Ataque hacker? Sistemas da Localiza (RENT3) ficam fora do ar

Na madrugada dessa terça-feira (11), a Localiza (RENT3) e suas subsidiárias sofreram interrupção parcial no funcionamento de alguns de seus sistemas, devido a “um incidente de segurança cibernético”. A informação foi divulgada em comunicado ao mercado.

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Segundo a Localiza, o funcionamento dos sistemas vem sendo restabelecido e não há, até o momento, nenhuma evidência de acesso à base de dados, nem extração ou vazamento de dados pessoais. A companhia não confirmou se houve ataque hacker. Um grupo teria assumido a autoria da ação, o que também não foi reconhecido pela empresa.

Por volta das 16h30 de hoje, a ação da Localiza (RENT3) operava em alta de 0,66%, valendo R$ 48,83. Ao mesmo tempo, o papel já acumula uma queda de 7,89%, frente ao fechamento a R$ 53,00 no último pregão de 2021.

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Se conformada a ação, a locadora de automóveis não seria a primeira empresa a sofrer um ataque hacker. No último trimestre do ano passado, a CVC (CVCB3), a Azul (AZUL4) e a Porto Seguro (PSSA3) também foram vítimas de ataques cibernéticos.

Veja também:

Cade aprova compra da Unidas (LCAM3) pela Localiza (RENT3) com votação acirrada

O Tribunal do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou no mês passado a união entre a Localiza e a Unidas (LCAM3), e incluiu na decisão “remédios” para diminuir a fatia do mercado da nova empresa para menos de 50%. A votação foi apertada: 3 a 2. A Unidas foi comprada pela Localiza e a aprovação saiu com restrições.

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A junção das duas maiores empresas do setor de aluguel de veículos e gestão de frotas do país foi aprovada com ressalvas. É necessário o cumprimento de cláusulas de restrições que incluem venda “significativa” de ativos na área de locação, de acordo com a relatora, Lenise Prado. Conforme a conselheira, o acordo firmado é sigiloso e os termos não foram divulgados durante a leitura de seu voto.

A proposta de fusão da Localiza e Unidas foi anunciada em 22 de setembro de 2020 e dependia da decisão final do Cade. “Após estudos e consultas ao mercado, a Superintendência verificou que, entre os segmentos afetados pelo ato de concentração, os relacionados à venda de veículos usados e à Gestão e Terceirização de Frotas (GTF) não apresentam maiores preocupações do ponto de vista concorrencial”, diz o Cade.

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Laura Moutinho

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