Dólar encerra estável na véspera da votação da reforma da Previdência

O dólar encerrou em alta de 0,076% a R$ 3,9328 na venda, nesta segunda-feira (22). A cotação mínima foi R$ 3,913 enquanto a máxima foi de R$ 3,9343.

Os quatro pontos retirados pelo governo Bolsonaro, na concepção da própria gestão, facilitarão a votação do parecer da CCJ na Câmara, prevista para a próxima terça-feira (23). O dólar manteve-se neutro com o anúncio, e oscilou pouco desde o último pregão pré Páscoa.

Confira abaixo o fechamento das principais moedas:

  • Euro: alta de 0,204% a R$ 4,4299.
  • Libra esterlina: baixa de 0,047% a R$ 5,1069.

Reforma da Previdência: governo retira 4 pontos

O governo do presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), decidiu retirar quatro pontos previstos no texto da reforma da Previdência enviado ao Congresso.

O intuito é viabilizar a votação do parecer da reforma na Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara. Nesta etapa da tramitação, a votação consiste em estabelecer se a proposta é constitucional ou não.

Só então o texto seguirá para a comissão especial, onde poderá haver debate qualitativo e/ou opinativo da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da reforma da Previdência.

Os pontos retirados são:

  • o fim da multa de 40% sobre o FGTS;
  • a definição do foro de Brasília para ações judiciais sobre a reforma;
  • a retirada da definição da aposentadoria compulsória da constituição;
  • e alterações na Previdência Social permitidas apenas pelo Executivo.

O objetivo da retirada é angariar votos dos partidos conhecidos como “Centrão”. Neste grupo, a maioria ainda oscila entre estar a favor ou contra a reforma da Previdência.

As alterações que foram feitas são aquelas em que “os pontos não tem impacto fiscal e não afetam a espinha dorsal do projeto” afirma o secretário de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho.

Saiba mais – Nova greve dos caminhoneiros deve ocorrer no dia 29 de abril

Greve dos caminhoneiros

O governo está entre “a cruz e a espada” sobre a greve dos caminhoneiros, afimou o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Carlos Alberto dos Santos Cruz.

Santos Cruz defendeu ainda que:

  • o governo busca uma saída para conter a possível greve dos caminhoneiros;
  • a categoria precisa ter consciência dos limites em que o governo pode ceder às reivindicações e que todos precisam fazer “sacrifícios”;
  • a categoria tem que entender que o setor não vive uma conjuntura difícil de forma isolada;
  • e que há os limites da equipe econômica para interferir na política de preços da Petrobras. 

“Não tenho os números todos na minha cabeça, mas o 0,1% que você mexe no valor de frete, no valor do combustível, acaba tendo um impacto. O resumo de tudo isso é matemático”, disse o ministro.

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Boletim Focus: nova baixa do PIB

Pela oitava vez seguida, o Boletim Focus  reduziu a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2019. Na última semana, os analistas do mercado financeiro estimavam um crescimento de 1,95% para este ano. Entretanto, o Boletim divulgado nesta data apontou que o crescimento deverá ficar em 1,71%.

O Boletim Focus é elaborado semanalmente pelo Banco Central na base das previsões dos analistas de mais de 100 instituições financeiras.

Última cotação do dólar

O dólar encerrou em leve queda de 0,114%, sendo vendido a R$ 3,9298 na última quinta-feira (22), pré feriado de Páscoa.

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Amanda Gushiken

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