Petrobras (PETR4): venda de fatia na Braskem (BRKM5) e novo guidance animam a XP

A Petrobras (PETR4) pode conseguir R$ 4 bilhões pela venda das ações da petroquímica Braskem (BRKM5) — que atualmente está cotada em R$ 52 –, lembrou a XP Investimentos, em relatório publicado nesta segunda (17), operação que animou a empresa.

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No fim de semana, a Braskem informou que a Petrobras e o grupo Novonor (ex-Odebrecht, em recuperação judicial), deram a largada na alienação de suas participações na petroquímica.

Registraram pedido de oferta pública de distribuição secundária de ações, simultânea no Brasil e no exterior, que pode movimentar até R$ 8,06 bilhões. O período de reserva vai até o dia 26 de janeiro.

“Lembramos que a Petrobras ainda detém 212,4 milhões de ações ordinárias da Braskem (aproximadamente R$ 11 bilhões). Uma participação que a empresa também pretende alienar“, segundo a avaliação dos analistas Andre Vidal, Victor Burke e Thales Carmo, da XP Investimentos.

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Nessa primeira oferta pública, serão vendidas até 154,9 milhões de ações preferenciais da série A. As duas sócias manterão o controle da petroquímica neste primeiro momento.

Para a SEC (Securities and Exchange Commission, regulador do mercado americano parecido com a CVM no Brasil), nos Estados Unidos, foi pedido um “registro de prateleira”, o que agiliza a realização de outras ofertas adiante, bastando que seja publicado um prospecto adicional com informações atualizadas sobre a companhia.

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XP comenta revisão da curva de meta de produção da Petrobras

Acompanhando os resultados do leilão da ANP realizado em 17 de dezembro (2ª Rodada de Licitações do Excedente da Cessão Onerosa no Regime de Partilha de Produção), a Petrobras divulgou um novo guidance de curva de produção de óleo e gás.

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Os números para 2022 foram reduzidos em 70 mil boe/d (barril de óleo equivalente por dia). Para o período entre 2023 e 2026, o impacto médio estimado para a produção é de uma redução de 100 mil boe/d.

“Por outro lado, pela produção diferida nessas áreas, a Petrobras receberá uma compensação. Para Atapu, a Petrobras receberá indenização, antes do gross up, no valor de US$ 1,5 bilhão (pagamento até 15 de abril de 2022). No caso de Sépia, o valor é de US$ 2,2 bilhões, e a data de recebimento ainda está em negociação com o consórcio da partilha. Esses números já foram incorporados previamente no nosso modelo. Vemos a notícia apenas como uma formalidade do que foi anunciado no dia 17 de dezembro”, concluiu a XP.

(Com informações da Agência Estado)

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Bruno Galvão

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