Radar: Via (VIIA3) inaugura megaloja, Nubank compra startup e Magazine Luiza (MGLU3) entra no mercado de games

Nesta sexta-feira (19), a Via (VIIA3) inaugura ao público sua megaloja das Casas Bahia na Marginal Tietê, em São Paulo (SP). Com 9 mil metros quadrados de área de venda, a unidade é quatro vezes maior que as maiores lojas da marca, que têm cerca de 2 mil metros quadrados em média cada uma. 

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Estrategicamente aberta dias antes da Black Friday, a loja-modelo busca, segunda a Via, atrair clientes ao “oferecer uma série de experiências interativas que vão além da compra”. Segundo o CEO da Via, Roberto Fulcherberguer, a empresa está testando novas maneiras de se relacionar com o cliente e aprofundar o contato com a marca. 

Essa nova unidade das Casas Bahia demorou dois anos para ficar pronta. Eera uma loja Ponto, pouco movimentada. Segundo o CEO, a transformação e o resultado final da loja são a consagração de todo o trabalho feito pela empresa, desde a mudança na diretoria, em 2019. 

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Durante a Black Friday, a unidade da Marginal Tietê vai funcionar 24 horas por dia, com promoções, ofertas de crédito pelo banQi e todas as interatividades disponíveis. A expectativa da Via é de lotação. 

Além da Via, veja outras empresas que ficaram no radar nessa quinta-feira:

Alliar (AALR3) nega que Tanure tenha assumido o controle da empresa

  • A Alliar (AALR3) negou, em fato relevante, os rumores que circularam nesta quinta-feira (18) de que Nelson Tanure teria assumido o controle da empresa.
  • Mais cedo, o jornal O Globo havia anunciado que os controladores da rede de medicina diagnóstica haviam aceitado a proposta feita por Tanure. Segundo a coluna de Lauro Jardim, a proposta feita pelo executivo era de R$ 20,50 por ação da Alliar (AALR3).
  • Com isso, as ações da companhia disparam no pregão e fecharam em alta de 22,54%, valendo R$ 15,17.
  • No entanto, após o fechamento do mercado, a companhia divulgou comunicado explicando que, embora fontes ligadas a Nelson Tanure e os acionistas controladores tenham iniciado discussões preliminares, a companhia não recebeu nenhuma oferta formal de Tanure ou de qualquer pessoa direta ou indiretamente ligada a ele, para a venda de ações, exceto pela oferta realizada pela MAM — gestora de Tanure que tem 29,01% da Alliar — em 21 de outubro de 2021 e rejeitada pelos acionistas.
  • Os administradores da Alliar também destacaram que “não celebraram com o Nelson Tanure, ou com qualquer pessoa direta ou indiretamente ligada a ele, qualquer acordo, seja informal, formal, vinculante ou não-vinculante para a alienação de qualquer número de ações da Companhia de sua titularidade.”

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Braskem (BRKM5) e Cosan (CSAN3) se juntam para alavancar economia circular e neutralidade de carbono

  • A Cosan (CSAN3) e a Braskem (BRKM5) anunciaram uma parceria para alavancar a economia circular e neutralidade de carbono.
  • Em nota, as Braskem e Cosan (junto a suas empresas Raízen (RAIZ4), Compass, Comgás, Moove e Rumo (RAIL3)) dizem que vão conduzir iniciativas para reduzir as emissões de carbono, diminuir o consumo de energia e o uso de recursos naturais, além de promover a disseminação de boas práticas ambientais e sociais.
  • Segundo as empresas, uma frente da parceria que terá início imediato é a de ressignificar o destino de parte dos resíduos gerados em corridas de ruas patrocinadas pela Cosan.
  • As duas empresas estão conduzindo um projeto para recolher, nos eventos esportivos, copos plásticos que serão reciclados e transformados em lixeiras que serão doadas para escolas públicas, gerando impacto social positivo.
  • A primeira ação já aconteceu e foram coletados 850 kg de copos de polipropileno, quantidade que será transformada em mais de 500 lixeiras.

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Madero reduz prejuízo para R$ 25,2 mi no 3T21; IPO ainda não tem data definida

  • O grupo de restaurantes Madero reportou um prejuízo de R$ 25,2 milhões no terceiro trimestre deste ano, diminuindo a perda de R$ 28,2 milhões anotada no mesmo período do ano passado
  • O Madero aponta que sua receita no terceiro trimestre deste ano cresceu 66,6% na base anual, para R$ 310,4 milhões, um recorde. Antes disso, a maior receita trimestral havia sido no quarto trimestre de 2019, de R$ 277,1 milhões.
  • Além disso, as vendas nos mesmos restaurantes (SSS, na sigla em inglês) atingiram R$ 95,8% das vendas no mesmo período em 2019.
  • Entre julho e setembro desse ano, a companhia investiu R$ 72,7 milhões, alta de 43,5% em comparação com os investimentos feitos no mesmo período de 2020. Os investimentos nesse trimestre foram direcionados, principalmente, para novos restaurantes.
  • Em 30 de setembro, a rede contava com 250 restaurantes, sendo 86 Madero Steak House, 75 Madero Container, 82 Jeronimo, 1 Durski e 1 Ecoparada. Quando comparado com o mesmo período de 2020, são 50 novas operações.
  • Por sua vez, o Ebitda (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado somou R$ 44 milhões ao final de setembro, o que equivale a um salto de 225,9% em comparação com os R$ 13,5 milhões anotados ao final do terceiro trimestre de 2020.
  • A Madero explicou que em seu plano estratégico possui a meta de realizar o IPO “assim que o mercado de capitais apresentar condições para a realização de uma operação nos parâmetros que a companhia entender adequados, o que, combinado com a retomada da normalidade das operações com consequente reflexo no Ebitda, impactará substancialmente na estrutura de capital da companhia.”

Bradesco (BBDC4) abrirá linha de crédito de R$ 75 bilhões para pequenas e médias empresas

  • O banco Bradesco (BBDC4) abrirá uma linha de crédito pré-aprovado de um montante de R$ 75 bilhões direcionada às pequenas e médias empresas (ou PMEs).
  • As taxas dessa linha de crédito do Bradesco devem iniciar na faixa de 0,90% ao mês. De acordo com o banco, a modalidade deve atender cerca de 1 milhão de clientes com faturamento de R$ 30 milhões por ano.
  • Os empréstimos, segundo a instituição financeira, ajudarão a reforçar as concessões em um período de demanda acentuada.
  • No final do ano, cresce a demanda das pequenas e médias empresas por capital de giro, em um cenário de maior movimentação no comércio e antecipação do 13º salário, por exemplo.
  • Neste ano, a reabertura da economia com o arrefecimento da covid-19 incrementa ainda mais essa necessidade de recursos.

Magazine Luiza (MGLU3) entra no mercado de games e vai investir R$ 100 mil em jogos brasileiros

  • O Magazine Luiza (MGLU3) vai entrar no mercado de games e irá investir em jogos ainda em produção ou já prontos, criados em estúdios brasileiros.
  • A iniciativa da varejista é similar às de grandes companhias de e-commerce internacionais, como Alibaba (BABA34) e Amazon (AMZO34). A informação foi divulgada pelo jornal O Estado de S.Paulo.
  • A entrada do Magazine Luiza no mercado dos games ocorre após a varejista ter comprado os sites Canaltech, Jovem Nerd e a plataforma de e-commerce KaBuM!. De acordo com o Magalu, a empresa pretende destinar R$ 100 mil em três projetos que serão selecionados por meio de um edital público.
  • A aposta da companhia se dará nos jogos chamados “hipercasuais”, que podem ser acessados nas lojas de aplicativos dos smartphones, como Android e iPhone, e que têm como objetivo a simplicidade da narrativa, caso do famoso Candy Crush.

Nubank compra Olivia, startup de inteligência artificial e organização financeira

  • O Nubank comprou a Olivia, startup de inteligência artificial que ajuda usuários a planejar gastos e economizar. O valor da operação não foi informado.
  • Segundo o comunicado do Nubank, o aplicativo auxilia as pessoas a gastarem melhor com base em seus hábitos financeiros. A startup também oferece uma plataforma de Open Finance que usa inteligência artificial para criar recomendações personalizadas. A Olivia foi criada em 2016 nos Estados Unidos e chegou ao Brasil em 2019.
  • A fintech irá integrar a plataforma e os serviços do aplicativo, além proporcionar capacidades estratégicas em ciência de dados com o time de tecnologia para criar e oferecer novos produtos.

Dynamo chega a 5% da Natura (NTCO3)

  • A Dynamo aumentou a sua participação para 5,14% no capital da Natura (NTCO3) ao passo que a BlackRock reduziu a sua participação de 5,01% para 4,91%.
  • As mudanças das gestoras ocorrem em meio a uma série de quedas nas ações da Natura, chegando à mínima de 2021 aos R$ 29,82 de cotação no fim do pregão de quarta-feira (17). Esse movimento consiste em uma desvalorização de 42% em 2021, considerando a cotação de quarta (17).
  • Nos dois comunicados sobre o movimento das gestoras, a Natura reportou que a entrada no capital social da empresa por parte de ambas não possui objetivo de “alterar sua composição de controle ou estrutura administrativa, e não visa atingir nenhum percentual de participação acionária em particular”.

Caixa lucra R$ 3,2 bilhões no 3T21, alta de 69,7%, com IPO da Caixa Seguridade (CXSE3) e crescimento de empréstimos

  • A Caixa Econômica Federal (CEF) registrou lucro líquido de R$ 3,207 bilhões no terceiro trimestre de 2021.
  • A Caixa, assim, aumentou em 69,7% o seu lucro em relação ao mesmo período de 2020, embora tenha apurado queda de 48,8% ante o segundo trimestre deste ano.
  • A carteira de crédito ampliada do banco público encerrou o terceiro trimestre em R$ 842,3 bilhões, crescimento de 11,3% em um ano.
  • No demonstrativo de resultados, o banco destaca que entre julho e setembro concedeu R$ 118,1 bilhões em crédito para a população, crescimento de 8,5% em relação ao segundo trimestre.
  • Entre os destaques da carteira de empréstimos está o aumento de 79,4% no crédito para o agronegócio em 12 meses, além da alta de 28,5% em crédito para pessoa jurídica, principalmente, para micro e pequenas empresas, e expansão de 8,7% em habitação.
  • Na inadimplência, a taxa para atrasos acima de 90 dias fechou o terceiro trimestre em 2,16%, abaixo dos 2,46% do segundo trimestre, mas acima do nível de um ano atrás, em 1,87%. As despesas com provisão para devedores somaram R$ 2,975 bilhões no trimestre, alta de 15% ante o encerramento de julho.

Dasa (DASA3) conclui compra de rede de saúde e laboratório argentino

  • A Dasa (DASA3) anunciou nesta quinta-feira, sem revelar valores, a compra da Mantris, rede especializada em saúde ocupacional.
  • A aquisição é mais um passo da companhia na direção de constituir um ecossistema de saúde.
  • A empresa adquirida possui 210 ambulatórios, 930 clínicas credenciadas e atende 510 mil vidas.
  • Com a Mantris, a Dasa pretende integrar soluções para empresas (fortalecendo o braço B2B) junto com sua área de inteligência de dados, como forma de promover prevenção de saúde no ambiente corporativo e mitigar custos.
  • A Dasa também comunicou que por meio de sua subsidiária Diagnósticos Maipú por Imágenes adquiriu 100% da Laboratório de Medicina, da Argentina.
  • A empresa atua, em Buenos Aires, na prestação de serviços de laboratório de análises clínicas e, segundo a Dasa, seu núcleo técnico operacional acrescenta maior capacidade de processamento, complementando as atividades da Diagnósticos Maipú.

Porto Seguro (PSSA3) corrige valor por ação de JCP

  • .A Porto Seguro (PSSA3) corrigiu o valor por ação a ser distribuído como juros sobre capital próprio (JCP) para R$ 0,27730.
  • Os JCP da Porto Seguro foram anunciados em 26 de outubro, mas, em seu comunicado divulgado anteriormente, a seguradora apontava que o valor pago por ação seria de R$ 0,2758493.
  • Ao todo, a companhia pagará  R$ 177,431 milhões em juros sobre o capital próprio, relativos ao segundo semestre desse ano. Cabe destacar que sobre esse montante incidirá retenção de 15% de imposto de renda na fonte, o que também afetará o valor por ação.
  • Os investidores que receberão a remuneração são aqueles que detinham ações da Porto Seguro ao final do pregão de 29 de outubro. Desde o dia 1 de novembro, os papéis estão sendo  negociados como ex-juros.
  • O pagamento será efetuado até 30 de maio do ano que vem, mas podendo ser realizado antes.

Da Via à Porto Seguro, essas foram as empresas que se destacaram hoje. Para ler todas as matérias clique aqui.

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Laura Moutinho

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