Greve dos caminhoneiros: Sindicato de autônomos da Baixada Santista adere à paralisação

Em novo comunicado, o Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens da Baixada Santista e Vale do Ribeira (Sindicam) afirmou que irá juntar-se à paralisação nacional dos caminhoneiros que está marcada para a próxima segunda-feira (1º).

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A participação já havia sido indicada pelo presidente do Sindicam, Luciano Santos, em 16 de outubro, quando os caminhoneiros anunciaram estado de greve. A decisão foi formalizada nesta quinta-feira (28) em assembleia com sindicatos e cooperativas.

“Vamos defender nossos direitos. A categoria não aguenta mais. O que teve importância para essa resposta da categoria foi a fala do ministro Tarcísio (de Freitas da Infraestrutura), que deixou bem claro que não é a favor da categoria dos autônomos”, afirmou Santos, se referindo a pronunciamento recente do ministro de que seu papel é o barateamento do frete.

Assim, os caminhoneiros que atuam na região se juntarão ao movimento dos transportadores rodoviários autônomos e celetistas que prometem parar o País no dia 1º, caso o governo não atenda às reivindicações da categoria.

Os principais pedidos dos caminhoneiros são cumprimento do piso mínimo do frete rodoviário, aposentadoria especial a partir de 25 anos e fim da política de preço de paridade de importação da Petrobras para combustíveis.

O presidente do Sindicam disse que a orientação é de manifestação pacífica, mas não garante que não ocorrerão interdições nas rodovias. Santos estima que os cerca de 2 mil associados do sindicato devem aderir à greve.

No fim de julho, transportadores da região interromperam as atividades durante um dia, sem impactos à operação do Porto de Santos.

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Caminhoneiros confirmaram greve em reunião com deputados

A greve dos caminhoneiros, marcada para a próxima segunda-feira, 1º de novembro, está mantida, conforme representantes reiteraram durante reunião realizada na quinta-feira (28) na Câmara dos Deputados e por videoconferência.

“Apresentamos a agenda, questionamos a política de preços dos combustíveis da Petrobras (PETR4), pedimos apoio aos deputados nas pautas e reforçamos a greve [dos caminhoneiros] para o dia 1º. O recado foi dado”, relatou o presidente do Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC), Plínio Dias, ao Broadcast Agro, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

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Transportadores rodoviários autônomos e celetistas afirmam que vão paralisar as atividades em 1º de novembro caso o governo não atenda às reivindicações da categoria.

No encontro, caminhoneiros apresentaram suas demandas principalmente de cumprimento do piso mínimo do frete rodoviário, aposentadoria especial a partir de 25 anos e fim da política de preço da paridade de importação da Petrobras para combustíveis.

A reunião foi organizada pela Frente Parlamentar Mista dos Caminhoneiros Autônomos e Celetistas. Segundo o presidente da frente, deputado federal Nereu Crispim (PSL-RS), mais de 80 lideranças de caminhoneiros de vários Estados do País e quatro deputados participaram da reunião.

Integrantes do Executivo foram convidados mas não estiveram presentes, conforme o deputado. “A manifestação da maioria foi de que ainda dá tempo do governo tentar estabelecer uma conversa, mas sem discursos que afrontem à categoria”, disse Crispim à reportagem.

Na reunião, o deputado pediu mais diálogo e entendimento do governo em relação às demandas dos caminhoneiros.

Com informações do Estadão Conteúdo

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Eduardo Vargas

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