Ibovespa fecha em alta de 0,63%, aos 105.554,40 pontos; dólar recua
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Juros fecham com viés de alta
Os juros futuros fecharam a sessão regular com viés de alta nos vencimento de curto prazo e estáveis na ponta longa. Após começarem a tarde perto da estabilidade, as taxas percorreram a tarde sob alguma volatilidade. As de curto prazo chegaram a zerar o viés de alta e as longas, a se firmar em baixa, com mínimas em toda a curva a partir da melhora do câmbio local e do apetite ao risco para ativos emergentes. Mas, sem respaldo de liquidez, o movimento de recuo nos prêmios não teve forças para se sustentar até o fim.
A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2023 fechou a etapa regular em 11,635% e a estendida em 11,63%, de 11,609% na quinta-feira. As taxas dos DIs para janeiro de 2025 e 2027 encerraram a etapa regular estáveis, em 10,58% e 10,53% respectivamente. Na estendida, terminaram em 10,555% e 10,47%.
O mercado de juros acabou se apegando ao câmbio e aos poucos indicadores positivos do dia como referência para operar. O dólar começou a sessão em alta, mas virou para baixo ainda pela manhã, renovando mínimas no começo da tarde na medida em que o fortalecimento do petróleo ajudava moedas emergentes, como o real. Ainda que com um certo “delay”, os juros acompanharam a melhora, com mínimas na última hora de negócios, quando em Nova York as bolsas batiam máximas.
André Perfeito, economista-chefe da Necton Investimentos, destaca três fatores que em tese também colaboraram para a desinclinação da curva nesta segunda: o comportamento das medianas de IPCA no Boletim Focus e, divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV), o IPC-S Capitais e os dados da confiança da indústria. “Todos conspiram para uma Selic não tão agressiva, favorecendo posições vendidas”, afirmou.
O Índice de Confiança da Indústria (ICI) apresentou queda de 2,0 pontos em dezembro na comparação com novembro, a 100,1 pontos, na quinta queda consecutiva. Já o IPC-S desacelerou em seis das sete capitais pesquisadas na terceira quadrissemana de dezembro.
Na pesquisa Focus, as medianas de IPCA 2021 (10,04% para 10,02%) e de 2023 (3,40% para 3,38%) oscilaram em baixa, enquanto a de 2022 manteve-se em 5,03%. São deslizes ainda muito discretos, mas vistos como boa notícia, considerando os vários meses em que a direção única era de alta e também o peso dado pelos diretores do Banco Central às expectativas de inflação para seu plano de voo, em documentos e entrevistas recentes.
Bolsas de NY fecham com ganhos, com setor de tecnologia em destaque e recorde
Os mercados acionários de Nova York voltaram do feriado do Natal com fôlego. Mesmo em semana atípica pelo fim do ano, com volumes menores em negociação, o índice S&P 500 renovou recorde histórico de fechamento, com o setor de tecnologia entre os destaques nesta segunda-feira.
O índice Dow Jones fechou em alta de 0,98%, em 36.302,38 pontos, o S&P 500 avançou 1,38%, a 4.791,19 pontos, e o Nasdaq subiu 1,39%, a 15.871,26 pontos.
O varejo americano trouxe notícia positiva, que apoiou o humor nesta segunda, 27. A Mastercard SpendingPulse estimou que as vendas no varejo nos EUA aumentaram 8,5% entre 1º de novembro e a véspera de Natal, em comparação com igual período de 2020. Esse crescimento foi o mais acentuado em 17 anos.
Por outro lado, o cancelamento de milhares de voos por causa da covid-19 foi lembrete de que os riscos da pandemia para a atividade continuam a ser significativos. Hoje, de qualquer modo, o quadro de ganhos dominou, com o otimismo sobre a recuperação tendo mais peso.
Mesmo o petróleo, que caiu pela manhã, recuperou fôlego ao longo do dia e ajudou o setor de energia a se destacar em Nova York, com Chevron em alta de 2,04% e Exxonombil, de 1,43%. Tecnologia também esteve entre os melhores desempenhos, com a ação da Tesla em alta de 2,52% e Apple, de 2,30%. Entre outras ações importantes, Boeing foi na contramão da maioria e caiu 0,51%, enquanto entre os bancos Citigroup subiu 0,73% e JPMorgan teve alta de 0,57%.
Com informações do Estadão Conteúdo
Ibovespa fecha em alta de 0,63%, aos 105.554,40 pontos
O Ibovespa encerra o pregão em alta de 0,63%, aos 105.554,40 pontos.
Petróleo fecha em alta forte, com recuperação ao longo do dia
Os preços do petróleo no mercado futuro fecharam em forte alta, após uma sessão volátil, marcada por recuos mais cedo nesta segunda, 27, diante de temores dos impactos da ômicron na demanda. No entanto, o óleo conseguiu se recuperar e exibiu alta considerável, acompanhando um otimismo em parte do mercado e expectativas de uma economia mais forte em 2022.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do WTI com entrega prevista para fevereiro subiu 2,41% (US$ 1,78), para US$ 75,57 o barril, enquanto o do Brent para março avançou 3,21% (US$ 2,43), a US$ 78,22, na Intercontinental Exchange (ICE).
O otimismo de que a variante ômicron do coronavírus cause apenas sintomas leves e que seja improvável que necessite de restrições economicamente punitivas incentivou os investidores a comprar ativos considerados arriscados em alguns mercados. Dessa forma, o dia após feriado de Natal foi predominantemente positivo para as commodities.
“A correlação com o rali S&P 500/Santa Claus é a verdadeira razão”, diz, ao WSJ, Robert Yawger, do Mizuho. Ele observa que os últimos números da TSA Checkpoint Travel também podem ser um fator. A agência registrou 1,7 milhão de passageiros na sexta-feira, ante 616.469 um ano antes. No domingo, o número era de 2 milhões, acima dos 1,3 milhões do ano anterior e próximo aos 2,6 milhões de 2019. “Existem outras commodities em alta, mas todas elas pulando no rali do Papai Noel”, diz Yawger. Peter Cardillo, da Spartan, também atribui a alta a “menores medos com a demanda à medida que a variante ‘fator medo’ impacta”.
No fim de semana, porém, milhares de voos foram cancelados nos Estados Unidos e no mundo por conta do avanço no número de casos de covid-19, corroborando com as preocupações com a redução da demanda causada pela variante ômicron no começo da manhã.
Do lado da produção, autoridades da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) devem se reunir na próxima semana e alguns analistas esperam que elas aumentem mais a produção, embora a nova onda do coronavírus possa levar o grupo a permanecer na posição atual, com avanços graduais. Já o Irã insistiu nesta segunda-feira que os Estados Unidos e seus aliados se comprometam a autorizar Teerã a exportar seu petróleo enquanto as negociações para restaurar o acordo nuclear são retomadas em Viena.
* Com informações da Dow Jones Newswires
Dólar fecha o dia com recuo de 0,42%, a R$ 5,6392
Após uma manhã volátil, o dólar se firmou em queda na segunda etapa do pregão. Se de manhã a desconfiança dos investidores com a variante ômicron, após milhares de voos cancelados nos últimos dias, levou a moeda ao pico dos R$ 5,70, à tarde a divisa renovou sucessivas mínimas à medida em que melhoravam o comportamento das commodities, com destaque para o petróleo. Assim, com mais apetite a risco no mercado, a maior parte das moedas emergentes reverteu as perdas para o dólar. Aqui, a moeda americana terminou em queda de 0,42% ante o real, aos R$ 5,6392.
“Essa semana, por ser a última do ano, tem baixíssima liquidez. No início do dia, um dos principais fatores que impactou os mercados foi o receio dos investidores com a variante ômicron. Ao longo do dia, tivemos reversão de tendência e o dólar superou os R$ 5,70, mas caiu em seguida com melhora do desempenho do preço das commodities, que aumentou um pouco o apetite por risco”, resume Zeller Bernardino, especialista da Valor Investimentos.
Na máxima do dia, o dólar chegou a ser negociado a R$ 5,7062, em alta de 0,76%. Na mínima, tocada à tarde, chegou aos R$ 5,6336.
Hoje, uma virada contundente na cotação do barril de petróleo foi um dos fatores de maior peso para que a moeda americana se firmasse em queda ante o real. O óleo, que pela manhã tinha comportamento misto lá fora, se firmou em alta e fechou com avanço de 3,21% (Brent) e 2,41% (WTI).
Com a melhora no apetite por risco, o comportamento do dólar também piorou ante moedas como peso chileno, rand sul africano e rublo. A principal exceção ao movimento é a lira turca, que caía x% devolvendo, em meio a uma grave crise cambial, os fortes ganhos registrados na semana passada, após medidas anunciadas pelo país.
“Liquidez está baixa, os movimentos ficam mais difíceis de ter uma narrativa boa, mas olhando o movimento da moeda hoje, ela não está descolando de outros pares. De manhã, quando o DXY começou a voltar um pouco, as moedas em geral acompanharam e começaram a apreciar. Outras moedas ligadas a commodities ganharam um pouco mais de força”, afirmou o economista-chefe da Kilima Asset, Luciano Costa. No fim da tarde, o DXY, que mede o dólar frente seis moedas fortes, era negociado em alta de 0,07%, aos 96,084 pontos no fim da tarde.
Ibovespa segue no positivo, aos 105.618,85 pontos; varejistas lideram altas
O Ibovespa segue no positivo, aos 105.618,85, com as varejistas como Via (VIIA3) e Magazine Luiza (MGLU3) liderando altas. Papéis do setor de supermercados, porém, caem, realizando lucros. PetroRio (PRIO3) sobe forte com a alta do petróleo.
Ouro fecha em baixa pressionado por dólar forte, mesmo ante cautela com ômicron
O contrato futuro do ouro fechou em baixa nesta segunda-feira, 27. A queda se dá após os ganhos registrados na semana passada, antes do feriado de Natal. O fortalecimento do dólar, em meio aos temores com a variante ômicron do coronavírus, pressionou o metal nesta sessão.
Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para fevereiro caiu 0,16%, a US$ 1.808,80 por onça-troy.
Desde o início da sessão, os metais já operavam no vermelho. A menor busca por risco fortaleceu a divisa americana, considerada porto seguro dos investidores, o que torna as commodities mais caras para detentores de outras moedas.
Analista da Oanda, Jeffrey Halley afirma que tentativas de recuperação do preço do ouro não são convincentes, uma vez que operadores ajustam suas posições ao menor sinal de problema. No entanto, o dólar também parece estar mais vulnerável ao noticiário sobre a ômicron, o que pode elevar os preços do metal precioso nesta semana, avalia o economista.
Com a menor liquidez das negociações na última semana do ano, a falta de divulgação de dados e notícias no mercado financeiro podem conter os movimentos feitos por investidores nesta semana.
*Com informações da Dow Jones Newswires.
Ibovespa sustenta ganhos, aos 105.501,32 pontos; Magazine Luiza (MGLU3) lidera altas
O Ibovespa hoje se mantém em alta, aos 105.501,32 pontos, em linha com mercados de Nova York (Dow Jones valoriza 0,65%, Nasdaq sobe 1,42% e S&P 500 ganha 1,10%, com com rali das big techs impulsionando o índice).
As varejistas estão à frente no Ibovespa hoje — Magazine Luiza (MGLU3) na dianteira — após divulgação de indicadores que mostram aumento de vendas no Natal (a Associação Brasileira de Lojistas de Shopping, Alshop, por exemplo, apurou alta de 10% em relação ao ano passado). Papéis de tecnologia caem, a despeito do avanço das ações de tecnologia em Nova York. Os juros futuros começaram o dia praticamente estáveis, mas passaram a subir, acompanhando o avanço do dólar ante o real e algumas moedas emergentes, como a lira turca e o peso mexicano, num dia de agenda local esvaziada.
Petrobras (PETR4) é a empresa com maior número de registros de patentes em 2021
A Petrobras (PETR4) foi a empresa brasileira com maior número de registros de patentes no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) em 2021, somando 112 pedidos até última quinta-feira, 23. A maioria dos projetos neste ano foi para atender demandas de exploração e produção, refino, gás e energia, renováveis e projetos de desenvolvimento sustentável, como descarbonização e redução de emissões, segundo comunicado da empresa.
Nos próximos cinco anos a companhia investirá, US$ 1,6 bilhão em transformação digital e inovação, pontua a nota.
De acordo com o comunicado, a companhia superou o recorde anterior de pedidos ao INPI, 111 patentes, feito em 2014 por outra instituição e também superou sua própria marca, de 95 depósitos, em 2005.
A Petrobras lembra que o prazo é até 30 de dezembro.
Também em comunicado, a estatal afirma ser a empresa brasileira com mais patentes ativas, 1.067 no Brasil e no exterior.
Na área de inovação, a Petrobras conta com o Cenpes, com 147 laboratórios e plantas pilotos instalados, e 8 mil equipamentos, além de parcerias com uma centena de instituições nacionais, incluindo universidades e empresas, além de parcerias com 20 universidades e institutos internacionais.
Com informações do Estadão Conteúdo
Dólar cai a R$ 5,6467 em meio à liquidez fraca, alta das bolsas e fator Ptax
O dólar acelerou a queda, à mínima a R$ 5,6467 (-0,29%) no mercado à vista há pouco. O dólar para janeiro recuou até R$ 5,6510 (-0,37%). “Perdeu força junto com o índice DXY, que compara o dólar ante seis divisas fortes, em meio baixa liquidez e a altas do Ibovespa e das bolsas em Nova York e Europa em semana mais curta, de agenda econômica vazia hoje e de esperada volatilidade no câmbio devido a interesses técnicos ligados à formação da última taxa Ptax do ano, na quinta-feira”, afirma o economista-chefe da JF Trust, Eduardo Velho.
O BC também já fez leilões de venda de dólares no mercado à vista, de cerca de US$ 4,8 bilhões no mês, para atender a demanda por hedge de fim de ano de empresas e bancos, lembra o economista.
Ibovespa segue no positivo, aos 105.465,49 pontos
O Ibovespa segue no positivo, aos 105.465,49 pontos, em linha com bolsas de Nova York. Mercado em Wall Street amplia altas: Dow avança 0,54%, S&P sobe 0,98% e Nasdaq valoriza 1,28%.
Ibovespa opera em alta, aos 105.017 pontos, em linha com bolsas em NY
O Ibovespa hoje opera em alta, ainda que contida, escalando máximas aos 105.409,57 pontos (avanço de 0,39%) na sequência. Em semana de baixa liquidez, favorece os negócios notícias externas do lucro das empresas industriais chinesas, de alta de 9%, e também notícias norte-americanas de vendas de fim de ano e da expectativa por um acordo para a aprovação do pacote de US$ 2 trilhões pretendido pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.
“Em uma semana com pouquíssimos indicadores e liquidez baixa, qualquer notícia positiva puxa os mercados”, aponta Rodrigo Franchini, sócio da Monte Bravo Investimentos.
A alta mais contida, contudo, acompanha o movimento externo ditado sobretudo por uma cautela em relação aos efeitos da variante Ômicron.
Mas Nova York está no positivo: Dow Jones sobe 0,39%; S&P avança 0,77% e Nasdaq ganha 1,16%.
Às 12h03, o Ibovespa tinha alta de 0,12%, aos 105.017 pontos. Cielo (CIEL3), que anunciou JCP, tem a maior alta. Aéreas, como Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4), caem com notícias ruins sobre a variante ômicron:
Maiores altas
Cielo (CIEL3): R$ 2,21 4,25%
Americanas (AMER3): R$ 31,96 4,00%
Magazine Luiza (MGLU3) R$ 6,44 3,87%
Lojas Americanas (LAME4) R$ 6,03 3,79%
MRV (MRVE3) R$ 11,74 3,16%
Maiores baixas
Azul (AZUL4) R$ 25,80 -2,49%
Gol (GOLL4): R$ 18,03 -2,17%
Marfrig (MRFG3) R$ 22,35 -1,67%
Getnet (GETT11) R$ 3,76 -1,57%
Locaweb (LWSA3) R$ 13,27 -1,56%
Dólar vira e cai a R$ 5,6567 em linha com pares emergentes
O dólar virou e caiu à mínima a R$ 5,6567 no mercado á vista perto do fim da manhã desta segunda-feira, 27, após testar máxima a R$ 5,7062 (alta de 0,76%) mais cedo. A desaceleração frente o real acompanha a queda do dólar ante o peso mexicano e o peso chileno no período da manhã, além da continuidade das perdas de mais cedo frente rublo e rand sul africano, afirma o gestor de renda fixa da Terra Investimentos Marcelo Castro.
O ajuste ocorre ainda paralelamente à alta do Ibovespa, onde o investidor procura oportunidades, ações que ficaram baratas, como as de varejo, enquanto as blue chips estão mistas. “Essa semana tem agenda mais vazia e o mercado está fazendo apenas zeragem de posições cambiais de fim de ano”, observa.
Segundo ele, em países emergentes como o nosso, os investidores puxam um pouco o dólar em meio a remessas ao exterior e ajustes contábeis de fim de ano, mas o BC fez leilões e vendeu cerca de US$ 4,8 bilhões desde o dia 10 até a última quinta-feira, lembrou. “Quem tinha grande zeragem de posições cambiais já se antecipou e a liquidez está menor hoje, apoiando volatilidade”, afirma. “Mas sua expectativa é de que a disputa técnica em torno da formação da última Ptax do ano, na quinta-feira, tende a levar o dólar para cima”, comenta Castro.
Com Estadão Conteúdo
Taxas futuras de juros acompanham dólar e operam em leve alta
Os juros futuros começaram o dia praticamente estáveis, mas passaram a subir levemente, acompanhando o avanço do dólar ante o real e algumas moedas emergentes, como a lira turca e o peso mexicano, num dia de agenda local esvaziada.
A escalada dos casos de Ômicron na Europa ampara o menor apetite por risco e fortalece o dólar.
Às 9h20, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2027 subia a 10,57%, de 10,54% no ajuste anterior.
O DI para janeiro de 2025 marcava 10,64%, de 10,59%, e o para janeiro de 2023 exibia taxa de 11,66%, de 11,64% no ajuste anterior.
Com Estadão Conteúdo
Ibovespa abre em alta de 0,55%, aos 105.469,83 pontos
O Ibovespa hoje abre em alta, em dia de exterior fraco. Bolsas asiáticas fecharam fecharam majoritariamente em baixa nesta segunda-feira. Em Nova York, com liquidez menor por causa da semana esvaziada em meio às festas de fim de ano, o futuro de Dow Jones avança 0,21%; S&P sobe 0,36% e o de Nasdaq ganha 0,46%. Cautela com a variante ômicron, que se espalha pela Europa e EUA, pesa sobre o mercado.
Dólar sobe a R$ 5,70 com valorização no exterior em meio à cautela com Ômicron
O dólar opera em alta desde a abertura nesta segunda-feira, 27, e renovou máximas sequenciais até R$ 5,7062 (+0,76%) no mercado à vista há pouco. O ajuste acompanha a valorização da moeda norte-americana no exterior ante pares principais e algumas divisas ligadas a commodities, como peso mexicano, dólar canadense e dólar australiano e em meio à queda dos juros longos dos Treasuries com apetite por ativos de risco limitado pelas incertezas globais com o impacto da variante Ômicron do coronavírus na demanda.
Além disso, as commodities recuam, com barril do petróleo em Londres passando a cair há pouco junto com o de Nova York, além dos metais básicos em geral.
Pode ter demanda ainda de empresas para ajustes contábeis e remessas residuais ao exterior, além de bancos para zeragem de overhedge, o que deve estar sendo monitorado pelo Banco Central, disse um operador, para quem a autoridade pode voltar a fazer leilão de venda à vista, se registrar necessidade de fim de ano.
Maioria das Bolsas da Ásia fecha em baixa, com cautela por Ômicron
As bolsas da Ásia fecharam majoritariamente em baixa nesta segunda-feira, 27, em meio às persistentes incertezas em relação à disseminação da variante Ômicron do coronavírus. Os mercados em Hong Kong e na Austrália ficaram fechados por conta do feriado de Natal, o que reduziu a liquidez na região e da Oceania.
No fim de semana, milhares de voos foram cancelados em todo o mundo devido ao recrudescimento da pandemia. No domingo, o principal conselheiro médico da Casa Branca, Anthony Fauci, alertou para o risco de que a nova cepa do vírus sobrecarregue os hospitais, mesmo que cause casos mais leves da doença.
Em meio a esse cenário, o índice Nikkei, referência em Tóquio, encerrou a sessão em queda de 0,37%, a 28.676,46 pontos. Segundo a emissora NHK, o Japão já registra transmissão comunitária da Ômicron, isto é, registros da variante que não têm relação com pessoas que viajaram a outros países. Isso significa que a cepa circula no país.
Na Coreia do Sul, o Kospi baixou 0,43%, a 2.999,55 pontos, na Bolsa de Seul. A ação da aérea Korean Airlines cedeu 1,37%, depois que o governo de Hong Kong ordenou a suspensão de voos vindos de cidades sul-coreanas por duas semanas, para conter a covid-19.
Na China, a bolsa de Xangai recuou 0,06%, a 3.615,97 pontos, mas Shenzhen – de maior abrangência – avançou 0,09%, a 2.494,20 pontos. O Escritório Nacional de Estatísticas (NBS, na sigla em inglês) chinês informou que o lucro industrial das empresas do país subiu 9% em novembro ante igual mês de 2020, desacelerando em relação ao salto de 24,6% em outubro.
No sábado, o Banco do Povo da China (PBoC) concluiu reunião trimestral em que se comprometeu a aumentar o apoio à economia real e disse que planeja promover o desenvolvimento “saudável” do mercado imobiliário local, que enfrenta grave crise de liquidez.
Na Bolsa de Taiwan, o índice Taiex se elevou 0,49%, 18.048,94 pontos.