Petrobras (PETR4) aprova venda de 22 campos no RN para a 3R Petroleum (RRRP3) por US$ 1,38 bi

A Petrobras (PETR4 aprovou, nesta sexta-feira, vender a totalidade de sua participação (100%) em 22 concessões de campos de produção terrestres e de águas rasas, localizadas na Bacia Potiguar, no Rio Grande do Norte. O valor da transação foi de US$ 1,38 bilhão. O Polo Potiguar, como é chamado o conjunto, foi vendido para a 3R Potiguar, subsidiária integral da 3R Petroleum (RRRP3).

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Do montante total, US$ 110 milhões serão pagos na data de assinatura do contrato de compra e venda, US$ 1,04 bilhão no fechamento da transação e US$ 235 milhões em quatro parcelas anuais de US$ 58,75 milhões a partir de março de 2024.

Os valores não consideram os ajustes até o fechamento da transação, que está sujeita ao cumprimento de condições precedentes, incluindo a aprovação pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

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No fato relevante divulgado nesta sexta, a estatal afirma que a operação está alinhada à estratégia de gestão de portfólio e à melhoria de alocação do capital da companhia. “A Petrobras segue concentrando cada vez mais os seus recursos em ativos em águas profundas e ultraprofundas, onde tem demonstrado grande diferencial competitivo ao longo dos anos, produzindo óleo de melhor qualidade e com menores emissões de gases de efeito estufa”, complementa.

A produção média do Polo Potiguar em 2021 foi de 20,6 mil barris de óleo por dia (bpd) e 58,1 mil m³/dia de gás natural. Além das concessões e suas instalações de produção, está inclusa na transação a estrutura de refino integrada ao processo de produção de óleo e gás, composta pela Refinaria Clara Camarão, localizada em Guamaré (RN), com capacidade instalada de refino de 39.600 bpd.

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Petrobras bate recordes na venda e produção de diesel S-10

Petrobras (PETR4) atingiu recorde anual de produção e vendas do diesel S-10, combustível com baixo teor de enxofre e que custa um pouco mais caro do que o diesel S-500.

Em 2021, a Petrobras registrou aumento de 34,7% na venda do diesel S-10 em relação a 2020, chegando ao total de 25,8 bilhões de litros. Já na produção do combustível, o incremento foi de 10% no período, que alcançou 21,2 bilhões de litros.

Apesar do aumento da produção, a estatal ainda precisa importar uma parte do diesel menos poluente, mas planeja investir US$ 2,6 bilhões na expansão da capacidade de suas refinarias até 2026. Com isso, a produção adicional pode chegar a mais de 300 mil barris por dia de óleo diesel S-10.

“Ao final desse prazo, todo o óleo diesel produzido pela Petrobras será S-10”, disse a empresa em nota. Atualmente, a venda do S-10 corresponde a mais da metade das vendas totais de diesel da Petrobras.

Diesel S-10 é mais sustentável

Atualmente, o S-10 é comercializado nos postos de abastecimento a R$ 5,638 o litro, enquanto o S-500 custa em média R$ 5,582 por litro, segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

De acordo com a Petrobras, o crescimento do consumo do óleo diesel S-10 ocorre de forma associada à modernização da frota nacional de veículos, garantindo os melhores resultados ambientais e econômicos. “Os números refletem os esforços da companhia para ampliar a oferta do produto com menor teor de enxofre e que atende às tecnologias mais modernas de motores em uso no Brasil”, afirmou a empresa.

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A estatal explica que os veículos produzidos a partir de 2012 devem usar o óleo diesel S-10, que permite atender aos limites de emissões definidos pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).

“O uso do óleo diesel S-10 em veículos produzidos antes de 2012 não causa nenhum problema em relação ao uso ou às emissões de poluentes locais, mas pode representar um aumento do consumo”, informou a companhia.

Já o diesel S-500 é destinado a veículos produzidos até 2011 e garante a esses veículos um menor consumo, com atendimento às legislações de emissões vigentes.

“O óleo diesel S-10 é essencial para o desempenho dos motores produzidos a partir de 2012, com impactos positivos na redução de emissões de material particulado em até 80% e de óxidos de nitrogênio em até 98%”, explicou a Petrobras.

Com informações de Estadão Conteúdo. 

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Redação Suno Notícias

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