PIB dos Estados Unidos cresce 3,2% no 1º trimestre de 2019

Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos cresceu 3,2% durante o primeiro trimestre de 2019. A alta foi acima do esperado pelo mercado que esperava alta de 2,2%. Os dados foram divulgados pelo Departamento de Comércio dos EUA, nesta sexta-feira (26).

A alta do PIB foi conduzida pelo maior acúmulo de bens não vendidos desde 2015 e também por conta do aumento dos investimentos do governo, que compensou a queda nos gastos e das empresas.

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Em dólares correntes, a economia dos Estados Unidos expandiu 3,8%, equivalente a US$ 197,6 bilhões, durante o primeiro trimestre deste ano. Dessa forma, o PIB atingiu o nível de US$ 21,06 trilhões.

Crescimento do PIB diminui

A economia dos Estados Unidos segue com crescimento forte, mas a expansão do PIB vem diminuindo desde o pico de 4,2% registrado no segundo trimestre de 2018, quando o pacote de corte de impostos da Casa Branca ajudou os consumidores.

No último ano, o PIB dos Estados Unidos cresceu 2,9% após a Casa Branca dar um estímulo fiscal de US$ 1,5 trilhão, cortando impostos e outros gastos do governo. No entanto, tal crescimento, foi o maior desde 2015.

Motivos para a expansão norte-americana

A desaceleração do crescimento dos gastos do consumidor de 2,5% para 1,2%. O segmento que equivale a um terços da catividade econômia americana, gerou uma queda na compra de carros outros bens devido a paralisação de 35 do governo.

Os investimentos em equipamento por parte das empresas também tiveram queda. A aceleração de 0,2% é a mais lenta desde o primeiro trimestre de 2016, devido aos fracos investimentos em máquinas agrícolas e móveis para escritórios.

A construção residencial também registrou queda, apontando o seu quinto recuo trimestral seguido.

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Em contrapartida, o investimento do governo mostrou uma recuperação sendo impulsionado pelos gastos dos governos estaduais e locais a uma taxa de 2,4%.

Além disso, as exportações aumentaram no primeiro trimestre, enquanto as importações apontaram queda, deixando um déficit de 1,03% no PIB.

Renan Bandeira

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