IPC-S sobe 0,63% em abril influenciado por preço de alimentos, diz FGV
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) apresentou uma alta de 0,63% em abril. O resultado foi influenciado pelo alívio no preço dos alimentos. Os dados foram divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta quinta-feira (2).
O fechamento de abril representa uma leve queda em relação aos números de março. No mês anterior, o IPC-S registrou uma alta de 0,65%. Os dados mostraram que o grupo de alimentação fez a alta desacelerar.
Em março, o resultado do grupo avançou 1,1%. O maior recuo no quarto mês do ano foi puxado pelas frutas, que tiveram uma queda de 0,54%. Nos últimos 12 meses, o IPC-S acumula alta de 5,19%.
IPC – Fipe
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,29% no mês de abril. O resultado mostra uma desaceleração da alta de março, que foi de 0,51%. Os valores foram divulgados pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
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O IPC mede a inflação na cidade de São Paulo. O índica já acumula alta de 1,93% nos primeiros quatro meses do ano. Já nos últimos 12 meses, o avanço da inflação na capital paulista é de 4,99%.
Em abril, mais da metade dos itens que compõem os cálculos do IPC tiveram uma desaceleração na alta ou apresentaram queda. Os quatro componentes são:
- Habitação: alta de 0,07% em abril contra 0,2% em março;
- Alimentação: alta de 0,23% em abril contra 1,75% em março;
- Transportes: alta de 0,58% em abril contra 0,69% em março;
- Educação: recuo de 0,01% em abril contra alta de 0,09% em março.
Por outro lado, os outros três itens dos cálculos avançaram de forma mais acelerada do que no último mês. Ou então, passaram de deflação à inflação. São eles:
- Despesas pessoais: alta de 0,25% em abril contra recuo de 0,84% em março;
- Saúde: alta de 1,27% em abril contra 0,48% em março;
- Vestuário:alta de 0,18% em abril contra 0,05% em março.
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Confira abaixo o resultado de todos os itens do IPC-Fipe para o mês de abril:
- Habitação: 0,07%;
- Alimentação: 0,23%;
- Transporte: 0,58%;
- Despesas pessoais: 0,25%;
- Saúde: 1,27%;
- Vestuário: 0,18%;
- Educação: – 0,01%;
- Geral: 0,29%.
