Petrobras: conselheiro renuncia por razões pessoais
A Petrobras anunciou na manhã desta quinta-feira (18) a renúncia do membro do Conselho de Administração Jerônimo Antunes. De acordo com a nota da estatal, o conselheiro deixou o cargo por questões pessoais.
A Petrobras afirmou que aguarda a indicação do substituto, que será feita pelo governo, o acionista controlador.
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Em 25 de abril ocorrerá a assembleia de acionista, que vai decidir sobre a nova formação do conselho de administração da estatal. Jerônimo Antunes entrou no conselho da Petrobras em 2015.
Aumento no diesel
A Petrobras anunciou nesta quarta-feira (17) um aumento de R$ 0,10 por litro no preço do óleo diesel. Com essa alta, o litro do combustível passa a custar R$ 2,2470 nas distribuidoras do Brasil.
A alta uma variação média de 4,84% nos preços do diesel. As distribuidoras da estatal passariam de uma alta mínima de 4,5% a uma alta máxima de 5,1%.
O aumento anunciado nesta quarta foi R$ 0,0192 menor daquele determinado na semana passada. Naquela ocasião, a Petrobras recuou após uma intervenção do presidente da República, Jair Bolsonaro.
O presidente da estastal, Roberto Castello Branco, anunciou que os ajustes ao preço dos combustíveis serão flexibilizados “para quando achar importante ter”.
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Atualmente essas mudanças nos preços são feitas com intervalo mínimo de 15 dias. O presidente da Petrobras afirmou que a empresa continua sendo livre para determinar os preços dos combustíveis.”A palavra final é minha”, afirmou Castello Branco.
O executivo explicou que a empresa não sofreu perdas com o adiamento do ajuste do preço do diesel após a intervenção do governo. Segundo Castello Branco, o presidente não ordenou o cancelamento do reajuste na última semana. Bolsonaro teria apenas se limitado a alertar sobre os riscos de uma nova possível greve dos caminhoneiros, que podeira ter começado por causa desses aumentos.
“O presidente percebeu um movimento e me telefonou para falar sobre a preocupação dele. Então nós resolvemos sustar o aumento temporariamente”, afirmou Castello Branco, “Bolsonaro não pediu nada, apenas alertou sobre os riscos que representava uma possível greve dos caminhoneiros. Achei legítimo o que ele falou e tomei a decisão de suspender para uma reavaliação”.
“Lembramos que há pouco tempo tivemos a greve dos caminhoneiros que teve um custo alto para Petrobras e para a economia. Faz parte da minha responsabilidade, olhar não apenas para o retorno, mas também para os riscos, por isso fui favorável a suspender o reajuste”, explicou o presidente da Petrobras.
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