Suzano (SUZB3) aumenta preço da celulose na Ásia e ações disparam

A Suzano (SUZB3), maior produtora e exportadora global de celulose, anunciou um reajuste de preço de US$ 20 por tonelada para seus clientes asiáticos, com aplicação imediata. Segundo o jornal Valor Econômico, esse foi o primeiro aumento para a China em mais de seis meses.

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Fontes do jornal afirmam que o reajuste da Suzano foi possível graças à retomada da demanda chinesa, em conjunto com a normalização das operações nas papeleiras. Por enquanto, não há informações sobre alta de preços na Europa e América do Norte.

O último reajuste altista no preço da fibra curta no mercado chinês tinha sido em abril, elevando em US$ 60, para um total de US$ 780 por tonelada. Desde então, o preço só diminuiu, chegando a US$ 150. Até semana passada, a tonelada da fibra estava em US$ 551, segundo a Fastmarkets Foex.

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A notícia ajudou a impulsionar as ações da Suzano no pregão de hoje. Às 16h37, os papéis da empresa cresciam 3,03%, cotados a R$ 57,79. Com o impulso, a companhia alcançou o segundo lugar entre as maiores altas do Ibovespa no intradia, atrás apenas da Braskem (BRKM5), subindo 5,22%.

A Suzano teve recuperação em novembro, com alta de 20,14% após meses turbulentos. A exportadora foi beneficiada pela alta do dólar.

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Analistas enxergam potencial de valorização da Suzano

Para analistas da Mirae Asset, a notícia é positiva e reforça a recomendação de compra das ações, ao preço-alvo de R$ 78,08, uma valorização potencial de 39%.

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“A notícia é positiva, já que a commodity estava com bom preço na Europa, mas na China, onde a demanda está mais fraca, o valor não decolava, o que poderia prejudicar a companhia, que destina boa parte de sua produção para o mercado asiático”, diz o relatório da Mirae.

O relatório lembra também que a Suzano já havia anunciado aumento de US$ 30 por tonelada no preço da celulose fibra curta, negociada na Europa e América do Norte. Na ocasião, o valor passou para US$ 970 e US$ 1,160 por tonelada para cada um dos continentes, respectivamente.

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Bruno Galvão

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