Negócios

Ibovespa fecha em alta de 0,21%, aos 112,2 mil pontos; Banco Inter (BIDI11) sobe 8%

Acompanhe as notícias em tempo real Atualizado em: 08/02/2022 21:57

Oi Móvel (OIBR3) no foco de Anatel e Cade | Selic deve subir ainda mais por PEC dos Combustíveis

Fechamento do Dia Ibovespa muda de sinal antes do fechamento e encerra pregão com +0,21%, aos 112.234 mil pontos Cenário doméstico do dia trouxe mais impacto para a bolsa de valores; mercados de NY subiram
Victória Anhesini
por Victória Anhesini

Ibovespa fechou a terça-feira (8) em alta de 0,21%, a 112.234,46 pontos. Durante o dia, oscilou entre a mínima de 110.943,44 e máxima de 112.251,37 pontos, com giro  financeiro a R$ 28,4 bilhões. Na semana, o Ibovespa cede 0,01% e, no mês, sobe 0,08%, avançando agora 7,07% no ano.

No índice Bovespa hoje, prevalecera, o sinal “hawkish” da ata do Copom, com reprecificação na curva de juros de ciclo mais longo do que se tinha para a elevação da Selic após o comunicado da semana passada, e o ajuste negativo do petróleo, que colocou as ações que acompanham a commodity entre as perdedoras do dia.

Após iniciar fevereiro aos 113,2 mil pontos no primeiro fechamento do mês, e chegar à sessão seguinte (2) aos 113,6 mil no intradia, nos melhores níveis desde outubro passado, o Ibovespa tem se acomodado em torno dos 112 mil pontos nas últimas sessões, perdendo a carona de semana majoritariamente positiva em Nova York e na Europa.

“Vale (VALE3) contribuiu para segurar o índice, em dia negativo para Petrobras (PETR4) e curiosamente misto para os bancos antes da divulgação do balanço do Bradesco (BBDC4), após o fechamento de hoje. As ‘large caps’ têm dado sustentação para o Ibovespa, e ainda temos um colchão de ‘valuation’ considerável, que é um dos principais fatores para atrair o investidor estrangeiro”, diz Naio Ino, responsável pela mesa de trading de equities da Western Asset.

“Temos agora uma pequena correção, dado o rali em janeiro, que poucos imaginavam que poderia ocorrer naquela intensidade. Para frente, a grande dúvida é a extensão desse fluxo comprador estrangeiro, e se teremos ‘trigger’ para sustentar isso. As notícias do front doméstico, como a PEC dos Combustíveis e a política em geral, ainda são negativas”, acrescenta Ino, observando também que o tom da ata de hoje do Copom tende a produzir efeito apenas “marginal” para equities.

“A ata do Copom trouxe um viés mais duro, com indicação de juros mais altos até que a inflação mostre sinais claros de arrefecimento, e que as expectativas sejam ancoradas. Além do IPCA (amanhã), há cautela para a inflação ao consumidor nos Estados Unidos em janeiro, que será divulgada na quinta-feira”, diz Eduardo Teles, especialista em renda variável da Blue3, destacando o efeito negativo para os preços do petróleo, superior a 2% na sessão, do lançamento de conversas entre Estados Unidos e Irã para flexibilização de sanções, que, caso venha a se consumar, pode resultar em ampliação da oferta global do insumo.

Aqui, a ata da reunião do Copom, divulgada pela manhã, leva o mercado a apostar em ciclo de aperto mais longo, puxando para cima a expectativa da Selic terminal de 2022. O avanço dos juros já vinha favorecendo a migração de recursos da renda variável para a fixa entre os investidores domésticos, inclusive os institucionais, mas o estrangeiro continua a mostrar interesse por compras, o que ajuda a entender a resiliência do Ibovespa neste começo de fevereiro, em que o dólar continua a ceder terreno frente ao real, refletindo o fluxo de ingresso de recursos.

“O real se valorizou em 5% em janeiro, quando olhamos para taxa de câmbio em relação ao dólar – nos colocando em segundo lugar entre os principais países emergentes”, observa Rachel de Sá, chefe de economia da Rico Investimentos. Ela chama atenção também para a alta acumulada pelas commodities e para a recuperação dos ativos domésticos após os excessos do “liquida tudo Brasil”, em que o cenário macroeconômico “conturbado” resultou em prêmios de risco que têm sido reconsiderados, abrindo espaço para oportunidades de aquisição decorrentes dos descontos.

“Para parte dos investidores estrangeiros, os preços baixos passam a compensar o risco. O Ibovespa se encontra no maior patamar de desconto da história em relação à Bolsa americana”, diz Rachel.

Cenário de Nova York

Os mercados acionários de Nova York registraram ganhos, nesta terça-feira. Os índices chegaram a oscilar sem sinal único em parte do dia, com balanços corporativos no radar, mas prevaleceu o sinal positivo na maioria dos setores, com o financeiro entre os destaques e máximas dos índices nos minutos finais de negócios.

O índice Dow Jones fechou em alta de 1,06%, em 35.462,78 pontos, o S&P 500 avançou 0,84%, a 4.521,54 pontos, e o Nasdaq subiu 1,28%, a 14.194,45 pontos.

O dólar fechou com leve alta de 0,11%, cotado a R$ 5,2606, em dia de variação entre R$ 5,2517 e R$ 5,288.

Os contratos futuros de petróleo fecharam em baixa nesta terça-feira, em sessão na qual as negociações por um acordo nuclear com o Irã e uma possível diminuição das tensões entre ocidente e Rússia pressionam o preço do barril. A agenda de líderes, que realizaram uma série de encontros, e suas declarações foram monitoradas, e, tanto na questão iraniana quanto nas tensões com a Rússia, as sinalizações foram para uma potencial maior oferta de petróleo.

O petróleo WTI para março caiu 2,15%, a US$ 89,36 o barril, enquanto o Brent para o mês seguinte cedeu 2,06%, a US$ 90,78 o barril.

O contrato mais líquido do ouro fechou novamente em alta nesta terça-feira, em sessão marcada por uma agenda esvaziada de indicadores. O mercado segue esperando pelo índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) de janeiro nos Estados Unidos, que será divulgado na quinta-feira, e por mais sinalizações de aperto monetário pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).

O ouro para abril, contrato mais líquido, fechou em alta de 0,33%, a US$ 1.827,90 por onça-troy.

Os destaques do Ibovespa hoje são os papéis de bancos digitais. Banco Inter (BIDI11) teve alta de 8,13%, Banco Pan (BPAN4) subiu 7,87%, com o mercado refletindo positivamente seus resultados trimestrais. Entre os grandes bancos, Bradesco (BBDC3, BBDC4) fecharam mistos, com +0,37% e -0,57%, respectivamente, antes da divulgação do balanço. Itaú (ITUB4) fechou com alta de 1,11%, Banco do Brasil (BBAS3) com +1,07% e Santander (SANB11) com alta de 0,28%.

O setor frigorífico ficou também no ranking das maiores altas, com Marfrig (MRFG3) com +4,89% e JBS (JBSS3) subindo 4,62%.

A Vale (VALE3) subiu 1,40%, se apoiando na alta do minério de ferro da China. Petrobras (PETR3, PETR4) caiu 1,44% e 1%, respectivamente, com a pressão baixista do petróleo.

Hapvida (HAPV3) caiu 3,97% e NotreDame Intermédica (GNDI3), -3,15% diante da decepção do mercado com as sinergias divulgadas pelas empresas, cuja fusão será concluída nesta sexta-feira.

Ainda se destacaram no ranking de baixas BR Malls (BRML3), -3,64% e Petz (PETZ3) recuando -3,37%.

Maiores altas do Ibovespa

Maiores baixas

Notícias que movimentaram a bolsa de valores

  • Eneva (ENEV3) iniciará campanha com ‘gás não convencional’
  • Cielo (CIEL3) fecha contrato com Alelo para prestação de serviços
  • Petrobras (PETR4): PEC dos Combustíveis é positiva, mas precisa de ajustes, diz jornal

Eneva (ENEV3) iniciará campanha com ‘gás não convencional’

Eneva (ENEV3) vai fazer a primeira perfuração não convencional de gás natural do Brasil em 2022, confirmou nesta terça (8) o diretor de Operações da empresa, Lino Cançado, durante apresentação no Eneva Investor Day.

A apresentação destacou os planos da Eneva até 2030, quando pretende atuar também na área de energias renováveis (captura e armazenamento de carbono e hidrogênio).

“Se o primeiro teste for exitoso, com o poço vertical, vamos fazer um horizontal e depois no desenvolvimento você começa a perfurar uma grande quantidade de poços de uma forma quase de uma fábrica”, disse Cançado.

O plano é fazer três poços este ano na bacia do Parnaíba, no Maranhão, até a rocha geradora de gás, que será fraturada para testar o potencial dessa tecnologia no Brasil.

O gás não convencional foi responsável pela queda drástica de preço do insumo nos Estados Unidos e a volta do país à condição de exportador de energia.

Ambientalistas porém criticam a técnica, já que além de utilizar muita água para sua produção, pode contaminar lençóis freáticos com os solventes utilizados.

A campanha da Eneva conta com um edital que será lançado pelo Ministério de Minas e Energia (MME) para testar o gás não convencional no Brasil, no âmbito do programa Poço Transparente.

“Vai ser publicado o edital pelo MME as empresas vão entregar suas propostas. Isso vai facilitar, por exemplo, o processo de licenciamento ambiental. O governo quer testar essa tecnologia, pode trazer uma revolução no País”, disse Cançado.

Segundo o diretor, todo o processo será acompanhado em tempo real pela sociedade, para desmistificar a visão negativa em relação à técnica utilizada de fraturamento hidráulico. “Será possível acompanhar para ver que o processo é feito de maneira segura e ambientalmente controlada”, afirmou.

De acordo com Cançado, os custos para a exploração do gás não convencional – que tem declínio mais rápido do que os poços convencionais – serão amenizados pelo fato da empresa não ter custo adicional com infraestrutura.

“Vamos aproveitar as instalações que construímos ao longo dos últimos 10 anos”, explicou o executivo.

Cielo (CIEL3) fecha contrato com Alelo para prestação de serviços

Cielo (CIEL3) fechou um novo contrato com a Alelo para prestação de serviços de rede e processamento de transações. A companhia estima receitas brutas anuais da ordem de R$ 37 milhões após o acordo.

Segundo fato relevante, a Cielo possui contrato vigente de prestação de serviços para a administradora de benefícios desde 2007. Porém, a partir do desenvolvimento de sua plataforma própria, em 2020, a Alelo tem gradualmente internalizado o processamento de suas transações, e consequentemente vem reduzindo o uso do serviço prestado pela Cielo

“À medida em que os clientes da Alelo são migrados para sua plataforma de processamento, os serviços de rede relativos a suas transações continuam a ser prestados pela Cielo, no contexto do novo contrato, enquanto são descontinuados os serviços de processamento”, aponta a Cielo.

O componente do serviço relacionado ao processamento de transações proporcionou à Cielo receitas brutas de R$ 31 milhões em 2020 e R$ 14 milhões em 2021. Para 2022, a companhia estima apenas um montante residual.

O novo contrato entra em vigor imediatamente e seus termos se aplicam às transações originadas de clientes que já tenham migrado para a plataforma de processamento própria da Alelo, inclusive durante a fase de testes da migração.

Petrobras (PETR4): PEC dos Combustíveis é positiva, mas precisa de ajustes, diz jornal

O presidente da Petrobras (PETR4), Joaquim Silva e Luna, avalia como positiva a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Combustíveis, texto que busca reduzir a cobrança de impostos federais e estaduais sobre a comercialização da gasolina, diesel e gás. Entretanto, o chefe da estatal ressalta que a medida precisa de melhorias. As informações são do jornal O Globo.

Segundo o presidente da Petrobras, “certamente” o Congresso irá aperfeiçoar ao texto. Silva e Luna destacou medidas que beneficiem os mais pobres. “Melhor seria se fosse destinada à parcela da sociedade mais carente, como o vale-gás.”

A PEC dos Combustíveis foi elaborada pela Casa Civil do governo Jair Bolsonaro e apresentada ao Legislativo pelo deputado aliado Chirstino Aureo (PP-RJ).

A intenção do governo é encontrar uma forma de reduzir, em ano eleitoral, o preço dos combustíveis, pressionados pela cotação internacional do petróleo, sem oferecer uma compensação arrecadatória – ou seja, burlando a Lei de Responsabilidade Fiscal.

De acordo com cálculos da equipe econômica, a PEC teria um impacto de R$ 54 bilhões para os cofres públicos. A título de comparação, a cifra é mais de três vezes maior que a fatia destinada para emendas de relator – o “orçamento secreto” – na peça contábil deste ano.

Desempenho dos principais índices

Além do Ibovespa, confira o fechamento dos principais índices da bolsa hoje:

  • Ibovespa hoje: +0,21%
  • IFIX hoje: -0,11%
  • IBRX hoje: +0,23%
  • SMLL hoje: -0,33%
  • IDIV hoje: +0,12%

Cotação do Ibovespa nesta segunda (7)

O Ibovespa fechou o pregão da última segunda-feira (7) em alta de 0,49%, aos 112.244,94 pontos.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

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Há 3 anos

Bolsas de NY fecham em alta, com máximas na reta final e bancos apoiando quadro

Os mercados acionários de Nova York registraram ganhos, nesta terça-feira. Os índices chegaram a oscilar sem sinal único em parte do dia, com balanços corporativos no radar, mas prevaleceu o sinal positivo na maioria dos setores, com o financeiro entre os destaques e máximas dos índices nos minutos finais de negócios.

O índice Dow Jones fechou em alta de 1,06%, em 35.462,78 pontos, o S&P 500 avançou 0,84%, a 4.521,54 pontos, e o Nasdaq subiu 1,28%, a 14.194,45 pontos.

Em dia de avanço dos juros dos Treasuries, o setor financeiro se saiu bem. Entre ações de bancos importantes, Citigroup subiu 1,15%, JPMorgan teve ganho de 1,88% e Wells Fargo, de 2,48%. Papéis de tecnologia também exibiram em geral movimento positivo, com a ação da Apple em alta de 1,85% e a da Microsoft, de 1,20%. No setor industrial, Boeing subiu 0,64%, ajudando o índice Dow Jones a exibir ganhos.

Já papéis de energia amargaram quadro negativo, em dia de baixa do petróleo. ExxonMobil recuou 2,59% e Chevron, 1,52%. Além disso, Pfizer teve queda de 2,83%, após publicar balanço trimestral com números abaixo do esperado pelo mercado.

Na semana, há expectativa pela publicação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos EUA de janeiro, nesta quinta-feira. O mais recente sinal da inflação, que deve vir forte segundo analistas, pode influenciar a política monetária e, consequentemente, o apetite dos investidores por ações.

Há 3 anos

Em pregão morno, dólar à vista avança 0,11% e fecha a R$ 5,2606

Após cair 1,26% ontem, quando fechou no menor nível desde 15 de setembro, o dólar à vista esboçou um movimento de recuperação nesta quarta-feira (08), em meio ao sinal positivo da moeda americana no exterior e à perda de fôlego dos preços das commodities. Investidores também começam a se posicionar para divulgação, na quinta-feira (10), do índice de preços ao consumidor (CPI) nos Estados Unidos em janeiro, puxando para cima o retorno dos Treasuries. Se a inflação vier mais pressionada que o previsto, vão crescer as apostas em ação mais agressiva do Federal Reserve.

Apesar da divulgação da ata do Copom, o pregão foi morno, com oscilações modestas da taxa de câmbio, de apenas cerca de três centavos entre a mínima (R$ 5,2517) e a máxima (R$ 5,2887). Afora uma queda pontual pela manhã, a moeda trabalhou com sinal positivo ao longo do dia e encerrou os negócios a R$ 5,2606, avanço de 0,11%. O dólar perde 0,85% em fevereiro e 5,65% no acumulado do ano.

A ata do colegiado do BC trouxe um tom mais duro que o do comunicado da semana passada, quando a taxa Selic foi elevada em 1,5 ponto porcentual, para 10,75% ao ano. Em sua ata, o Copom revela que suas projeções de inflação para 2022 e 2023 estão acima do teto da meta no seu cenário básico, reitera o risco de desancoragem das expectativas diante das incertezas em torno do “arcabouço fiscal” e acena com “ajustes adicionais” da taxa básica, embora em menor ritmo.

Foi o bastante para que diversas casas – como JP Morgan, Barclays e Bank of America – revisassem para cima suas expectativas para o nível da taxa básica, com prevalência de projeção de alta de 1 ponto porcentual em março e de 0,50 ponto em maio, o que levaria a Selic para 12,25% ao ano. Amanhã, sai o IPCA de janeiro, cuja leitura pode ratificar a aposta em aperto monetário mais intenso.

Há 3 anos

Ibovespa fecha em alta de 0,21%, aos 112.234,46 pontos

O Ibovespa fechou em alta de 0,21%, aos 112.234,46 pontos, oscilando entre 110.943,44 e 112.251,37 na sessão desta terça (8).

Há 3 anos

Petróleo fecha em baixa, com sinais de negociações reduzindo tensões geopolíticas

Os contratos futuros de petróleo fecharam em baixa nesta terça-feira, em sessão na qual as negociações por um acordo nuclear com o Irã e uma possível diminuição das tensões entre ocidente e Rússia pressionam o preço do barril. A agenda de líderes, que realizaram uma série de encontros, e suas declarações foram monitoradas, e, tanto na questão iraniana quanto nas tensões com a Rússia, as sinalizações foram para uma potencial maior oferta de petróleo.

O petróleo WTI para março caiu 2,15% (US$ 1,96), a US$ 89,36 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), enquanto o Brent para o mês seguinte cedeu 2,06% (US$ 1,91), a US$ 90,78 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

“Os preços do petróleo estenderam as quedas em uma possível diminuição da tensão na Ucrânia e possível progresso nas negociações nucleares com o Irã”, resume Edward Moya, analista da Oanda.

Além de um “progresso incremental sobre as tensões geopolíticas”, Moya cita ainda um dólar mais forte como elemento que pressionou a commodity ao longo do dia.

Entre as sinalizações, o presidente da França, Emmanuel Macron, disse que os líderes da Rússia e da Ucrânia se comprometeram a honrar os acordos de Minsk.

“Agora temos a possibilidade de avançar nas negociações”, disse Macron ao presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, durante uma entrevista coletiva depois que os dois conversaram em Kiev. Na segunda-feira, o francês se reuniu com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, em Moscou.

Entre as declarações de destaque para o otimismo por um acordo com o Irã estiveram as de Mikhail Ulyanov, diplomata que lidera a delegação russa em Viena.

O Commerzbank lembra que se um novo acerto puder ser acordado, o negociador-chefe espera que isso seja seguido por um período de preparação para sua implementação com duração de um a dois meses. “Isso significa que as sanções petrolíferas contra o Irã poderiam ser relaxadas em meados do ano, o que permitiria que as exportações de petróleo iranianas retornassem no segundo semestre”, projeta o banco alemão.

Segundo a Capital Economics, países emergentes produtores de petróleo podem registrar superávits nas contas públicas este ano caso a commodity permaneça no atual nível de US$ 90 por barril.

A consultoria espera que os preços caiam para cerca de US$ 70 até o fim de 2022, mas ressalta que há um risco cada vez maior de que a oferta não se recupere tão rápido.

Há 3 anos

Dólar fechou com leve alta de 0,11%, cotado a R$ 5,2606

O dólar fechou com leve alta de 0,11%, cotado a R$ 5,2606, em dia de variação entre R$ 5,2517 e R$ 5,288

 

Há 3 anos

Ibovespa vira e opera com leve alta, aos 112 mil pontos; Banco Ban (BPAN4) e Marfrig (MRFG3) estão entre as maiores altas

O Ibovespa opera em  estabilidade, aos 112.027 pontos. Banco Ban (BPAN4) é a maior alta, com 7,98%. Banco Inter (BIDI11), Marfrig (MRFG3) e JBS (JBSS3) também sobem.  BrMalls (BRML3) lidera quedas.

Alexsandro Nishimura, economista, head de conteúdo e sócio da BRA, comenta sobre o Ibovespa hoje

“O tom mais hawkish da ata do Copom pesou sobre os negócios no mercado acionário, ao passo que forçou para cima os juros futuros. Isto, por sua vez, trouxe impacto sobre ações mais sensíveis aos juros, como as empresas de tecnologia. As ações da Petrobras (PETR4), que também colaborou para as altas recentes, hoje sofreram com a baixa do petróleo no mercado internacional, que espera pela retomada de negociações sobre o acordo nuclear com o Irã, em Viena, uma possível desescalada do conflito entre Ucrânia e Rússia, e em meio ao fortalecimento do dólar”

Há 3 anos

Bolsas da Europa fecham mistas, em meio a balanços de grandes empresas

As principais bolsas da Europa fecharam mistas nesta terça-feira. Em uma sessão de agenda esvaziada, investidores monitoram os resultados de balanços corporativos de grandes empresas do continente. Nesta terça, a petrolífera britânica BP e o banco francês BNP Paribas divulgaram resultados trimestrais. A primeira teve lucro maior do que o esperado. Já o BNP Paribas também superou expectativas de lucro, mas a receita decepcionou.

O Stoxx 600, índice pan-europeu, subiu marginalmente 0,01%, a 465,34 pontos.

O FTSE 100, em Londres, teve baixa de 0,08%, a 7.567,07 pontos. As ações da BP no índice londrino subiram inicialmente depois que a petrolífera registrou lucros melhores do que o esperado, porém os papéis caíram 2,36% ao fim da sessão junto com os da Shell, que perderam 3,18%. Analista-chefe da CMC Markets, Michael Hewson destaca que o declínio nos preços do petróleo está atuando como um empecilho mais amplo para o setor de energia.

De acordo com Hewson, os mercados e os investidores estão se acostumando com a ideia de taxas de juros mais altas dos bancos centrais. Além disso, segundo ele, há um nervosismo crescente na Europa com a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, na semana passada, recusando-se a repetir sua afirmação no final do ano passado de que as taxas de juros na zona do euro não subiriam este ano.

Em Frankfurt, o DAX subiu 0,24%, a 15.242,38 pontos.

O CAC 40, em Paris, teve alta de 0,27%, a 7.028,41 pontos.

Já o FTSE MIB, de Milão, avançou 0,31%, a 26.411,73 pontos.

Para o ING, após a última quinta-feira, o BCE parece muito mais próximo de normalizar ou apertar a política monetária. Já o Wells Fargo prevê que o BCE deve aumentar a taxa de depósito em 25 pontos-base em cada uma das reuniões de dezembro de 2022 e março de 2023. Depois disso, o banco projeta aumentos de 10 pontos-base em junho, setembro e dezembro de 2023.

Nas praças ibéricas, o PSI 20 subiu 0,68%, a 5.643,49 pontos e o IBEX 35 subiu 1,36% a 8.674,60 pontos, impulsionado por ações do Banco Sabadell (+6,78%) e CaixaBank (+3,97%).

Diretor do Departamento de Europa do Fundo Monetário Internacional (FMI), Alfred Kammer afirmou nesta terça que a pressão de alta vista na inflação na Europa deve diminuir, à medida que os preços de energia e os gargalos na cadeia global de suprimentos arrefecerem e a demanda no continente se reequilibrar do setor de bens de consumo para serviços.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

Há 3 anos

Ibovespa opera em queda de 0,25% com impacto negativo dos preços do petróleo

Ibovespa hoje acompanha a volatilidade dos mercados globais, com as quedas nos preços do petróleo. O índice cai 0,25%, a 111.719 pontos. Além disso, investidores refletem ainda a ata da última reunião do Copom, o avanço da PEC dos combustíveis e a apresentação de balanços corporativos do quarto trimestre de 2021.

Confira as maiores altas e baixas do Ibovespa, às 13h45:

Maiores altas do Ibovespa

Maiores baixas

Há 3 anos

Operário da Vale (VALE3) morre ao cair em tanque com minério de ferro

Um operário morreu após cair em tanque de minério na Usina I da Mina Conceição em Itabira, (MG), da Vale (VALE3), a maior empresa a compor o índice Bovespa.

Segundo informações do portal G1, o operador de máquina Douglas Maycon Nonato da Cruz, 31 anos, morreu após o rompimento de uma grade de proteção. De acordo com o Corpo de Bombeiros, Maycon trabalhava na inspeção da lavagem do minério. Os militares retiraram o homem do tanque que tem 7,5 metros de profundidade e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) constatou a morte do funcionário.

Em nota, a Vale afirmou que “lamenta profundamente o acidente ocorrido nesta segunda-feira (7/2)”, mas não informou se houve falha na segurança ou dos equipamentos de proteção pessoal (EPPs).

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Há 3 anos

Ibovespa reduz perdas, mas segue em queda

O índice Bovespa reduziu o ritmo de perdas na manhã de hoje, mas segue em queda de 0,62%, cotado a 111.305 pontos. Nesta manhã, investidores seguem digerindo a ata do Copom e atualizando as suas posições com sinal misto que vem do exterior.

Principal alta do Ibovespa nesta manhã são das ações da Marfrig (MRFG3), de 3,93%. Na outra ponta, os papéis da 3R Petroleum têm perdas de 3,44% no dia.

Há 3 anos

Porto Seguro avança após balanço; Teles caem com noticiário corporativo negativo

As ações da Porto Seguro (PSSA3) operam em alta na manhã de hoje após a divulgação de balanços da empresa. Às 10h27, os papéis, que compõem o Ibovespa desde dezembro, acumulavam alta intradia de 2,12% e eram comercializados a R$ 20,23.

Por outro lado, o noticiário corporativo negativo, com o imbróglio da venda dos ativos da Oi (OIBR3), causa danos à cotação das ações das principais teles. As ações da Telefônica (VIVT3) operam em queda de 1,63% na mínima do dia, e as da Tim (TIMS3) caem 0,76%.

Há 3 anos

Ibovespa abre em queda após Ata do Copom

O Ibovespa hoje despencou 0,75% na abertura aos 111.201 mil pontos, com a agenda internacional esvaziada e cenário doméstico preponderante. Destaque nesta terça-feira (8) para uma Ata do Copom mais dura que o esperado e resultados financeiros no radar.

Às 10h20, o índice Bovespa havia acelerado as perdas para 0,82% em abertura marcada pela volatilidade de ativos brasileiros.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) informou em Ata nesta terça-feira (8) que prevê novos ajustes para a taxa Selic nas próximas reuniões, porém em ritmo menor do que os últimos apertos de 1,5 ponto percentual.

Segundo o documento, por conta da incerteza sobre o preço de ativos importantes e commodities, o Comitê considera “mais adequado, neste momento, não sinalizar a magnitude dos seus próximos ajustes.”

Com isso, as apostas do mercado se concentram agora em 1,00 ponto de aumento, vislumbrando o fim do ciclo altista já em março, na reunião dos dias 15 e 16. Neste cenário, a Selic fecharia o ano abaixo dos 12%, aos 11,75%, conforme a estimativa do Boletim Focus das últimas semanas.

No radar corporativo, investidores aguardam a divulgação dos resultados do 4T21 e do acumulado de 2021 do Bradesco (BBDC4), que deve sair depois do fechamento do mercado.

Até lá, os números já divulgados são do Banco Pan (BPAN4), que viu seu lucro crescer 11% no quarto trimestre, para R$ 190 milhões. No acumulado do ano, de 2020 para 2021, o aumento foi de 18%, com o lucro chegando a R$ 775 milhões.

Seguindo na temporada de balanços, a Porto Seguro (PSSA3) reportou lucro líquido de R$ 532,8 milhões entre outubro e dezembro, crescimento de 30,8% em relação ao mesmo período de 2020. Porém, houve ganhos de R$ 241 milhões referentes a impostos.

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Há 3 anos

Mercado internacional caminha sem direção única

Lá fora, as bolsas de valores enviam sinais mistos para o Ibovespa hoje.

Na Europa, o mercado não tem movimento definido, mas piorou nos últimos minutos. A bolsa de Londres recua 0,01% e a de Paris sobe 0,10%. Já em Berlim, o DAX tem recuo de 0,22%. O pan-europeu Stoxx 600 opera próximo à estabilidade, com recuo de 0,10%.

Já no pré-mercado americano, os índices operam em queda. O Dow Jones futuro opera estável em -0,01%. Já o S&P futuro tem queda de 0,22% e o Nasdaq futuro, de 0,42%.

No mercado de commodities, as cotações do WTI e do Brent recuam e o barril de petróleo é comercializado a US$ 89,59 e US$ 90,74 respectivamente.

Há 3 anos

Ibovespa futuro opera em queda e sinaliza cautela

O Ibovespa futuro, com contratos para 16 de fevereiro, opera em queda nesta terça-feira (8), de 0,37% aos 111.900 pontos, sinalizando cautela para os negócios hoje e abertura negativa.

Já os contratos para abril, com liquidez muito menor, a cotação do Ibovespa hoje é de 113.380 pontos.

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