Americanas (AMER3) e Natura (NTCO3) estão entre as maiores quedas do Ibovespa na semana

O Ibovespa encerrou a semana com alta acumulada de 2,72% mas, apesar da valorização, alguns ativos da carteira, como Americanas e Natura fecharam a semana no negativo.

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O setor de consumo foi destaque no cenário negativo, com três empresas entre as maiores quedas do Ibovespa na semana. Mas também transportes e seguros entrou na lista com a Rumo e IRB.

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Portanto, veja as cinco maiores quedas do Ibovespa na semana:

  1. Americanas (AMER3): -10,18%
  2. Natura (NTCO3): – 7,12%
  3. Rumo (RAIL3): -7,18%
  4. Alpargatas (ALPA4): -5,30%
  5. IRB (IRBR3): -3,89%

1º Americanas

Que o setor de varejo eletrônico está sofrendo não é novidade para ninguém. Se por um lado entre as mais valorizadas da semana está a empresa de varejo de moda, Grupo Soma (SOMA3), por outro lado está a Americanas.

A alta de juros e a piora da economia afetam diretamente o poder de consumo da população, principalmente de produtos bens duráveis que costumam ser mais caros, como geladeira e televisão.

As varejistas de e-commerce também sofrem com a concorrência internacional como a Shopee e Aliexpress.

Diante desse cenário, a Americana viu seus papéis desvalorizarem 10,18%.

2º Natura

A Natura viu seu preço-alvo na recomendação de compra do Banco Santander (SANB11) reduzida. A instituição introduziu um novo preço-alvo de R$ 32 para a ação, antes em R$ 55.

As ações da Natura vem caíram mais de 50% em relação à sua máxima em julho. Na análise do banco, essa queda não é devido à erros, mas sim ao cenário macroeconômico.

“Ao nosso ver, essa queda não ocorreu em decorrência de erros estratégicos da sua equipe de gestão, já que a mesma está relacionada com a rápida deterioração dos fundamentos macroeconômicos brasileiros e das expectativas irrealistas do mercado alimentadas pela pandemia.”

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3º Rumo

Por sua vez, na semana a XP soltou um relatório sobre uma perspectiva negativa de investimentos na Rumo no curto prazo. Na análise da corretora, até mesmo os preços dos combustíveis podem afetar o desempenho de rentabilidade da companhia.

“Estamos mais cautelosos com a tese de investimento da Rumo no curto prazo, devido ao quarto trimestre de 2021 negativo apesar da surpresa positiva nos volumes,  desafios de rentabilidade em 2022 (preços elevados do diesel pressionando a margem EBITDA) e assimetria negativa no valuation de curto prazo.”

Mas a XP manteve a recomendação de compra, com o preço-alvo de R$ 22 por ação, com a visão positiva para o longo prazo.

4º Alpargatas

A Alpargatas, empresa de calçados e dona da Havaianas, ficou em quarto lugar das ações mais valorizadas do Ibovespa na semana. Na sexta-feira (21), os papéis da Alpargatas eram negociados a R$ 30,36 e ontem as ações estavam cotadas a R$ 28,75.

5º IRB

Na semana, a IRB divulgou que registrou em novembro de 2021, um prejuízo de R$ 113,8 milhões. Esse valor corresponde a uma redução de 18,5% frente a perdas de R$ 134,8 milhões em novembro de 2020.

No acumulado do ano, o prejuízo do IRB Brasil foi de R$ 510,4 milhões, queda de 49,3%  na comparação com o mesmo período no ano anterior, quando o resultado negativo ficou em R$ 1 bilhão.

Já o prêmio emitido totalizou R$ 706 milhões em novembro de 2021, sendo R$ 432,4 milhões no Brasil, aumento de 8,3%, e R$ 273,5 milhões no exterior, alta de 11,9%

As cinco empresas do Ibovespa que mais desvalorizaram na semana do Suno Notícias mostram os principais acontecimentos dos cinco dias de pregões que passou.

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Poliana Santos

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