior para acessar ativos no exterior através da B3, de forma segura e sem a necessidade de envio de remessas de dinheiro para fora do País”, afirma a B3.
A Bolsa também registrou o crescimento de 109% no número de novos investidores em Fundos de Índices (ETFs), chegando a 500 mil investidores em 2021.
Na visão da B3, o investimento em ações segue robusto, com aumento de, aproximadamente, 30% no período, chegando a 3,1 milhões de CPFs. “Esse movimento reforça uma tendência que vinha se formando desde 2020, quando as quedas na taxa de juros atraíram mais pessoas para a renda variável. Mesmo com as sucessivas altas na Selic, desde o ano passado, o que se verifica é que as pessoas físicas vêm mantendo posições em renda variável e a diversificação em suas carteiras”, diz a companhia.
“O mercado de capitais passou a fazer parte da poupança do brasileiro. Conforme a pessoa física vai conhecendo o mercado e entendendo como ele pode ajudar a atingir cada um de seus objetivos, ela se sente mais confiante para continuar realizando investimentos e de forma mais diversificada”, afirma Felipe Paiva, diretor de Relacionamento com Clientes e Pessoa Física da B3, em nota.
Com informações do Estadão Conteúdo