S&P 500 futuro sobe e indica retomada antes de dados do PIB
O S&P 500 futuro opera em alta na manhã desta quinta-feira (28), indicando uma abertura positiva do maior índice acionário norte-americano no mercado à vista, próxima de romper a 58ª máxima histórica de 2021. Hoje, dados corporativos e econômicos farão preço.
Por volta das 9h25, o S&P 500 futuro subia 0,37%, para 4.568,60 pontos. A Nasdaq, por sua vez, avançava 0,62%, para 15.695,60 pontos. O VIX, índice do medo, recuava 1,91%. Já o índice DXY, que mede a força do dólar frente a uma cesta de moedas, sobe 0,09%.
O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos no terceiro trimestre será divulgado nesta manhã. Economistas ouvidos pelo Financial Times esperam que a economia tenha expandido 3,2% na base anualizada, em comparação à expansão de 6,7% no segundo trimestre.
O desempenho econômico desacelerou com a chegada da variante Delta no território estanidense, ainda no início do trimestre. A confiança dos consumidores também caiu, sobretudo com a inflação em disparada. Contudo, as vendas no varejo superaram as expectativas em setembro.
O cenário corporativo tem acalmado as preocupações dos investidores em meio à alta da inflação e desequilíbrio nas cadeias de produção. Cerca de 80% de um terço do S&P que já divulgou seus resultados superaram as expectativas do mercado.
A temporada de balanços permaence em ritmo acelerado, com Amazon e Apple preparadas para divulgarem seus números após o encerramento dos negócios.
“O comportamento misto nesta manhã ocorre em função da agenda econômica importante. Hoje teremos a decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE)“, comenta o economista-chefe do BV, Roberto Padovani.
S&P 500 e Bolsas globais
Confira o desempenho das principais bolsas mundiais por volta das 9h35:
- S&P 500 futuro: +0,31%
- Nasdaq futuro: +0,51%
- DAX 30 (Alemanha): -0,18%
- FTSE 100 (Inglaterra): -0,26%
- Euro Stoxx 50: +0,22%
- SSE Composite (Xangai): -1,23% (fechada)
- Nikkei 225 (Japão): -0,96% (fechada)
Os mercados mundiais avaliam os resultados corporativos do terceiro trimestre deste ano em meio à certa desaceleração global. O S&P 500 e as Bolsas ainda digerem o desdobramento das pressões inflacionárias nos Estados Unidos e a retirada de estímulos mundo afora.