"Compra por vingança" beneficia varejistas de vestuário 

Renner e C&A

As varejistas estão sofrendo com o atual cenário macroeconômico, com elevado nível de inflação, juros em alta e desemprego

Repórter: Poliana Santos

Todos estes fatores impactam o poder de compra dos consumidores e empresas como Magazine Luiza amargam queda no Ibovespa

Mas as varejistas do setor vestuário, como Lojas Renner (LREN3) e C&A  (CEAB3), andam na contramão de outras empresas do setor.

Enquanto o e-commerce sofre com os juros em alta e também com a escassez mundial de chips, usados na produção de eletrônicos, as varejistas de vestuário são beneficiadas pela reabertura econômica, com forte presença das lojas físicas.

Estas empresas devem ser beneficiadas pelo fenômeno de compra “por vingança”, expressão usada no mercado quando existe uma demanda reprimida

Não à toa, começaram a surgir recomendações de bancos para ações de varejistas nas últimas semanas.

Uma delas foi o Goldman Sachs, que deu recomendação de compra para a Renner com upside de 33% no preço-alvo, que saiu de R$ 42,7 para R$ 43, em 12 meses

Outra recomendação que despontou foi a C&A. O BTG Pactual (BPAC11) recomendou a compra dos papéis, com preço-alvo de R$ 18,00

Com a retomada do trabalho presencial, o consumidor aproveita agora para comprar por “vingança”, já que não comprou nenhuma uma roupa no ano passado.

A tendência para o setor de vestuário é positiva porque, com a volta dos eventos, dos escritórios e do entretenimento, o consumidor compra por vingança, porque não comprou nada no ano passado. Por isso, podemos enxergar uma retomada no quarto trimestre até com a aproximação do Natal

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disse a Head do Inter Research, Gabriela Joubert.

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