JHSF (JHSF3): lucro avança 23,1% no 3T21 com relaxamento das medidas de restrição na pandemia

A JHSF (JHSF3) divulgou nesta quinta (4) os seus resultados no terceiro trimestre de 2021. A empresa registrou um crescimento de 23,1% no lucro líquido comparado ao mesmo trimestre no ano passado, atingindo R$ 213,8 milhões. No 3T20 o resultado foi de R$ 173,7 milhões.

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Já a receita líquida da JHSF foi de R$ 476,3 milhões, ante os R$ 352,8 do terceiro trimestre de 2020. O resultado representa um crescimento de 35%. Desse valor, R$ 331,4 milhões foram apenas do segmento de incorporação. No setor, a empresa dá destaque para o pré-lançamento do Boa Vista Estates, que movimentou R$ 184,5 milhões.

O resultado deste segmento é obtido por meio da venda de projetos lançados, desenvolvidos em terrenos já pagos que a empresa possui em seu “landbank”, sem existência de permutas.

As medidas de flexibilização das restrições de mobilidade social na pandemia beneficiaram outros setores da companhia.

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Entre os outros segmentos da empresa, o Aeroporto apresentou R$ 9,6 milhões na receita líquida. Os braços de Hospitalidade e Gastronomia tiveram ganhos de R$ 62,2 milhões, enquanto Shoppings e Varejo (com digital) atingiram R$ 73,1 milhões.

Enquanto isso, o EBITDA (lucro antes de juros, impostos depreciação e amortização) da JHSF foi de R$ 258,3 milhões, 20,7% maior que o resultado durante o mesmo período no ano anterior, de R$ 213,9 milhões. Já o EBITDA ajustado, que desconsidera despesas e receitas não recorrentes, foi de R$ 265,6 milhões, 17,2% maior que os R$ 226,6 de 2020.

A empresa também viu suas despesas operacionais aumentarem na comparação trimestral: R$ 82,8 milhões, ante os R$ 57,9 milhões do 3T20. O crescimento foi de 42,9%, e a JHSF justifica que se deve ao aumento da atividade comercial, tal como novas contratações e empreendimentos.

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Os resultados da JHSF para cada setor

Para os shoppings, a empresa afirma que o trimestre foi marcado pela “retomada segura” das atividades, com a redução de restrições e avanço da vacinação. Tais fatores levaram a uma forte recuperação dos shoppings, que atingiram no trimestre resultados superiores aos anos pré-pandemia. A partir de agosto, o governo do Estado de São Paulo liberou os shoppings operarem com 100% de sua capacidade e sem restrições de horário.

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O balanço da JHSF diz que o desempenho dos shoppings foi impulsionado pela performance dos ativos para o público de alta renda. O aumento da receita reflete o aumento de venda dos lojistas (crescimento de 74,1%), além do aumento do fluxo vindo da flexibilização das restrições sanitárias e menor nível de desconto concedido pelos lojistas.

O setor de Hospitalidade e Gastronomia também foi influenciado pelo afrouxamento das restrições, fazendo a JHSF ter um desempenho melhor que o observado em 2019, antes da pandemia. Isso vale para o setor de Aeroporto, que viu sua movimentação (pousos e decolagens) crescer 89,7%.

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Bruno Galvão

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