JHSF (JHSF3): 3T21 superou expectativas e ação tem potencial de alta, dizem XP e Safra

O balanço do terceiro trimestre de 2021 da JHSF (JHSF3), divulgado na última quinta (4), demonstrou sinais positivos e empolgou especialistas. Os resultados vieram bem acima do esperado. Com isso, a XP Investimentos recomenda a compra da ação, definindo preço-alvo de R$ 9,70. O Banco Safra reitera recomendação, ao preço-alvo de R$ 10,70.

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Para a XP, o desempenho da JHSF se explica “pelo forte reconhecimento de receita no segmento de desenvolvimento, impulsionado pelo sólido desempenho de vendas de R$ 1,2 bilhão até setembro, um aumento de 46% (A/A). Além disso, o segmento de shoppings apresentou desempenho operacional robusto, com vendas de locatários e aluguel superando os números de 2019″.

Sobre o setor de shopping centers e varejo da JHSF, a XP comenta que a empresa apresentou fortes números operacionais, refletidos na taxa de ocupação, com aumento de 96,6% (ante 95,8% no 2T21), assim como as vendas dos lojistas 45% acima dos números de 2019. Além disso, o segmento residencial da JHSF apresentou números robustos, impulsionados pelas vendas do complexo Boa Vista.

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Já o Banco Safra afirma que a empresa está colhendo os frutos do excelente momento da indústria de luxo no Brasil, refletindo na expansão de receita da empresa no terceiro trimestre.

Mas o Safra destaca que a JHSF apresentou significativa deterioração em sua margem EBITDA, explicada pela evolução mais rápida das obras na divisão de Incorporação, abertura de três novos ativos operacionais desde o 3T20 e aumento do quadro de funcionários da empresa para suporte a novos projetos e expansões, além de maiores investimentos em e-commerce.

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JHSF tem atraente potencial de alta, diz Safra

O banco manteve classificação de compra para JHSF, impulsionada por seu atraente potencial de alta e excelente impulso de ganhos, uma vez que seus resultados continuam colhendo frutos de investimentos bem-sucedidos feitos nos últimos dois anos.

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O Banco Safra lista que os maiores riscos envolvendo o investimento na companhia são:

  • Atrasos na entrega das expansões de seus shoppings;
  • Maiores custos de construção, reduzindo as TIRs esperadas de empreendimentos residenciais;
  • Riscos de execução e potenciais atrasos nos empreendimentos em desenvolvimento, principalmente no segmento residencial;
  • Mudanças no ambiente macroeconômico (por exemplo, maior taxa de juros e menor crescimento do PIB), considerando a correlação significativa entre as ações das empresas imobiliárias e as taxas de juros.

No entanto, reitera que investir na JHSF vale a pena, uma vez que a empresa conseguiu reduzir significativamente sua dívida por meio da venda de ativos, renegociações e ofertas subsequentes de ações, além de ter projetos de expansão sólidos e extenso pipeline de loteamentos e empreendimentos imobiliários residenciais – que devem contribuir com R$ 8,7 bilhões em VGV (valor geral de vendas) lançado até 2025. Por fim, há o Ramp-up do “Aeroporto Catarina”, impulsionado principalmente pela sua internacionalização, que deve impulsionar a geração de caixa.

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Bruno Galvão

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