Em entrevista exclusiva ao Suno Notícias, o CFO Alex Malfitani falou sobre demanda corporativa, balanço do 3T21 e compra da Latam

Azul (AZUL4)

Com balanço a ser divulgado nesta quinta (11), a Azul prevê uma retomada da demanda de lazer em detrimento do corporativo

"Trabalhamos com a premissa de que nunca voltaremos ao 100% do corporativo; a tecnologia está mais disponível e mais viável após a pandemia. Hoje a videoconferência é mais aceita", diz o CFO da Companhia

Somado a isso, ainda há problema de visto e de câmbio com os EUA, o que afeta as demandas.

Apesar disso, a dupla exposição ao dólar preocupa a empresa

A aérea cita que o combustível dos aviões é cotado em dólar e, além disso, o câmbio alto afeta a demanda de passageiros

Com impacto direto da pandemia, a companhia avalia bem a missão de R$ 1,7 bilhão em debêntures feita em novembro do ano passado

"A emissão, de certa forma, serviu de demonstração por parte da empresa que ela visa buscar recurso no mercado [de capitais]", diz o CFO

Com melhora da saúde financeira e retomada da demanda de lazer, a companhia prevê sair do patamar atual de endividamento nos próximos anos

Segundo o CFO, a alavacagem medida pela razão entre Dívida líquida por EBITDA, deve ir "para um dígito alto ou um dígito baixo, em poucos anos"

A aguardada compra da Latam, segundo o CFO, deve ocorrer no primeiro semestre de 2022

Apesar disso, ainda não há definição se a compra ocasionará uma joint venture, fusão ou parceria

"Os acionistas  da Latam terão mais valor nas mãos se escolherem o caminho da fusão. Como os credores são motivados por ganho financeiro, e muito do capital da Latam está na mão de fundos de investimento, que buscam retorno, acreditamos que o argumento de geração de valor terá bastante apelo", afirma o CFO

Com o mercado de startups aquecido, a small cap também visa  uma parceria promissora com a Lilium

Tornando-se sócios da companhia alemã, a Azul apostará em "carros voadores" no longo prazo, para trajetos menores

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