Não há caso da variante ômicron no Brasil, diz Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde declarou na noite desta sexta (26) que até agora não foi identificado nenhum caso da nova variante da Covid-19, a ômicron, cepa do coronavírus que assustou o mundo e derrubou os mercados hoje.

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“A pasta está em constante vigilância e analisa, de forma conjunta com vários órgãos do governo federal, as medidas a serem tomadas”, acrescentou, por meio de nota.

Ainda de acordo com o comunicado, o governo brasileiro solicitou à Organização Mundial da Saúde (OMS) mais informações sobre a nova variante. “Além disso, o ministério já enviou um comunicado de risco à Rede de Vigilância, Alerta e Resposta às Emergências em Saúde Pública no Sistema Único de Saúde a estarem alertas para qualquer mudança no cenário epidemiológico”, diz o ministério.

O balanço divulgado nesta sexta pelo Ministério da Saúde registra 12.392 novos diagnósticos de covid-19 no país em 24 horas. O número eleva para 22.067.630 o total de casos de pessoas infectadas pela doença desde o início da pandemia no Brasil. Ontem (25), o painel marcava 22.030.182 casos acumulados.

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As mortes provocadas pelo novo coronavírus no país aproximam-se de 614 mil. Em 24 horas, as autoridades sanitárias notificaram 315 novos óbitos, elevando o total para 613.957. Ontem, o painel marcava 613.066 mortes acumuladas.

O balanço aponta ainda que 170.869 pacientes seguem em acompanhamento e 21.282.804 se recuperaram da doença.

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OMS define variante ômicron como “preocupante”

Mais cedo, a OMS informou que batizou a variante identificada no continente africano como ômicron e classificou a cepa como uma variante de preocupação. De acordo com a entidade, a decisão foi tomada por conta da grande quantidade de mutações apresentada pela variante, sendo que algumas delas apresentam “características preocupantes”.

A classificação do ômicron, segundo a OMS, exige importantes ações por parte dos governos, como o compartilhamento de sequências de genoma, a comunicação de casos e mutações e a realização de investigações de campo e de análises laboratoriais para melhor compreender os impactos, a epidemiologia. A organização menciona ainda a severidade e a efetividade de medidas de saúde pública.

(Com informações da Agência Brasil)

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Bruno Galvão

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