Porto Seguro (PSSA3) corrige valor por ação de JCP
.A Porto Seguro (PSSA3) corrigiu o valor por ação a ser distribuído como juros sobre capital próprio (JCP) para R$ 0,27730.
Os JCP da Porto Seguro foram anunciados em 26 de outubro, mas, em seu comunicado divulgado anteriormente, a seguradora apontava que o valor pago por ação seria de R$ 0,2758493.
Ao todo, a companhia pagará R$ 177,431 milhões em juros sobre o capital próprio, relativos ao segundo semestre desse ano. Cabe destacar que sobre esse montante incidirá retenção de 15% de imposto de renda na fonte, o que também afetará o valor por ação.
Os investidores que receberão a remuneração são aqueles que detinham ações da Porto Seguro ao final do pregão de 29 de outubro. Desde o dia 1 de novembro, os papéis estão sendo negociados como ex-juros.
O pagamento será efetuado até 30 de maio do ano que vem, mas podendo ser realizado antes.
A ação da Porto Seguro (PSSA3) encerrou o pregão de hoje em queda de 1,45%, valendo R$ 23,83. No ano, o papel acumula uma queda de 2,73%, frente ao fechamento a R$ 24,50 ao final de dezembro de 2020.
Veja também:
Porto Seguro vê lucro cair 47,5% no 3T21, para R$ 206,5 mi
O lucro líquido recorrente da Porto Seguro no terceiro trimestre deste ano somou R$ 206,5 milhões, queda de 47,5% na comparação anualizada.
Ao mesmo tempo, a receita total da Porto Seguro cresceu 15,4%, para R$ 5,613 bilhões. A receita de seguros avançou 11,9%, para R$ 3,917 bilhões, enquanto a de saúde saltou 20% e alcançou R$ 593 milhões.
Já a receita de negócios financeiros avançou 28,8%, para 949 milhões ao final de setembro, ao passo que a de serviços somou R$ 91 milhões, após uma alta de 46% na comparação anualizada.
Além disso, a seguradora mostra que no consolidado de todos os negócios de seguros, o índice combinado recorrente alcançou 95,2% ao final do terceiro trimestre seste ano, o que equivale a um incremento de 7,3 pontos percentuais em relação ao mesmo período em 2020.
O balanço da Porto Seguro explica que “o aumento é decorrente essencialmente da elevação da sinistralidade do Auto (explicado pelo retorno da circulação de veículos) e do Saúde (explicado pela volta dos eventos eletivos somados aos eventos de Covid-19).”