Pague Menos (PGMN3) encolhe lucro, mas BB Investimentos vê upside de 72%; ação fecha em alta

A Pague Menos (PGMN3) divulgou seu resultado financeiro do terceiro trimestre de 2021, com retração de 11,4% no seu lucro líquido ajustado ante igual período de 2020, caindo para R$ 35,6 milhões. Mas a empresa mostrou no balanço pontos que animaram o mercado — o que levou, por exemplo, o BB Investimentos a valorizar os papéis em seu relatório. As ações da companhia fecharam o dia com forte alta.

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No balanço do 3T21 da Pague Menos, a empresa registrou R$ 2,04 bilhões de receita, alta de 7,4% ante os R$ 1,9 bilhão visto em 2020.

O EBITDA ajustado cresceu na mesma proporção, saindo de R$ 149,5 milhões para R$ 160 milhões.

Além disso, a rede de farmácias teve a abertura de 25 novas lojas no trimestre e crescimento de 7,4% nas vendas – sendo 7,1% em mesmas lojas e 6,6% em lojas maduras.

A empresa viu seu market share aumentar 0,5 pontos percentuais no Nordeste e 0,6 p.p no Norte.

“As vendas de canais digitais apresentaram crescimento de 71,8% no 3T21, atingindo 8,5% das vendas totais. O bom desempenho é uma combinação de crescente demanda de clientes em diferentes canais e modalidades de entrega com roll-outs bem-sucedidos de novas ferramentas ou aprimoramento das aplicações existentes”, destaca a administração.

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“Entre as iniciativas desenvolvidas ao longo dos últimos trimestres, destacamos o call center, cuja cobertura foi ampliada para 270 lojas, e a nova funcionalidade de Ligue&Retire, permitindo a coleta em loja em até uma hora e sem custos de frete, de pedidos realizados pelo telefone”, acrescenta o relatório.

BB Investimentos vê upside de 72% nas ações Pague Menos

Após a divulgação do balanço da companhia, o BB Investimentos reforçou recomendação de compra com preço-alvo para o final de 2022 em R$ 16,90.

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O relatório da analista CNPI Georgia Jorge concluiu que o resultado veio acima do prognóstico, “apesar da leve pressão sobre ambas as margens, EBITDA e líquida”, com impacto esperado pela expansão acelerada.

“Ainda que, no curto prazo, a rentabilidade seja afetada diante do incremento de despesas pré-operacionais e de lojas em maturação no portfólio total, enxergamos esse movimento como positivo com benefícios no longo prazo“, observa o relatório.

“No que se refere à alavancagem financeira da companhia, pontuamos que seu endividamento bruto veio em R$ 774,1 milhões, 18,0% inferior ao observado do 3T20. A relação Dívida Líquida/EBITDA (sem IFRS 16) veio 1,1x, levemente superior (+0,2x) na comparação anual”, argumentam os analistas do BB-BI.

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Cotação de PGMN3

Com alta de 21,9% nos últimos 12 meses, as ações da Pague Menos fecharam cotadas a R$ 9,92 por papel, com uma alta de 1,43%. Durante o pregão, contudo, a alta beirou os 5%.

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Eduardo Vargas

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