Fabio Kanczuk deixará diretoria do Banco Central

O diretor de Política Econômica do Banco Central (BC) deixará o cargo quando terminar seu mandato no dia 31 de dezembro desse ano. Pela lei de autonomia do BC, o período poderia ser renovado por mais um ciclo.

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A informação foi divulgada nessa quinta-feira (11) pelo Banco Central (BC), por meio de nota.

Para substituir Kanczuk, o presidente da autarquia, Roberto Campos Neto, indicou o economista Diogo Abry Guillen, economista-chefe da Itaú Asset Management e professor vinculado ao Insper. Guillen é bacharel e mestre pelo Departamento de Economia da PUC-Rio e PhD em economia por Princeton University. Ele ainda terá de ser sabatinado no Senado.

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Kanczuk está no BC desde outubro de 2019. De setembro de 2016 a outubro de 2018, ele foi secretário de Política Econômica, e depois assumiu o cargo de representante do Brasil junto ao Banco Mundial. Ele é bacharel em engenharia pelo Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA) e Ph.D. em Economia pela Universidade da Califórnia, Los Angeles.

“Em nome do Banco Central, o presidente Roberto Campos Neto felicita o indicado Guillen e agradece ao diretor Kanczuk pelos relevantes serviços prestados ao Banco Central e à Diretoria Colegiada”, finaliza a nota.

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Veja também:

Temas climáticos impactam política monetária, segundo Banco Central

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, repetiu que a autarquia precisa estar preocupada com a transição para a economia verde, pois as questões climáticas afetam os mandatos do Banco Central de estabilidade dos preços e de estabilidade financeira.

“A bandeira de energia saiu de menos de R$ 2 para R$ 14,40 por falta de chuvas. Temas climáticos afetam a política monetária”, disse Campos Neto, durante palestra sobre Sustentabilidade do Mundo Financeiro no Seminário Internacional “Agronegócio Sustentável no Brasil”, promovido pelas Comissões de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, em Lisboa.

O presidente do Banco Central também destacou que os bancos devem ter consciência de que precisam destinar recursos para projetos sustentáveis.

Com informações do Estadão Conteúdo

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Laura Moutinho

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