Ibovespa fecha na maior alta diária do ano com PEC dos Precatórios; Braskem (BRKM5) dispara
Veja como foi nossa live de fechamento: PEC dos Precatórios APROVADA no Senado ajuda IBOV;BRKM5 e PETR4 DISPARAM | Varejo tomba DE NOVO!
O Ibovespa encerrou o pregão desta quinta-feira (2) em alta de 3,66%, aos 104.466,24 pontos, recebendo com bom humor a aprovação da PEC dos Precatórios. Foi a melhor sessão desde maio de 2020.
Jansen Costa, sócio-fundador da Fatorial Investimentos aponta que o Ibovespa viu como animadora a aprovação da PEC dos Precatórios, pois se trata da retirada de risco do aumento do gasto sobre o teto e diminuição das incertezas.
Além disso, o Ibovespa hoje seguiu acompanhando a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil no terceiro trimestre desse ano. O indicador teve uma variação negativa de 0,1%, em relação aos três meses imediatamente anteriores.
Alexsandro Nishimura, economista, head de conteúdo e sócio da BRA, apontou que esse resultado confirmou a expectativa de entrada na chamada “recessão técnica”, que ocorre quando o PIB cai por dois trimestres consecutivos.
Alta robusta durante todo o pregão
Depois de testar o patamar dos 100 mil pontos nesta quarta-feira (1º), no fechamento, o Ibovespa sustentou alta robusta durante toda esta quinta-feira. O tom do dia foi ditado, desde cedo, pelo andamento da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios no Senado, finalmente aprovada na casa no início da tarde.
Após dias de perda significativa no índice, a percepção é de que hoje o mercado encontrou formas de brigar por uma alta. Por um lado, houve a resolução de um capítulo importante da principal incerteza política e fiscal doméstica: a aprovação, no Senado, da PEC que abre o espaço para o Auxílio Brasil e para o pagamento de precatórios.
Por outro, os investidores avaliam que os demais fatores de influência no índice ou ajudaram – caso das bolsas americanas, que subiam robustas após a queda de ontem, e das commodities – ou não atrapalharam, caso do PIB. “O mercado estava querendo motivos para subir depois de apanhar tanto nas últimas semanas”, diz o especialista de renda variável da Blue3, Victor Hugo Israel.
“Hoje ficou bem conectado, foi bem direta a ligação entre a aprovação da PEC e o resultado positivo do Ibovespa. O Ibovespa descolou positivamente das bolsas americanas, algo que a gente não vê há algum tempo”, afirma Gustavo Cruz, economista e estrategista da RB Investimentos, completando: “A PEC em si não é algo que agrada, mas o plano B preocupava muito, que era decretar calamidade e assinar um cheque em branco em um ano eleitoral. Tirar da frente o risco de plano B foi interpretado de forma muito boa”.
A PEC ainda terá que passar por uma nova votação na Câmara, que deverá se posicionar sobre as alterações feitas no Senado. Para Armstrong Hashimoto, sócio e operador da mesa de renda variável da Venice Investimentos, no entanto, o principal desafio foi superado: “Ao nosso ver e de boa parte do mercado, o principal momento da PEC foi passado. A Câmara talvez faça algum ajuste, mas encaminha para ser votado”.
PIB mais fraco
O dado, divulgado hoje, do Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre, com queda de 0,1%, teve pouco impacto na bolsa. O mercado previa estabilidade, ou seja, boa parte do resultado já estava implícito nos preços. “Mesmo vindo abaixo da expectativa, o PIB mais fraco é algo que o mercado vem se acostumando nas últimas semanas. O Boletim Focus já vinha mostrando o PIB sendo revisado para baixo, não foi surpresa para ninguém”, apontou Hashimoto.
O maior efeito prático da recessão técnica que se configurou com o resultado de hoje da atividade brasileira foi nos juros, à medida em que o mercado abrandou as apostas em uma postura mais agressiva do Banco Central na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), o que tira pressão de alguns papéis. “Os ativos de risco são beneficiados pelo fechamento da curva de juros”, pontua Israel, da Blue3.
Por exemplo, os papéis de setores como varejo, muito ligados ao crédito e sensíveis, portanto, aos juros, têm apanhado nos últimos meses. Apesar de o índice setorial do segmento ter tido alta hoje (2,17%), ainda segue aquém do ritmo do Ibovespa, com impacto da Black Friday mais fraca que o esperado e o peso da inflação. Destaque para as Lojas Americanas, que teve ambos os papéis (AMER3 e LAME4), configurando como as maiores quedas do Ibovespa, -3% e -2,55%, respectivamente. Após sofrer nos últimos dias e mais cedo, as ações da Magazine Luiza (MGLU3) reduziram a queda e fecharam o dia com recuo de -1,74%.
Na outra ponta, as ações de maior peso no índice tinham desempenho positivo robusto. Apesar da volatilidade, a alta no petróleo impulsiona os papéis da Petrobras. As ações preferenciais da companhia fecharam com ganho de 6,98% e as ordinárias, 8,29%. As siderúrgicas também tinham desempenho forte hoje, a despeito da queda no minério de ferro em Qingdao, na China. A Vale terminou o dia em alta de 4,64%.
Movimentação do Ibovespa hoje
Logo após a divulgação do PIB do Brasil, o Ibovespa hoje abriu o pregão em alta, se recuperando do fechamento de ontem, quando atingiu a mínima do ano.
No decorrer da sessão, o índice de ações manteve sua alta, acompanhando as bolsas norte-americanas e sendo impulsionado pelas companhias do setor de saúde.
Costa aponta ainda: “Tivemos uma alta bastante expressiva de alguns papéis na bolsa como Petrobras e Braskem. Braskem, principalmente, pelo pagamento de dividendos. Petrobras devido ao preço que a companhia se encontra frente ao dividendo que será pago e por se tratar de uma estatal que efetivamente, com a diminuição do risco político, tende a andar um pouco mais.”
Maiores altas do Ibovespa
As maiores altas do Ibovespa no dia de hoje foram:
- Braskem (BRKM5) : +9,51% / R$ 57,80
- CSN (CSNA3): +9,17% / R$ 23,57
- JHSF (JHSF3): +8,42% / R$ 5,02
- Sabesp (SBSP3): +8,07% / R$ 36,70
- Petrobras (PETR3): +8,63% / R$ 29,52
Maiores baixas do Ibovespa
As maiores baixas do Ibovespa no dia de hoje foram:
- Americanas (AMER3): -3,00% / R$ 27,44
- Banco Inter (BIDI11): -1,35% / R$ 32,99
- Grupo Soma (SOMA3): -2,09% / R$ 12,66
- Petz (PETZ3): -2,01% / R$ 18,08
- Lojas Americanas (LAME4): -2,55% / R$ 4,97
Notícias que movimentaram a Bolsa de Valores
- PIB do Brasil recua 0,1% no terceiro trimestre e entra em recessão técnica
- Senado aprova PEC dos Precatórios, que viabiliza o Auxílio Brasil; proposta volta à Câmara
- Braskem (BRKM5) pagará R$ 6 bilhões em dividendos antecipados em dezembro
PIB do Brasil tem variação negativa
O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro teve uma variação negativa de 0,1% no terceiro trimestre, em relação aos três meses imediatamente anteriores. A informação foi divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na manhã desta quinta-feira.
Em comparação ao mesmo trimestre do ano passado, quando a economia do Brasil já sofria os impactos da pandemia, o PIB avançou 4,0%. No acumulado de quatro trimestres, terminados em setembro, a alta é de 3,9%. No acumulado do ano até setembro, o PIB avançou 5,7% contra igual período do ano passado.
Em números correntes, o indicador da economia brasileira, que consiste na soma dos bens e serviços finais produzidos no Brasil, atingiu R$ 2,2 trilhões. Confira o PIB do terceiro trimestre por grupos:
- Agropecuária: -8,0%
- Importação: -8,3%
- Indústria: 0,0%
- Consumo das famílias: +0,9%
- Comércio: +2,8%
- Consumo do governo: +0,8%
- Serviços: +1,1%
- Exportação: -9,8%
PEC dos Precatórios é aprovada no Senado
A PEC dos Precatórios foi aprovada em segundo turno no Senado por 61 votos contra 10. A Proposta de Emenda à Constituição viabiliza o pagamento do Auxílio Brasil, programa social que substitui o Bolsa Família. O texto retorna agora para a Câmara dos Deputados. A PEC ainda terá que passar por uma nova votação na Câmara, que deverá se posicionar sobre as alterações feitas no Senado.
No primeiro turno de votação, o placar foi de 64 votos favoráveis e 13 contrários – havia mais senadores presentes à sessão naquele momento.
Ainda nesta quinta-feira, 2, os senadores também devem dar aval à Medida Provisória que institui o Auxílio Brasil. A proposta abre caminho para o governo implementar o programa Auxílio Brasil com um benefício de R$ 400 a partir de dezembro.
A proposta é estratégica para o Executivo por abrir margem para novos gastos em ano eleitoral. O texto foi alvo de críticas por adiar o pagamento de precatórios, qdívidas reconhecidas pela Justiça, a partir do próximo ano e por mudar a regra de cálculo do teto de gastos, a principal âncora fiscal do País. Após alterações, o governo conseguiu os votos favoráveis no Senado, até mesmo na oposição.
Braskem (BRKM5) pagará dividendos antecipados de R$ 6 bilhões
A Braskem (BRKM5) pagará um total de R$ 6 bilhões em dividendos antecipados, segundo comunicado pela companhia nesta quinta-feira.
Segundo fato relevante, serão distribuídos R$ 7,53 por ação ordinária ou preferencial Classe A da Braskem. Quem detiver ações da Braskem de Classe B receberá R$ 0,60 em dividendos por ação.
Ainda segundo o informe da petroquímica, o pagamento dos dividendos no Brasil será realizado no dia 20 de dezembro de 2021.
A data base para o recebimento será o dia 8 de dezembro, próxima quarta-feira. Ou seja, quem detiver os papéis até o fim do pregão do dia 8 de dezembro receberá o pagamento no dia 20.
Desempenho dos principais índices
Além do Ibovespa, confira o fechamento dos principais índices da bolsa hoje:
Ibovespa hoje: +3,66% / 104.466,24
IFIX hoje: +0,061% / 2.582,87
IBRX hoje: +3,69% / 44.501
SMLL hoje: +2,65% / 2.274,01
IDIV hoje: +3,43/ 6.397
Cotação do Ibovespa na quarta (1º)
Na sessão anterior, na quarta-feira (1), o Ibovespa encerrou em queda de 1,12% aos 1000.774,57 pontos, renovando a mínima no ano.
Com informações do Estadão Conteúdo
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Radar: Banco Inter (BIDI4) cancela listagem nos EUA, Suzano (SUZB3) aprova Capex e CPFL (CPFE3) pagará dividendos
Veja as últimas notícias que movimentaram o mercado
Com cash out maior que R$ 2 bi, Banco Inter (BIDI4) suspende reorganização societária
Em fato relevante publicado agora há pouco, o Banco Inter (BIDI4) suspendeu a reorganização societária. O banco diz que apurou valor de opção de cash-out superior a R$ 2 bilhões.
Hoje pela manhã, a Genial, alertava que a operação corria alguns riscos: “Considerando o preço atual das ações/units, o acionista que não quiser receber BDR’s poderá vender a sua participação (cash-out). Acreditamos haver uma arbitragem atrativa capaz de inviabilizar a operação”, diz relatório da corretora.
Eis a explicação do banco, em fato relevante divulgado esta noite: “Foi apurado um valor da opção Cash-out superior a R$ 2 bilhões, de forma que não foi atendida a condição de que o valor total a ser desembolsado para fins de pagamento da Opção Cash-Out não excedesse tal montante (“Cap Cash-Out”).”
E declara: “Assim, a Reorganização Societária não será implementada nos termos aprovados na assembleia geral extraordinária realizada em 25 de novembro de 2021e no Aviso aos Acionistas.”
IFIX fecha próximo da estabilidade; BCFF11 e BPFF11 lideram altas
O IFIX, Índice de Fundos Imobiliários da B3, terminou a sessão desta quinta-feira (2) em leve alta de 0,06%, aos 2.582,87 pontos, se recuperando das fortes quedas dos últimos dias.
Maioria dos ministros vota para manter novo Marco Legal do Saneamento
Elaborado para reverter a cobertura insatisfatória dos serviços de água tratada e esgotamento sanitário no Brasil, o novo Marco Legal do Saneamento atingiu votos suficientes para ser considerado constitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Em julgamento nesta quinta-feira, 2, seis ministros da Corte já votaram para rejeitar quatro ações que buscavam derrubar a lei, em vigor desde julho de 2020.
A ministra Cármen Lúcia foi a última a se manifestar. Quem vota agora é o ministro Dias Toffoli. Para Cármen, o novo marco legal não feriu a autonomia dos municípios, como alegaram os autores da ação que questionaram a lei no STF. “O modelo anterior levou a esse quadro dramático da falta de saneamento (…) A autonomia (municipal) não me parece ter sido tisnada”, disse a ministra.
O encaminhamento representa uma vitória para o modelo de prestação de serviços idealizado pelo Congresso e pelo governo, cujo principal pilar é permitir uma entrada mais forte de empresas privadas no fornecimento dos serviços de água e esgoto à população. Para isso, a lei determina que as prefeituras só podem contratar empresas para prestar essa atividade por meio de licitação. Até então, os municípios podiam fechar contratos diretamente com as empresas estaduais de saneamento. Com isso, as estatais passaram a dominar o setor nas últimas décadas.
O formato, no entanto, foi considerado fracassado ao deixar relevante parte da população desatendida. Hoje, 16% da população não tem fornecimento de água potável e quase metade não é atendida com rede de esgoto. Pelas metas do novo marco, até 2033, as empresas precisam garantir o atendimento de água potável a 99% da população e o de coleta e tratamento de esgoto a 90%.
Com a abertura ao setor privado, o Congresso e o governo esperam superar o déficit de investimento que marcou o saneamento no Brasil. Há cálculos que apontam a necessidade de até R$ 750 bilhões para garantir a universalização dos serviços no País. Desde que o novo marco foi sancionado, já foram realizados cinco leilões no setor, todos considerados bem-sucedidos, com atração de R$ 37,7 bilhões em investimentos, segundo a Associação Brasileira das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto (Abcon).
Para dezembro, estão previstas outras seis licitações, que prometem gerar mais R$ 8,1 bilhões em investimentos. Eles acontecem em Dois Irmãos do Tocantins (TO), Xique-Xique (BA), Goianésia (GO), Teresópolis (RJ), em Alagoas e no Rio de Janeiro.
Segundo a Abcon, numa análise nacional, o montante a ser investido a partir dos leilões já realizados vai provocar um impacto direto e indireto na economia de mais de R$ 66 bilhões oriundo do aumento na demanda de diversas cadeias produtivas que compõem a expansão dos serviços de água e esgoto. Além disso, o cálculo é de que os recursos gerem mais de 600 mil postos de trabalho ao longo das próximas décadas, com arrecadação tributária de cerca de R$ 4,1 bilhões.
Com Estadão Conteúdo
Dirigente do Fed vê necessidade de acelerar tapering e plano para subir juros
Presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de São Francisco, Mary Daly afirmou que há um conflito entre as metas de estabilidade de preços e pleno emprego da entidade, e com as fortes leituras de inflação nos EUA, é possível que o BC americano tenha que acelerar o ritmo da redução das compras de bônus – processo conhecido por tapering – e montar um plano para aumentar os juros no país.
Durante evento organizado pelo Instituto Peterson nesta quinta-feira, Daly disse ser prematuro tentar adivinhar onde a taxa de juros irá parar ao fim do ciclo de aumentos, uma vez que os efeitos da pandemia, como gargalos na cadeia de suprimentos, não devem persistir por muito mais tempo.
Os comentários de Daly reiteram o que disse o presidente do Fed, Jerome Powell, em audiências no Congresso dos EUA nesta semana.
O presidente da distrital de Richmond do BC, Thomas Barkin, também participou do evento desta quinta e disse apoiar a normalização monetária feita pela autoridade monetária.
Elemento mais importante para medir a saúde do mercado de trabalho no momento, segundo Daly, a alta salarial nos EUA é puxada pela pressão em setores que pagam menos, disse Barkin. Ele ainda alertou que trabalhadores com grau mais alto de especialização também podem começar a pressionar por melhores salários e benefícios em breve, adicionando mais pressão ao mercado de trabalho americano.
Daly, por outro lado, adotou visão mais otimista ao afirmar que não espera um prolongamento da escassez de mão de obra ou dos gargalos na cadeia de suprimentos que afetam a inflação. Para ela, a estabilidade das expectativas inflacionárias de longo prazo nos EUA mostram que há confiança no Fed, enquanto a parcela deslocada da população deve, eventualmente, voltar à força de trabalho.
Petróleo fecha em alta, após sessão volátil, impulsionado por decisão da Opep+
O petróleo fechou em alta no mercado futuro nesta quinta-feira. Após uma sessão volátil, os ativos da commodity conseguiram se firmar no positivo depois de a Organização de Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) confirmar decisão de manter ritmo de aumento de oferta.
O petróleo WTI para janeiro fechou em alta de 1,42% (US$ 0,93), a US$ 66,50 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para o mês seguinte subiu 1,16% (US$ 0,80), a US$ 69,67 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).
Informações desencontradas sobre a reunião da Opep+ pressionaram os preços do petróleo durante a manhã, que chegaram a cair 3%. No entanto, após certa volatilidade, o comunicado oficial da Organização impulsionou os ativos. A Opep+ decidiu manter o plano atual de aumentar a oferta em 400 mil barris por dia (bpd) no mês que vem.
Atendendo a pedidos de alguns países com baixo desempenho, os ministros concordaram em estender os cortes de compensação até junho de 2022.
Em nota, a Capital Economics diz que a decisão adiciona forte pressão sobre os preços do petróleo, uma vez que o surgimento da variante Ômicron do coronavírus aumentou “substancialmente” a incerteza sobre demanda do óleo.
A consultoria aponta que o movimento multilateral coordenado de liberação de estoques da commodity, liderado pelos Estados Unidos, pode ser uma das razões para decisão da Opep+. “Devemos admitir, porém, que a decisão da Opep+ é um tanto surpreendente, dada a queda dos preços desde a divulgação da Ômicron”, dizem analista. A Capital Economics não prevê mudança em sua previsão de que o barril de Brent cairá a US$ 60 no fim de 2022.
A Rystad Energy observa que os mercados também acompanham notícias relacionadas à eficácia de vacinas e remédios contra a nova cepa do coronavírus, dados os possíveis impactos sobre a economia e demanda do petróleo.
Ibovespa segue ritmo de alta, com Braskem (BRKM5) em disparada e varejistas ampliando queda
O Ibovespa manteve seu ritmo de alta no final da tarde, registrando às 17:22 crescimento de 2,8%, aos 103.611,19 pontos.
O índice é puxado para cima por empresas exportadoras:
- Braskem (BRKM5): 9,53%
- Petrobras (PETR3): 8,29%
- CSN (CSNA3): 7,92%
- JHSF (JHSF3): 7,74%
- Petrobras (PETR4): 7,31%
Na ponta negativa, as varejistas tomaram conta, junto com empresas de tecnologia:
- Americanas (AMER3): 5,37%
- Magazine Luiza (MGLU3): 5,23%
- Getnet (GETT11): 4,47%
- Méliuz (CASH3): 3,77%
- Lojas Americanas (LAME4): 3,73%
Dólar fecha em baixa de 0,19%, cotado a R$ 5,66
O dólar à vista encerrou a sessão de hoje em queda de 0,19, ao preço de R$ 5,66. Durante o dia, oscilou entre R$ 5,6145 e R$ 5,6787.
O ambiente externo de apetite ao risco e a aprovação da PEC dos Precatórios em dois turnos no Senado abriram espaço para uma queda do dólar na sessão desta quinta-feira 2, embora não em magnitude suficiente para pôr a taxa de câmbio abaixo da linha de R$ 5,65.
A despeito do desenlace positivo para a novela da PEC, que passará agora por uma nova votação na Câmara devido às alterações realizadas no Senado, o ambiente ainda é de cautela e impede a desmontagem de posições defensivas.
Pesa contra a moeda brasileira a perspectiva de um dólar mais forte no mundo, diante da expectativa de que o Federal Reserve promova uma redução mais rápida dos estímulos monetários e antecipe da alta de juros nos Estados Unidos, após declarações duras do presidente do BC americano, Jerome Powell, ao longo desta semana.
Eventuais dados positivos do relatório de emprego nos EUA (payroll) em novembro, que sai amanhã, podem dar força às apostas em elevação dos juros por lá já no segundo trimestre de 2022, a despeito das incertezas geradas pela variante ômicron do coronavírus.
Por aqui, a queda de 0,1% do PIB do terceiro trimestre na margem, que colocou o Brasil em recessão técnica, esfriou as apostas em uma aceleração do ritmo de alta da Selic no encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central na próxima semana.
Afora um movimento de alta na abertura dos negócios, ainda se ajustando ao avanço mais expressivo do dólar futuro na noite de ontem, a moeda operou em terreno negativo ao longo de toda a sessão. A máxima, a R$ 5,6787, veio na primeira meia hora de pregão. Já a mínima, a R$ 5,6145, coincidiu com o início da votação da PEC dos Precatórios no Senado.
Ao longo da tarde, o dólar desacelerou o ritmo de queda nos e passou a operar na casa de R$ 5,65, diante da redução das perdas da moeda americana frente o peso mexicano e o rand sul-africano, considerados pares do real. Além disso, o índice DXY – que mede a variação do dólar frente a seis divisas fortes – trocou de sinal e passou a operar leve alta, acima dos 96,00 pontos.
Com uma leve aceleração nos minutos finais da sessão, o dólar à vista encerrou a sessão em baixa de 0,19%, a R$ 5,6600. Na semana, contudo, a moeda americana ainda acumula valorização de 1,15%. Na B3, o dólar futuro para janeiro recuou 0,92%, a R$ 5,6780, com giro de US$ 11,18 bilhões.
Para o líder de renda fixa e produtos de câmbio da Venice Investimentos, André Rolha, é fato que a aprovação da PEC dos Precatórios trouxe certo alívio para o dólar ao longo da sessão de hoje, mas não há motivos para apostar em uma rodada de apreciação do real daqui para frente. “A PEC pode acarretar mais gastos públicos, porque mexe com o teto de gastos. Mas o mercado prefere ter um terror com fim que um terror sem fim. É um pouco do que estamos vendo hoje”, diz.
Com informações do Estadão Conteúdo
Bolsas da Europa fecham em baixa, com incertezas sobre a Ômicron e indicadores
As bolsas da Europa voltaram a fechar em queda nesta quinta-feira, após uma sessão marcada por incertezas com relação à variante Ômicron do coronavírus, o que gerou cautela nos investidores. O pessimismo também aumentou nos mercados europeus com a divulgação da inflação ao consumidor e ao produtor.
O índice Stoxx 600, que mede o desempenho de 600 empresas por todo o continente, caiu 1,15%, para 465,44 pontos. Em Londres, o FTSE 100 fechou em baixa de 0,55%, a 7129,21 pontos, enquanto o DAX caiu 1,35%, para 15263,11 pontos, em Frankfurt, e o CAC 40 recuou 1,25%, para 6795,75 pontos, em Paris.
“Os investidores europeus tentam adotar uma abordagem mais pragmática diante de notícias em torno da disseminação da nova variante, que, por sua vez, vem ofuscando o que está lentamente se tornando uma grave emergência de saúde na Alemanha, no que diz respeito à delta”, afirma o analista da CMC Markets, Michael Hewson.
“O perigo é que, com toda a histeria e barulho em torno da Ômicron, a variante delta continua a causar estragos em toda a Europa, além de colocar o serviço de saúde na Alemanha de joelhos”, completa Hewson.
Em Milão, o FTSE MIB teve queda de 1,80%, a 8300,80 pontos. Nas praças ibéricas, o PSI 20 caiu 0,92%, a 5423,80 pontos, e o Ibex 35 baixou 1,80%, a 8305,10 pontos.
A taxa de desemprego na zona do euro diminuiu em outubro, à medida que a recuperação econômica continuava, apesar dos gargalos na cadeia de suprimentos e do aumento dos preços.
De acordo com a Capital Economics, “embora as condições do mercado de trabalho tenham continuado a melhorar em outubro, a recente deterioração da situação da covid e o aumento da incerteza devido à variante Ômicron provavelmente significarão que a recuperação terá uma pausa nos próximos meses, assim como ocorria quando as restrições estavam em vigor no início de 2021”.
Hewson destaca que, mesmo com as incertezas, as companhias aéreas tiveram um dia mais positivo, com a Wizz Air subindo 0,92% após anunciar uma capacidade de carga de 2,17 milhões de passageiros. As ações da EasyJet (+2,55%) também subiram.
Ibovespa segue em alta com aprovação da PEC dos Precatórios no radar; Petrobras (PETR4) dispara 5,44%.
Índice se mantém com firmeza no positivo, com avanço de 2,80%, aos 103.603,80 pontos, com a PEC dos Precatórios, aprovada no Senado em 2º turno, no radar. Petrobras (PETR4) dispara 5,44%.
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) decidiu, na reunião desta quinta-feira, 2, manter o plano de aumento da oferta em 400 mil barris por dia (bpd) em janeiro.
Além disso, os ministros concordaram que os cortes de compensação serão estendidos até junho de 2022, após solicitação de alguns países com baixo desempenho.
“A reunião reafirmou o compromisso contínuo dos Países Participantes da Declaração de Cooperação (DoC) em garantir um mercado de petróleo estável e equilibrado, tendo em vista os atuais fundamentos do mercado de petróleo”, diz o comunicado.
PEC dos Precatórios é aprovada no Senado em dois turnos; texto segue para a Câmara
O Senado aprovou em segundo turno a PEC 23/2021, que estabelece novo regime de pagamentos de precatórios e cria regime fiscal. A proposta vai viabilizar o pagamento do Auxílio Brasil. Volta à Câmara dos Deputados.
Ibovespa sobe 3% com commodities; varejistas caem
O Ibovespa opera em alta de 2,95% no intradia, aos 103.731 pontos, em recuperação após fechar o pregão do dia anterior no patamar de 100 mil pontos.
O setor de saúde perdeu fôlego e, agora, mineradoras, petroleiras e shoppings ocupam a ponta positiva. Algumas dolarizadas, bancos e varejistas figuram nas maiores quedas
Maiores altas do Ibovespa
- Usiminas (USIM5): +6,1%
- Braskem (BRKM5): +6,1%
- CSN(CSNA3): +6%
- Petrobras (PETR3): +6%
- Iguatemi (IGTI11): +6%
Maiores baixas do Ibovespa
- Magazine Luiza (MGLU3): -2,6%
- Banco Inter (BIDI4): -1,7%
- Alpargatas (ALPA4): -1,4%
- Lojas Americanas (LAME4): -1,1%
- Suzano (SUZB3): -1,1%
Ibovespa engata alta e setor de saúde sobe
O Ibovespa opera em alta de 2,59% aos 103.383 pontos, na máxima do intradia e em recuperação após fechar um pregão no patamar de 100 mil pontos.
As dolarizadas seguem na ponta negativa, ao passo que a NotreDame Intermédica (GNDI3) engatou alta e encabeça o índice, subindo 6,5%.
Junto com a companhia, a Qualicorp (QUAL3) sobe 5,7% e a Hapvida (HAPV3) sobe 5,7%.
Enquanto isso, ainda no setor de saúde, o laboratório Fleury (FLRY3) sobe 4,6% no intradia.
Dólar cai a R$ 5,63 seguindo exterior e com aposta em votação de precatórios
O dólar testou nova mínima a R$ 5,63 no mercado à vista há pouco. A moeda acompanha a fragilidade do dólar lá fora principalmente frente aos pares do real, após queda do desemprego e alta da inflação ao produtor na zona do euro maiores que o esperado e que fortalecem as divisas europeias ante o dólar, e com foco na possível votação da PEC dos Precatórios no Senado nesta quinta-feira (2).
Às 10h50, o dólar à vista tinha queda de 1,08%, a R$ 5,63. O dólar futuro para janeiro caía 0,58%, a R$ 5,5980, ante fechamento a R$ 5,73.
Localiza (RENT3) lidera índice e dolarizadas caem
Com o cenário de recuperação generalizada, as dolarizadas ficam na ponta negativa com a queda de 0,65% do Dólar ante o Real, ao passo que algumas das companhias que lideraram as quedas do índice despontam em alta. Confira:
Maiores altas do Ibovespa
- Localiza (RENT3): +5%
- Qualicorp (QUAL3): +5%
- Taesa (TAEE11): +4,5%
- Iguatemi (IGTI11): +4,5%
- Locaweb (LWSA3): +4,4%
Maiores baixas do Ibovespa
- Suzano (SUZB3): -1,9%
- Magazine Luiza (MGLU3): -1,6%
- BrMalls (BRML3): -1,3%
- Alpargatas (ALPA4): -1,1%
- Americanas (AMER3): -1%
Ibovespa se recupera da mínima e pagadoras de dividendos sobem
O Ibovespa hoje abre em alta de 2% aos 102.762 pontos, se recuperando da mínima do ano, do fechamento de ontem, no patamar de 100 mil pontos.
Apesar do risco fiscal e do avanço da variante Ômicron, o índice conta com alta generalizada dos papéis. O premarket americano sinaliza abertura positiva, da mesma forma.
Nos indicadores, o PIB do Brasil apresenta uma retração de 0,1% no terceiro trimestre, ante projeções de crescimento de 0,1%. No anualizado, o crescimento é de 4% ante 4,2% de projeção do mercado.
A Europa teve inflação acima do esperado e nos EUA, também segue a tensão inflacionária com as últimas declarações do Presidente do Fed, Jerome Powell.
“Neste ponto a economia está muito forte e as pressões inflacionárias estão altas e, portanto, é apropriado, a meu ver, considerar encerrar a redução das nossas compras de ativos – que de fato anunciamos na reunião de novembro”, disse o chair da autoridade monetária em discurso nesta semana.
No radar corporativo, A MRV (MRVE3) aprovou o pagamento de dividendos no valor de R$ 0,16 por ação, somando uma cifra de R$ 78,39 milhões.
A Taesa (TAEE11) anunciou que irá distribuir R$ 523 milhões aos acionistas em dividendos e Juros sobre o Capital Próprio (JCP).
Além disso, a Braskem (BRKM5) pagará um total de R$ 6 bilhões em dividendos antecipados – sendo R$ 7,53 por ação ordinária ou preferencial. Você pode ler mais sobre clicando aqui.
Também em comunicado recente, a petroquímica informou que recebeu da Novonor – antiga Odebrecht e seu atual acionista controlador – a informação de que a mesma cogita a possibilidade de realização de uma oferta pública secundária de ações.
A notícia vem em conjunto com a intenção de venda da Petrobras (PETR4).
As ações da MRV sobem 4% ante alta de 3,5% da Braskem. As da Taesa, por sua vez, sobem 4,5% com os dividendos.
Veja o desempenho dos demais índices na abertura de hoje:
Ibovespa futuro sinaliza abertura em recuperação
Apesar da retração do PIB e a queda da Petrobras em Nova York, o Ibovespa futuro com vencimento em dezembro opera em alta de 1,41%.
O índice amargou quedas sucessivas nos últimos pregões, fechando no patamar de 100 mil pontos na quarta (1º) – o menor do ano de 2021.
Com a possibilidade de aprovação da PEC dos Precatórios, a bolsa também sobe com a certeza com a política fiscal.
A proposta, contudo, encontra-se em apreciação pelo Senado no momento, sendo que a votação foi adiada pela segunda vez na noite de ontem.
A PEC teve novas alterações importantes recentemente, as quais você pode ler aqui.
PIB do Brasil encolhe 0,1%
O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil teve uma retração de 0,1% no terceiro trimestre, ante projeções de crescimento de 0,1%.
No anualizado, o PIB do Brasil demonstra um crescimento de 4% ante 4,2% de projeção do mercado
MORNING CALL - PIB DO 3T21 E PEC DOS PRECATÓRIOS NO RADAR | TAEE11 emitirá R$ 800 milhões em debêntures
Acompanhe o Morning Call do Suno Notícias, ao vivo, a partir das 9hs.
ADR da Petrobras cai 6,4% no premarket
A ADR da Petrobras cai 6,48% no premarket desta quinta-feira (2).
As ações da petroleira em Nova York fecharam o pregão anterior em baixa de 0,2% A US$ 10,64.
IPC-Fipe sobe 0,7% e desacelera
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação na cidade de São Paulo, conhecido como IPC-Fipe, teve uma alta de 0,72% no mês de novembro.
Com isso, o índice tem desaceleração ante a alta de 1% observada em outubro e também em relação à alta de 0,90% registrada na terceira quadrissemana do mês passado, segundo dados publicados nesta manhã.
Nos EUA, Vale opera em alta de 3% e Petrobras cai 5%
O EWZ, ETF que representa a bolsa brasileira nos EUA, sobe 1,68% no premarket americano, sinalizando recuperação após o Ibovespa fechar o pregão de quarta aos 100.744 pontos, nos menores patamares de 2021.
A ADR da Vale sobe 2,94% no premarket em Nova York com as altas do minério nas bolsas de commodities chinesas.
Por outro lado, a Petrobras mostra uma queda de 5,5% na sua ADR apesar da alta no petróleo.
Petróleo e minério de ferro ganham fôlego
O índice de commodities da Bloomberg opera em alta de 0,79% com recuperação dos preços do minério e do petróleo.
Em Qingdao, o minério de ferro subiu 8,36% a US$ 103, sinalizando uma perspectiva mais otimista para as mineradoras.
A cotação do Petróleo WTI sobe 2,12% em recuperação aos US$ 66,9 ao passo que o Brent sobe 2% a US$ 70,22.
Nos metais preciosos, o ouro cai 0,4% ao passo que a prata sobe 0,09%, em dia sem sinal único na Comex.
Europa amanhece em queda e EUA sinaliza recuperação no premarket
As bolsas mundiais amanhecem em queda, na grande maioria. Há exceção, contudo, do premarket americano, que sinaliza altas em recuperação após fechar o pregão de ontem com baixas de cerca de 1,5%.
O grande driver das baixas tem sido o avanço da variante Ômicron. Ainda na quarta (1º) os Estados Unidos registraram o primeiro caso da doença, segundo informe do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).
Além dos EUA, há casos confirmados desta variante em cerca de outros 24 países.
Também na quarta (1º) os casos da Covid-19 na África do Sul, origem da nova variante, dobraram no dia. Segundo dados oficiais, os novos casos confirmados aumentaram para 8.561 ante 4.373 no dia anterior.
“Há uma possibilidade de que realmente veremos uma séria duplicação ou triplicação dos casos à medida que avançamos ou conforme a semana se desenrola”, disse o Dr. Nicksy Gumede-Moeletsi, virologista regional da Organização Mundial de Saúde, â agência Associated Press.
No Brasil, a Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo confirmou também na quarta (1°) o terceiro caso da variante Ômicron no Brasil
Somado a isso, no cenário macroeconômico, os índices de inflação têm vindo acima do esperado na Europa.
Em solo americano, Powell,que é presidente do Fed, cita que a inflação não é transitória, como afirmava anteriormente.
Nos indicadores desta quinta (2), o Índice de Preços ao Produtor (IPP) da Europa vem em 21,9% de alta ante projeções de 19%. A taxa de desemprego no continente, contudo, vem em linha com as expectativas – de 7% em outubro.
Veja os principais índices:
- Nova York Dow Jones (DJIA) futuro: +0,63%
- Nova York (S&P 500) futuro: +0,43%
- Nova York Nasdaq futuro: +0,13%
- Frankfurt (DAX 30): -1,30%
- Londres (FTSE 100): -0,87%
- Paris (CAC 40): -0,99%
- Milão (FTSE/MIB): -1,15%
- Euro Stoxx-600: -1,28%
- Tóquio (Nikkei 225): -0,65% (fechada)
- Xangai (SSE Composite): -0,09% (fechada)
- Hong Kong (Hang Seng): +0,55% (fechada)
- Seoul (Kospi): +1,57% (fechada)