Weg (WEGE3) mira mercado europeu com construção de fábrica em Portugal

A Weg (WEGE3) vai investir 23,5 milhões de euros (aproximadamente R$ 141 milhões) para construir uma nova fábrica de motores elétricos em Santo Tirso, noroeste de Portugal. A expectativa é de que a nova unidade entre em operação no primeiro trimestre de 2024.

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A nova fábrica da Weg será construída no mesmo terreno em que a fabricante de equipamentos elétricos já possui uma operação, dedicada à produção de motores industriais de baixa tensão.

De acordo com a empresa, essa nova unidade vai permitir a ampliação da produção de motores elétricos de grande porte e transferir sua unidade localizada em Maia para Santo Tirso, centralizando as operações no mesmo local.

Segundo o diretor superintendente da Weg Motores, Alberto Kuba, o investimento é um passo estratégico e muito importante para a expansão da empresa no mercado europeu.

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A Weg iniciou suas operações em Portugal em 2002 com a compra de uma fábrica de motores elétricos em Maia. Em 2015, a companhia iniciou a construção de uma nova unidade em Santo Tirso, que foi inaugurada em 2018 e incorporou uma linha de produção mais verticalizada com processos de usinagem, fabricação de rotor, bobinagem, montagem e laboratórios de ensaios elétricos dedicados.

Segundo o presidente da Weg, Harry Schmelzer Jr., em entrevista concedida ao Estadão, a internacionalização da companhia garante certa “imunidade” às dificuldades deste ano, como a alta na taxa de juros, o período eleitoral e a inflação no País.

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‘Ganhamos um quinhãozinho no exterior todo ano’, diz presidente

A empresa catarinense Weg se tornou, nos últimos tempos, além de um raro exemplo da indústria brasileira competitiva, um ponto de apoio para investidores no mercado financeiro, que “descobriram” o negócio em meio à pandemia.

Apesar de uma queda nos papéis em 2021, a Weg hoje tem cerca do dobro do valor de mercado em relação a 2019.

Como arrecada 55% de suas receitas no exterior, o negócio também acredita entrar 2022 com um “seguro” contra as turbulências do mercado nacional em um momento de uma confluência negativa de cenário de juros altos, inflação alta e a turbulência de uma eleição presidencial com expectativa de polarização.

De acordo com o presidente da Weg, Harry Schmelzer Jr., para garantir certa “imunidade” às dificuldades deste ano, a companhia tem a seu favor, além de sua atuação internacional em um momento de dólar rondando os R$ 6, a entrada em negócios que estão em curva ascendente, como energias renováveis e mobilidade elétrica.

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Com informações de Estadão Conteúdo. 

Monique Lima

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