Cid e Ciro Gomes são alvos de operação da Polícia Federal hoje
O ex-ministro e pré-candidato à Presidência Ciro Gomes (PDT) bem como o irmão senador Cid Gomes (PDT-CE) foram alvos na manhã desta quarta-feira (15) de operação da Polícia Federal (PF) que apura desvios de recursos públicos nas obras do estádio Arena Castelão, em Fortaleza (CE), entre 2010 e 2013.
À época, Ciro Gomes ocupava cargo no Legislativo como deputado federal, ao qual foi eleito para exercer o mandato entre 2007 e 2011.
Ao todo, a Polícia Federal cumpriu hoje 14 mandados de busca e apreensão no Ceará, São Paulo, Minas Gerais e Maranhão.
Ciro Gomes diz que ordem judicial é ‘abusiva’ e culpa Bolsonaro
Em nota, Ciro Gomes disse que a operação desta manhã é resultado de uma ordem judicial abusiva.
“Eu imaginava que vivíamos, mesmo com todas imperfeições, em um pais democrático”, disse o ex-ministro. “Não tenho mais dúvida de que Bolsonaro transformou o Brasil num Estado Policial que se oculta sob falsa capa de legalidade”, destacou.
Para Ciro Gomes: “Esta ação tão tardia e despropositada tem o objetivo claro de tentar criar danos à minha pré-candidatura à Presidência da República. Da mesma forma tentaram 15 dias antes do primeiro turno da eleição de 2018.”
“Vou até as últimas consequências legais para processar aqueles que tentam me atacar. “Meus inimigos nunca me intimidaram e nunca me intimidarão”, completou Ciro Gomes.
Segundo Ciro, o Castelão foi o estádio da Copa do Mundo FIFA cujas obras contaram com a maior concorrência, o valor mais barato desde 2002 e foi o primeiro a ser entregue em antecipação aos jogos de 2014.
Para o presidente municipal do PDT em São Paulo, Antonio Neto, a operação é uma “tentativa covarde e criminosa” da “Polícia Política de Bolsonaro para tentar salvar a candidatura de seu chefe”.
“A mesma turma que interferiu nas eleições presidenciais de 2018, começa a operar para perseguir e propagar mentiras contra adversários através de operações bizarras”, afirmou Neto sobre a operação contra Ciro Gomes.
