Embraer (EMBR3) reduz entrega de aeronaves para a Força Aérea

A Embraer (EMBR3) disse nesta quarta-feira (9) que firmou aditivos a contratos firmados com a Força Aérea, reduzindo de 28 para 22 o número total de aeronaves KC-390 Millennium a serem entregues.

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A Embraer acrescentou que vai ajustar outras cláusulas contratuais a título de compensação pela redução, para minimizar o impacto financeiro na companhia.

A decisão ocorreu após “intensa tratativas sobre o tema, cuja complexidade exigiu um grande número de reuniões com a participação de diversos representantes das partes”, de acordo com fato relevante arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Em novembro, a companhia confirmou a intenção da União de reduzir unilateralmente em 25% o valor total dos contratos firmados em 2014.

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A Embraer estima que a medida gerará uma redução na carteira de pedidos firmes de aproximadamente US$ 500 milhões. Além disso, afirma que os aditivos poderão gerar impacto imediato nos resultados operacionais de até US$ 50 milhões e estarão refletidos nas demonstrações financeiras de 2021, sem efeito imediato no caixa da companhia. No entanto, pontua que mesmo com os impactos em 2021, a meta do guidance apresentado para o ano passado não será comprometida.

“A Embraer reforça seu compromisso com o projeto KC-390/C-390 Millennium, aeronave multimissão de nova geração, bem como sua crença no potencial de exportação deste produto, que traz inovações únicas em sua categoria e que já foi adquirido por duas nações europeias”, finaliza.

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Embraer (EMBR3): subsidiária Eve, de mobilidade aérea, pretende realizar IPO em Nova York

O diretor financeiro da Embraer (EMBR3), Eduardo Couto, afirmou que a Eve, empresa de mobilidade aérea urbana da companhia, deve ser listada na Bolsa de Nova York (NYSE) a partir do segundo semestre, segundo o site do jornal Valor Econômico.

No final do ano passado, a fusão da Eve com a americana Zanite Acquisition tinha previsão de fechamento no segundo trimestre deste ano. A avaliação da Zanite ficou em US$ 2,4 bilhões, lembra o Valor

De acordo com o diretor, a operação é relativamente nova para companhias brasileiras, que mistura uma oferta pública de ações (IPO) com fusão e aquisição. “A Eve se junta a uma empresa já listada, a Zanite, que tem cerca de US$ 237 milhões de caixa, e a operação traz mais US$ 305 milhões em dinheiro novo”, disse Couto, durante evento realizado pelo Credit Suisse, de acordo com o Valor.

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Dessa forma, com a transação, a Eve, empresa na qual a Embraer terá participação de 80% após a fusão, está levantando mais de US$ 500 milhões em caixa para desenvolver seu projeto de veículo elétrico de decolagem e pouso vertical (eVTOL). Os recursos serão aportados por investidores financeiros e estratégicos.

Cotação

No fechamento desta quarta-feira (9), a ação da Embraer subiu 3,67%, cotada a R$ 20,08. Nos últimos 12 meses, os ativos acumulam alta de 107,65%.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

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Victória Anhesini

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