Aldemir Bendine é solto pela Segunda Turma do STF

O ex-presidente da Petrobras e do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, foi solto nesta terça-feira (09). O Habeas Corpus foi concedido pela 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal. O placar entre os ministros foi de 3 a 2 a favor da soltura.

Saiba mais: Anúncio de Lava Jato da educação derruba ações de empresas do setor

Votaram a favor de Aldemir Bendine os ministros:

  • Celso de Mello;
  • Gilmar Mendes;
  • Ricardo Lewandowski;

Votaram contra a concessão do Habeas Corpus:

  • Edson Fachin;
  • Cármen Lúcia;

[optin-monster-shortcode id=”npkxlwaleraa8psvnego”]

De acordo com o voto do ministro Gilmar Mendes, não há justificativas para manter Bendine preso provisoriamente por mais dois anos. Para o ministro, o argumento do Ministério Público Federal (MPF) de que o ex-executivo tem a possibilidade de fugir do país é mera conjectura.

Saiba mais: Lula vira réu por lavagem de dinheiro em ação da Lava Jato em SP

Já o ministro Edson Fachin defendeu a permanência de Bendine na prisão. Para o ministro, há a possibilidade de fuga do País visto que Bendine tem dupla-cidadania (brasileira e italiana).

Prisão

O ex-presidente do Banco do Brasil foi preso em julho de 2017, delatado pelos executivos da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, ex-presidente da empresa, e Fernando Reis, diretor da companhia. Bendine foi acusado de receber R$ 3 milhões da empreiteira para favorecer a escolha da empresa em contratações da Petrobras.

Saiba mais: Senador Aécio Neves é alvo de investigação da Lava Jato

Em novembro de 2017, Bendine foi transferido para o Complexo Médico-Penal (CMP) de Pinhas, região metropolitana de Curitiba, no Paraná. Anteriormente, estava preso na Superintendência da Polícia Federal na capital paranaense.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2022/05/Banner-Materia-SN-1000x325-1-1.png

Lava Jato

Ademir Bendine se tornou réu nas investigações da Lava Jato em agosto de 2017. Entre as acusações que pesam contra ele, está lavagem de dinheiro e corrupção ativa e passiva. Em março, o ex-presidente da Petrobras e do Banco do Brasil foi condenado pelo juiz da 13º Vara Federal de Curitiba, Sérgio Moro. Recebeu uma pena de 11 anos de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro.

Renan Dantas

Compartilhe sua opinião

Receba atualizações diárias sobre o mercado diretamente no seu celular

WhatsApp Suno