Confiança do empresário atinge o menor nível desde outubro, diz CNI
A confiança do empresário atingiu o menor patamar desde outubro do ano passado, aponta a Confederação Nacional das Industrias (CNI). Em abril, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) caiu 3,5 pontos. Essa é a terceira queda consecutiva do indicativo.
O índice que mede a confiança do empresário já acumula uma retração de 6,3 pontos medido a partir de fevereiro. Além disso, o Icei ficou abaixo de 60 pontos. A última vez que isso ocorreu foi em outubro.
Apesar da queda, a confiança segue acima da média histórica, de 54,4 pontos. A pontuação acima de 50 pontos demonstra que o empresário continua otimista. No mesmo período do ano passado, o indicativo estava em 56,7 pontos.
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“Os empresários continuam otimistas, embora mais uma queda no Icei sinalize preocupação em relação ao futuro. A confiança na indústria tende a melhorar se a reforma da Previdência avançar de forma satisfatória no Congresso Nacional”, afirmou o economista da CNI, Marcelo Azevedo.
O que ocasionou a queda da confiança dos empresário?
De acordo com a CNI, a queda no índice se deve a dois fatores principais:
- diminuição das expectativas do empresário;
- piora da avaliação das condições de negócio;
Um dos indicadores que compões o Icei, o Índice de Condições Atuais, que mede a confiança do empresário no momento presente, caiu 3,8 pontos, chegando a 49,8 pontos. O dado revela que o empresário não observou melhoras nas condições de negócios.
Além disso, o Índice de Expectativas recuou 3,5 pontos, chegando a 62,6 pontos. Apesar de ter caído, continua acima de 50 pontos. “Embora tenha caído, continua em um patamar elevado, mais de 12 pontos acima da linha que divide as expectativas negativas das positivas”, informou a CNI.
Para Azevedo, a confiança do empresário está atrelada à reforma da Previdência. Na próxima terça-feira, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) deve votar a analise do texto do projeto.
“Os empresários continuam otimistas, embora mais uma queda no ICEI sinalize preocupação em relação ao futuro. A confiança na indústria tende a melhorar se a reforma da Previdência avançar de forma satisfatória no Congresso Nacional”, afirmou Marcelo Azevedo em texto divulgado pela CNI.
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A pesquisa sobre a confiança do empresário foi realizada entre os dias 1º e 12 abril e ouviu 2.371 empresas. Dessas, 932 são pequenas, 894 médias e 545 grande porte
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